cap. 1

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"Eu sou tão trouxa de acreditar em você de novo, porque você é tão bosta, tão imbecil e tão escroto?!"
                         - Aira Albuquerque
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  Olhá-lo é um dos meus passatempo favoritos ainda mais quando ele está tão alegre. Eu me sinto feliz e com várias borboletas voando no meu estômago; cada vez que nossos olhos se encontram parece a primeira vez e sempre com um sentimento diferente.

    Tampo meu rosto com livro em demonstração de vergonha já que sinto o meu rosto queimar, dou mais uma vez uma velha bisbilhotada por cima do livro e vejo que seu par de olhos estão em cima de uma garota loira que está a sua frente e eu fico com um pouco de ciúmes, o contínuo o olhando perdida em meus pensamentos.

- Kate, você não precisa ficar assim! - Luiza me repreende fazendo-me olhá-la.

- Estamos atrasadas. - antes de retornar a brigar comigo, caminho até a sala.

      Já se passaram três aulas, pego minhas coisas e vou para a ala B onde fica a paisagem mais linda da escola, sento-me no balanço e pego meu livro, sinto o balanço pegando mais impulso o que faz eu quase morrer e gritar.

- Você quer me matar? - o pergunto fazendo nós dois cair na risada.

- Vi você me olhando hoje mais cedo, ou melhor me comendo com os olhos. - desvio o olhar completamente envergonhada.

- Quem era ela? Quer di... dizer percebi que são bem próximos.

- Vai me falar que está com ciúmes? - ele sorrir. - você sabe que eu te amo! - o olho desapontada por não responder minha pergunta. - Ela é uma amiga minha que estava morando fora a algum tempo.

  Continuamos no balanço conversando por um bom tempo, seu sorriso é contagioso. Ele se aproxima mais de mim e cola nossos lábios em beijo cheio de carinho.

- Tenho uma surpresa para você! - sem falar mais nada e segura minha mão indo em direção dos corredores da escola ao chegar em uma sala ele dá três batidas e logo a porta é aberta por um homem com um buquê de rosas e uma caixinha o entregando. - Kate, você gostaria de namorar comigo? - fico em completo choque, logo percebo que o antes estava só nós Já está cheio de alunos.

-  Sim! sim! sim!

    Conheço Brunno há um ano, e sempre o amei, ele me faz bem. Não é só uma paixão de escola, ele sempre foi tão atencioso comigo o que fez eu me sentir segura ao seu lado.

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3 anos depois

- Você está bem? - Luiza pergunta me ajudando a levantar.

   Passo a mão na boca após sentir um gosto horrível de ferro, ando com dificuldades até na frente do espelho percebendo que tem um corte grande na minha boca e testa, chorando  pego a caixinha de primeiro socorro e começo a limpar.

- Me dê! - Ela pega da minha mão. - fala-me como isso aconteceu.

- Não foi nada, Luiza. - suspiro em dor.

- Kate, até quando você vai permitir que o Brunno faça isso com você? - ela segura meu queixo me obrigando a olhá-la. - passou da hora de por um ponto final nisso.

- Não foi culpa dele, eu que o deixei chateado. - o que era verdade, ela já havia me falado que não gosta de me ver vestindo roupas muito justas e curtas ou maquiagem pois eu ficava vulgar.

- Kate, você está se escutando? - ela leva a mão na cabeça. - nenhum motivo é motivo de um homem espancar uma mulher, desde quando isso vem acontecendo?

- Não  á muito tempo.- desvio o olha.

- A quanto tempo? - ela insiste nessa pergunta.

- De ele me bater há 2 meses e meio.

- Bater? - ela sorrir em desprezo fazendo eu baixar a cabeça e me encolher. - ele está te espancando, quando isso tudo começo?

- A pouco tempo depois de estarmos morando juntos! - a porta se abre mostrando Brunno logo em seguida.

- Saia Luiza! - percebo que ele ainda está com muita raiva e me encolho na cadeira.

- Quem você acha que é?

- Eu mandei você sair, a-go-ra.- ele fala a última palavra pousadamente e chegando cada vez mais perto dela.

- O que vai fazer? Me bater?- fecho meus olhos com medo do que possa acontecer agora. - Experimente!

   O vejo pega-la pelas mãos e levá-la para fora do quarto e trancando a porta logo em seguida. Ele se aproxima de mim, puxando-me pelo os cabelos e me joga na cama subindo em seguida encima de mim.

- Você achou mesmo que iria escapar de mim tão fácil? - desferiu um tapa no meu rosto fazendo lágrimas sair do meu rosto. - Você acha que vai sair como uma puta e eu vou ficar de braços cruzados enquanto todos te comem com o olhar. - ele fala cada vez mais alto e seu tapas ficam cada vez mais forte fazendo eu ficar aérea. - sua vagabunda! - Ele enche sua mão com meu cabelo e me leva de encontro dele. - agora vou te mostrar o homem que eu sou. - sinto minha roupa se rasgar e apago em seguida.

  Acordo e não consigo me mexer, sinto uma enorme cólica, lágrimas escorrem do meu rosto ao longo dos flashbak, olho ao redor da cama e vejo pigos de sangue.

    Levanto indo até o banheiro, e encho a banheira em seguida adentro a mesma. Pego dois comprimidos de calmamente e engulo os mesmo ficando sonolenta.

    Escuto batidas na porta e acorda assustada, saio de dentro da banheira e chego mais perto da porta do quarto.

- Sou eu minha pequena. - sinto um alívio ao perceber que é a dona Clara.

    Abro a porta e a vejo ficando sem reação, ela anda até onde eu estou e segura meu rosto contorço em dor.

- Foi o seu Brunno novamente? - me lança um olhar de piedade e percebendo que não quero tocar nesse assunto a mesma continua. - Vamos esconder essas manchas para você comer.

      Estou no jardim único lugar onde sinto-me segura de tudo e todos. Escuto passos vindo até me o que me faz olhar rapidamente, levanto em completo medo ao perceber que era o Brunno.

- Como amanheceu a minha linda rosa? - depositou um beijo em meus lábios. - trouxe algo que sei que vai mar. - vejo uma sacola em suas mãos e retiro vendo o presente embrulhado. - isso é para você usar a noite, vamos ter um jantar de negócio. E antes que eu me esqueça eu já deixei separado a sua roupa.

  Após o almoço passo a tarde na biblioteca, organizando alguns livros que estavam fora do seus lugares e lendo. Lembro-me quando pensei que tinha achado o meu príncipe encantado.

- Kate querida! Está na hora de se arrumar.

- nossa! Como o tempo passou rápido- Levanto-me em sobressalto. - obrigado, por me lembrar! - deposito um beijo em sua bochecha.

- Por nada, querida!

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A noiva da mafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora