Miss lua (Completa)

Conto de fadas

Anteriormente…

—Naru! —Balbuciava soluçando e chorando muito, ele vai morrer e é tudo culpa minha! —Dizia Hinata triste e se culpando.

—Tenha calma minha Lua! Já liguei para o melhor hospital da cidade para atendê-lo, terá os melhores médicos à disposição dele, tua irmã foi com ele e Kono.

Sasuke entra com Sakura que estava nervosa pela nova amiga, uma mulher boa que parece não encontrar a paz.

Hinata mesmo sendo vítima da inveja alheia trazia consigo uma síndrome de culpa enorme, por mais que seu marido dissesse que ela salvou a vida dele a muitos anos quando "vendeu" sua inocência em troca da vida dele e o bem estar de sua irmã, e você minha vida, ainda assim com a dureza da vida das ruas e das calçadas, da prostituição, permaneceu com seu ar angelical, sua pureza de vida, sua doçura e princípios, coisa que dinheiro nenhum pode comprar. Consolava o loiro agarrado a ela, e foi exatamente essa "pureza" de ver o melhor da vida simples que o conquistou.

Mas nada parecia fazer efeitos sobre ela, choro compulsivo, a culpa, a dor tomava conta de seu ser, derrubando seu pequeno corpo…

Hiashi teve uma parada cardiorespiratória, que fora provocada por uma descarga grande de adrenalina, uma emoção muito forte, foi aplicado os primeiros socorros nele mantendo os braços esticados e usando o peso do corpo para fazer compressões rápidas e fortes sobre o peito, foi Iniciada compressões com a frequência de 100 por minuto seja, 5 compressões a cada 3 segundos.

Quando a ambulância chegou, os paramédicos o colocaram na maca e entraram no veículo médico e encaminharam para o Hospital Senju onde era esperado.

Hiashi seguia internado e os médicos tentando salvá-lo, como poderia isso acontecer Justo hoje?  Hanabi ainda sem entender estava ao lado do pai e de um Konohamaru totalmente hipnotizado pela beleza exótica da garota desde que pôs os seus benditos pés na mansão do seu amigo Uzumaki.

Mesmo preocupada com seu pai Hanabi não era como Hinata na idade dela, era astuta, observadora, cheia de lábia, percebeu os olhos famintos do playboy sobre ela, mas sabia bem quem era ele, conhecido das revistas de fofoca por ser um bom vivant, um mulherengo incorrigível.

A pequena Hyuuga precisava se concentrar na saúde de seu pai primeiro, depois cuidaria dessa don Juan de quinta.

Após algumas horas de estresse, Hinata também havia sido levada para o hospital, Naruto nunca havia visto ela assim, triste e depressiva, tudo isso só fez ama la ainda mais, por ver o quão boa sua lua é, prova que não se enganou quanto ao caráter dela.

As duas penetras além de estapiadas por Samuy, saíram amedrontadas e ameaçadas verbalmente por um Uzumaki furioso, kiba temia por seu emprego e por perder o fato de ao menos poder ver a mulher que arrebatou seu coração.

Sim! Ele se satisfaria em ao menos poder sentir seu cheiro ou ver seus lindos olhos. Maldito sortudo esse Uzumaki, atirou no escuro e acertou o alvo, e que alvo!

Hinata acordou horas depois, tinha sido dopada para que pudesse ficar calma e não ter um ataque de pânico, as notícias do patriarca eram um pouco melhores, estava fora de risco e tudo corria bem, era só esperar ele acordar.

—Amor! Com que cara eu vou olhar para o meu paizinho agora? —Eu sujei o sobrenome da família.

—Eu quase o matei! —Disse Hinata com os olhos marejados e tristes.

—Não carregue um fardo que não é seu, você salvou a vida dele por anos, está salvando agora novamente, pois se ele teve todo tratamento necessário foi graças ao teu sacrifício. Eu te amo ainda mais por isso, não me envergonho de nada, nem por um minuto sequer.

—Mas eu o envergonhei, sujei a memória de minha santa mãezinha, —Que Deus a tenha em bom lugar!

—Pense que foi o destino minha vida! Se não estivesse lá, jamais iríamos nos conhecer.

—Você é a única coisa boa disso tudo meu amor e jamais vou me arrepender de ter sido sua, mesmo que não me amasse como te amo, já teria válido a pena.

No dia seguinte, no início da noite, o patriarca já estava bem, e totalmente fora de perigo, Hinata perguntou se ela poderia conversar com ele sem risco, falou que eram problemas de família, médico falou que ele ficaria sob monitoramento, qualquer alteração era só chamá-los.

Hinata respirou fundo, tomou fôlego, uma boa dose de coragem e o apoio incondicional de seu marido e entraram porta a dentro para por tudo em pratos limpos.

Quando entrou, Hanabi saiu da cadeira ao lado de Hiashi dando lugar a sua irmã mais velha, que tremia muito e era incapaz de olha lo nos olhos perolados.

—Pai eu…

—Fale Hinata, por que fez isso? Chorou

—Esse corpo velho não merecia tal sacrifício, sabe que prefira a morte a vê-la humilhada minha filha.

Naruto então entendeu de onde vinha tanta honra e gentileza, sua esposa era como seu pai, eles são capazes de dar a própria vida por amor ao outro.

—Eu já suspeitava, —disse Hanabi, eu havia visto perucas e roupas curtas e você não gosta daquilo tipo de vestimenta, junta os hábitos da maluca da sua amiga e pronto…

—Pai! A mana nos salvou da fome e da morte, por causa dela eu pude ter boa educação, boas escolas e eu sou grata mana! Acho que Deus recompensou tanto sofrimento com um homem que te ama e pode dar a você e meus futuros sobrinhos uma vida tranquila. Então pai, o senhor agradecer com um obrigado e não falar de perdão.

—Mana! Você pra sempre será a minha heroína sem capa e sem super força, mas tem um coração cheio de amor.

...

Konohamaru passou toda a semana com Hanabi, virou frequentador assíduo da mansão uzumaki.

Depois de mais ou menos tres semana estavam de volta a mansão, onde o casamento seria apenas comemorado com um almoço com suas amigas, os amigos de seu esposo, seu pai, sua irmã e o konohamaru que não largava mais o osso.

—É acho que alguém foi fisgado, disse Ino rindo escandalosamente como nos velhos tempos deixando o rapazote ruborizado.

—Não pense que porque sou um velho doente que me impede de castrá lo se desrespeitar minha filha.—Murmurou Hiashi.

—Na minha casa ainda prevalecem as regras à moda antiga, pedir ao pai, namorar para casar, apesar dos pesares e de toda modernidade de vocês.

O Sarutobi se encolheu todo, mas não se arrepende da escolha, estava realmente apaixonado por Hanabi como nunca esteve por qualquer outra garota na vida, —Baixinha invocada!

—Eu ouvi tá! Não sou surda querido.

Naruto ria olhando a mesa farta, a casa cheia, a alegria daquele instante o fez lembrar de sua mãe e seu pai, onde quer que estejam agora, com certeza estariam felizes por esse momento de felicidade plena.

A vida depois disso foi generosa com o casal, Hinata teve um casal, os gêmeos Kawaki e Boruto, terminou a faculdade, realizou seu sonho de ser uma grande advogada, trabalhando ao lado do marido que se mostrou um ciumento de primeira.

Seis anos depois tiveram uma florzinha linda, a princesa da casa, a menina dos olhos do uzumaki, que se era ciumento, agora era babão e mega coruja.

—Pobre Hina! —Disse Hinata rindo observando os  três, um rei e dois escudeiros cercando o berço da princesa brigando quem seria mais protetor, quem cuidaria melhor dela.

Talvez sua amiga Samuy não estivesse de toda errada e contos de fadas possa realmente acontecer, pois ela tem certeza que saiu da vida de gata borralheira ou de Branca de Neve que foi literalmente salva em um beijo de AMOR!