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Izuna foi acordado de seu sono com suaves toques em seu ombro. Ainda de olhos fechados, sua inicial vontade era ignorar e voltar a dormir. Mas as duas possíveis opções lhe trouxeram à consciência rapidamente.

Ou seu namorado estava lhe acordando - o que seria um comportamento unusual da parte dele, visto que Tobirama não era de acordar no meio da noite -. Ou, estava sendo perturbado por um ser maligno.

Paranóico, Izuna abriu um dos olhos e ficou aliviado ao ver os belos olhos vermelhos de seu namorado. Tobirama agarrava a manga de sua camiseta com uma das mãos, enquanto lhe encarava com um semblante calmo.

– Hmm... Oi, Tobii. – Após um longo bocejo, Izuna cobriu seus ombros com o cobertor novamente. Estava tão frio. – O que houve? Ainda está tarde... ou cedo, dependendo da hora.

Tobirama se aproximou um pouco mais de Izuna, ainda segurando o tecido de sua roupa para manter contato. Estava hesitante.

Não era seu costume acordar Izuna durante a madrugada, mas aquele era um assunto de extrema urgência!

– Izuna, eu quero chocolate com marshmallow. – Pediu em um tom suave.

Confuso, Izuna esfregou os olhos para espantar o sono e encarou o namorado mais uma vez. Seu semblante estava sério, não parecia estar brincando.

– Como assim, Tobii? Agora? – Bocejou novamente, afundando o rosto no travesseiro macio.

Tobirama estava agindo de forma estranha. Não era de seu costume pedir as coisas; quando queria algo, ele mesmo ia lá e fazia.

O que Izuna às vezes achava ruim, pois gostava de mimar o namorado e não tinha muitas chances para isso.

– Sim. Eu quero duas barras de chocolate, um meio amargo e um ao leite, com o marshmallow derretido no meio deles.

Agora desperto, Izuna encarou Tobirama com um olhar incrédulo.

– Quê!?

– Por favor. – Ele insistiu, fazendo um leve carinho em seu ombro.

Ainda sem entender, Izuna pegou seu celular na cabeceira da cama e olhou as horas. Três e quarenta e oito da manhã!

– Não temos marshmallow em casa, e as lojas ainda não abriram... – Colocou o celular debaixo do travesseiro e fechou os olhos novamente. – Espera até amanhecer...

Tobirama bufou quando viu que Izuna iria dormir novamente. Aquilo não podia esperar!

– Tem que ser agora, Izuna. Eu não posso esperar... – Teimou, balançando os ombros do moreno e o fazendo abrir os olhos novamente.

Apesar da fraca iluminação que entrava pela janela, Izuna conseguia ver com clareza a expressão irritada no rosto do outro.

– E por que não? – Perguntou confuso, se afundando ainda mais no travesseiro.

Tobirama ficou alguns segundos em silêncio, seus olhos encaravam o lençol da cama como se este fosse algo interessante.

– Porque eu estou grávido, não posso esperar. Eu quero agora.

Izuna tomou um susto tão grande que por pouco não caiu da cama. Havia escutado direito?

– COMO ASSIM!?

Tobirama tapou os ouvidos.

– Não grita.

– Desculpa... Mas como assim!? – Perguntou sussurrando.

– Você sabe como se faz um bebê...

– Claro que eu sei! Mas desde quando!?

Totalmente desperto, Izuna observou Tobirama olhar para os lados de forma hesitante.

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