"... Ela será a última..."
"...Eu sei..."
"...As pessoas estão começando a perceber. Os tempos são outros agora..."
"...Ela deve ser perfeita então..."
"...Ela vai ser..."
...
"..Você tem que se lembrar..."
"Olhos azuis."
Ela não podia sentir a luz do sol em sua
bochecha, o que era estranho. Seu quarto tinha uma grande janela e ela adorava acordar com o sol ou o som dos pássaros no início da manhã. Ela abriu os olhos lentamente e bocejou. Ela não estava em seu quarto. Ela estava em outro lugar. As paredes eram feitas de azulejos brancos. A
única mobília no quarto era uma cama e uma mesa com um pequeno abajur em cima. Mas isso não era o que mais a
preocupava. Não havia janelas."Janelas..." Ela sussurrou. Ela não se
lembrava de ter medo de espaços fechados antes, mas agora ela estava. Ela olhou ao redor e notou uma câmera no canto esquerdo da sala. Ela olhou para baixo, notando que suas roupas haviam sido substituídas por um feio vestido branco de
hospital. Seus lábios começaram a tremer, e suas mãos estavam suadas. Sua respiração estava ficando mais pesada. Ela se levantou
da cama. Seu corpo inteiro doía, como uma dor desconfortável. Ela correu uma mão jogou seu cabelo, e suspirou. Ela sentiu uma picada no pulso e olhou para ele. O número '020' foi tatuado. Ainda estava vermelho e
fresco. Ela olhou para a câmera e se aproximou dela."Olá? Alguém aí? Por que estou aqui?" Ela perguntou. Ela olhou por cima da porta e tentou girar a maçaneta da porta. Não estava trancado. Ela olhou da esquerda para a direita, procurando por alguém nos corredores. Ela estava descalça e podia sentir os azulejos frios embaixo dela. Ela engoliu a saliva e deu alguns passos á frente. Ela podia ouvir algum barulho vindo da porta por todo o caminho. O corredor era sinistro e todo branco. Parecia um hospital,
mas pior. Ela caminhou e alcançou as duas portas. Ela se levantou até a ponta dos pés e olhou para dentro. Ela podia ver crianças brincando com brinquedos diferentes. Todas estavam com os cabelos penteados e usando o mesmo vestido que ela. Ela tocou
seu cabelo novamente. Ainda era longo. Ela era a única que ainda tinha cabelo, Ela notou que alguém estava olhando para ela. Um loiro alto, que tinha um pequeno sorriso. Ela se levantou imediatamente. Oh
não. Ela olhou da esquerda para a direita novamente, para ver se mais alguém a tinha visto. As portas então se abriram na frente dela. A loira alta estava lá."Olá. Entre." Ele disse com uma voz suave. Ela piscou algumas vezes processando o que estava acontecendo. Ela deu alguns passos para dentro da sala, olhando para as crianças. Eles estavam espalhados pela sala,
talvez quinze deles. Ele fechou a porta atrás dela."Você finalmente decidiu se juntar a nós. Alguém é meio dorminhoco." Ele deu alguns passos mais perto sorriu. Ele era alto, muito mais alto que ela. Seis pés dois, mínimo. Ela sabia que não era baixa. Ele estava vestindo apenas branco. Ele tinha cabelos loiros bem arrumados. Olhos azuis brilhantes e ombros largos.
"O-onde estou?" Ela perguntou.
"Eu acho que você ainda não está acordado, hein?"
"Desculpe, eu não entendo. Eu estou- eu ainda estou em Washington? Por que eu tenho uma tatuagem?" Os olhos do loiro se arregalam.
"Você está em casa como sempre esteve." Ele disse com segurança. E quase como se ele estivesse tentando dizer a ela para ficar quieta.
"Não, definitivamente não estou em casa. Onde estou?" Ela disse. O loiro fez um pequeno movimento com a cabeça,
avisando-a uma segunda vez. Ela franziu a testa, prestes a fazer mais perguntas, mas ficou quieta."Vai ficar tudo bem", disse ele com um
sorriso."Bom dia crianças." Um homem disse,
entrando. Todas as crianças alinhadas em duas filas, uma de frente para a outra. O loiro alto se afastou, parando ao lado da porta."Bom dia papai." Todos eles disseram.
"Como estamos nos sentindo hoje?" Ele perguntou com um sorriso.
"Bom papai." Todos eles responderam.
"Você deve ter notado que você tem uma nova irmã. O nome dela é Twenty, eu espero que cada um de vocês seja gentil com ela. Todos, cumprimentem o número Vinte."
"Olá irmã." Todos disseram em uníssono. Ela estremeceu. Todo esse ambiente era assustador.
"Número Doze, você seria tão gentil abriria a porta?"
"Sim Papai." Ele respondeu.
"Por favor siga-me." Ele disse. Ela olhou para o loiro.
Ele murmurou "vá" e ela seguiu as
crianças. Ela foi a última a sair, e antes que ela o fizesse, ele agarrou seu braço. Ela olhou para cima, para encontrar seus olhos. Olhos azuis brilhantes.
"Vai ficar tudo bem, basta seguir o que ele diz." Ele sussurrou e ela assentiu. Ele era estranhamente reconfortante. Ela caminhou atrás das crianças, observando cuidadosamente seus arredores. O que esta... casa? Ela nem se lembrava de "casa".Mas, onde ela estava?Oii! Só lembrando que isso é uma tradução.
Os créditos é da thelonelygirl22 a autora (o) da história original.
*Só avisando que quando uma história ou qualquer coisa que seja traduzida do inglês para o português, pode ocorrer erros de pronomes! O "ele" pode ser trocado por "ela" e vice-versa, pode ocorrer com os substantivos também, quanto feminino ou masculino*
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Peter Ballard /001/X Reader 020
Fanfiction*aviso de obscenidade* Uma garota que acordou no laboratório de Hawkins. Ela não tem memória de seu passado. Ela tem habilidades estranhas, mas ela não sabe por quê. 001 a observa de longe, há um tempo. Ela só não se lembra ainda. Ela não tem nome...