Fazia exatamente um semana que ele tinha chegado em nossa escola, seu charme encantava todo mundo, todos o queria por perto. E eu bom... só o achava muito lindo. Uma de minhas amigas, começou a conversar com ele, logo, ele já estava quase fazendo parte de nosso grupo, eu ainda não tinha tido o privilegio de conversar com ele, mas, já tinha ideia de que ele era muito legal e meigo, algumas meninas comentavam que a voz dele era suave e calma, e que deixaria qualquer uma de pernas bambas.
Após uma aula, um antigo aluno não gostou de algo que ele tinha falado, não me atentei aos detalhes da briga, mas, logo após a diretora os chamarem até a sala da mesma, ouvi rumores sobre a briga.
--Erick disse que vai matar dele, disse também que vai matar todos dessa escola--Pude ouvir a menina a minha frente falando com outra menina.
Desespero me corrompeu, e não era pela minha vida, e sim pela dele, como alguém como ele poderia morrer tão injustamente?
Após a escola, subi com a minha amiga até a casa dela, durante o caminho, pude ouvir pessoas gritando avisando que Erick estava correndo atrás dele, e ele estava exatamente atrás de mim, consegui ver ele correndo e pegando a bicicleta que estava com o amigo dele, sei que a intenção dele não era correr, só que ao ouvir gritos dizendo para ele correr, ele acabou pedalando mais rápido, e logo, Erick o alcançou, pude ver mesmo de longe, ele quase caindo da bicicleta enquanto Erick o agarrava pelo pescoço, ele tentou sair, mas, não conseguiu. Naquele momento eu já estava em desespero, não sabia o que fazer, Erick já estava o machucando demais. Logo vi a diretora passando, corri até ela, e expliquei o que estava acontecendo, ela logo pediu que eu entrasse em seu carro, acelerou o carro e seguiu até lá. Chegamos lá e ele estava no chão, com Erick encima do mesmo, enquanto uma multidão rodeava o dois, o carro chegou o mais perto dele, e a diretora gritou para que Erick se afastasse dele, Erick saiu de cima dele, ele estava desmaiado, sangue saia pelo seu nariz, corri até ele, meus joelhos se chocaram contra o chão, lagrimas atrapalharam minha visão, minhas mão tremendo não me ajudavam.
--CHAMEM A PORRA DA AMBULÃNCIA, POR FAVOR!--Gritei, quase não conseguindo, chequei seus batimentos, ele estava respirando e isso era tudo o que importava naquele momento.
O barulho das sirenes invadiram meus ouvidos, eu não queria de jeito algum sair de perto dele, mas, me puxaram, tentei fugir, mas, me agarraram com mais força ainda, o vi sendo levado na maca até o automóvel, a enfermeira virou e perguntou quem iria com ele, eu apenas criei forças do além, e me soltei, corri até ela, e falei que seria eu quem o acompanharia, ela assentiu e me puxou para dentro, fechando a porta, assim que me virei, ele estava lá, todo machucado, em sua boca um corte, seus nariz ainda escorria sangue, sem ao menos perceber, minha mão foi ao encontro da sua, e a segurei, como se sentisse que a qualquer momento ele fugiria e nunca mais apareceria. Assim que chegamos no hospital, desci e o vi sendo levado a uma sala que eu desconhecia.
Tempos se passaram e eu o esperava ansiosa, a diretora e os familiares dele estavam aqui, uma mulher com os cabelos castanhos e olhos verdes, veio até mim.
--Com licença, você não quer ir para casa? Eu peço para alguém te avisar quando ele estiver melhor.--Diz ela, não quero ir, não até ele sair daquela sala e o médico me dizer que ele esta bem, irei ficar aqui.
--Não precisa, vou ficar aqui, mas muito obrigado por se preocupar comigo.
Algumas horas depois, uma enfermeira veio até nós e nos informou que ele está bem, e que ele só tinha machucado o rosto, e também que a demora seria por estarem limpando seus ferimentos, ele poderia receber visita, ela informou o quarto e seguimos até lá. Não entrei na sala, sabia que se eu entrasse lá, ele perguntaria o por que de eu estar ali, já que eu não faço parte das amizades dele, o observei pelo lado de fora.
No dia seguinte, fui para a escola, como faço todas as manhãs, queria que ele tivesse vindo para a aula. Ouvi algumas meninas cochichando algo como "ele mereceu, Erick deveria tê-lo matado", como eu queria socar a cara delas, malditas, não sabem o que estão falando.
Minhas amigas me disseram que ele já estava em casa e que também iria ficar durante 3 dias, pra conseguir se recuperar. Elas comentaram de ir visitar ele, depois da aula, mas, eu não fui.
Alguns dias depois, ele voltou para a escola, mas, ele estava totalmente diferente, me olhava frequentemente, e sempre que o olhava de volta, ele sorria e desviava o olhar.
Durante estes dias, eu não estava muito bem, acabei desmaiando no banheiro feminino, sorte que era na hora do recreio. Acordei e percebi que eu estava na sala dos professores, minhas amigas e alguns professores estavam ao meu redor.
--Ei amiga, tudo bem?--Diz uma de minhas amigas.
--Sim, só estou um pouco zonza e com dor de cabeça, mas, acredito eu que logo passa.
Voltei para a aula como se nada tivesse acontecido. Eu ainda recebia seus olhares sobre mim e os sorrisos, mas, eu não sabia como reagir, talvez fosse coisa da minha cabeça, talvez nem fosse para mim.
No recreio do dia seguinte, resolvi que passaria ele na biblioteca, já que o meu lugar favorito sempre foi lá.
Ouvindo alguma música de uma das minhas playlists favoritas, com meu clássico livro na mão. Me sinto fraca, não comi nada antes de vir a escola. Sinto uma mão me cutucar, olho pro lado e o vejo ali, ele.
--Ei, tudo bem? Você parece pálida.--Diz o mesmo me olhando, talvez preocupado? Eu não sei dizer, minha visão embaça, meus olhos pesam. Sinto seus braços grandes e fortes em volta da minha cintura.
--Eu.. estou.. bem..--Digo, tentando não apagar, mas, parece em vão, já que a cada segundo meus olhos pesam mais e mais. Não consigo raciocinar, acabo caindo em seu colo, ele rapidamente me impede de ir de cara com o chão.
--Ei, vamos, vem no meu colo, te levo até a Kiara.--Diz o mesmo, se referindo a minha melhor amiga.
Não consigo pensar, apago no caminho, a ultima coisa que vejo é o rosto do mesmo e seu cheiro invadindo meu nariz.
Acordo e um teto branco, igual ao do meu quarto, aparece em minha visão, do meu lado, ele, sim ele, dormindo com a mão junta a minha, me viro, ficando de frente com o mesmo, ele mexe um pouco e logo abre os olhos, seus olhos cor de mel. Uma de suas mãos pousa na minha bochecha, seus dedos mexem, me fazendo sentir segura e confortável, eu acabo apagando ali, dormindo dessa vez.
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eai galera do barulho ksks
tudo bem?

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Imagines com ele
RomanceBom, aqui vou escrever imagines com ele, no caso, de quem a pessoa q esta lendo, goste.