O que há de errado Sr. Potter?

Capítulo 1

"Sr. Malfoy, bem-vindo à Ordem da Fênix," disse Harry Potter para o loiro na 'celebração' pela vinda do Comensal da Morte para o lado deles. Na verdade, era mais um agrupamento de
indivíduos em Grimmauld Place.

"Obrigado, Sr. Potter," Lucius apertou a mão do jovem. Ele estava prestes a tentar conversar com ele quando ficou chocado e em silêncio pelos olhos frios e vagos do jovem. Lembrou-se das
vezes em que vira aqueles olhos verdes notáveis ​​antes, brilhando de raiva, presunção e até mesmo um toque de respeito relutante. Agora eram simplesmente janelas vazias para um homem sem alma.

Apesar de anos de auto -treinamento, Lucius estremeceu quando os olhos vazios olharam para os seus, então se viraram. Enquanto ele esfregava os braços por causa do frio repentino, ele notou os outros ocupantes da sala abrindo caminho para o jovem. Não foi feito por respeito, Lucius sentiu que foi feito por medo.

"Agora, você entende o que eu quis dizer sobre ele," Draco disse para seu pai voltando para o seu lado, não desejando olhar nos olhos vazios de sua última esperança. O jovem Malfoy havia dito em muitas cartas ao pai que o jovem herói havia mudado, a chama se fora, o homem caminhava com a morte como companheira diária. Lucius simplesmente achava que seu filho tinha um talento único para o dramático. Agora ele achava que Draco tinha todo o direito de ser.

Ele observou enquanto o homem atravessava a sala, para olhar pela janela com os olhos vazios. Era verdade que a vida fora excepcionalmente cruel com Harry Potter; a perda de ambos os pais, ser criado por trouxas, seu colega de escola sendo morto à sua frente, a morte de seu padrinho, e agora evidentemente a perda de seus amigos. Pois exatamente como Draco havia descrito, os dois companheiros mais próximos de Potter ficaram a uma distância segura do jovem como se o vazio fosse contagioso.

Dumbledore se esgueirou para o lado de Lucius. "Vejo que você notou nosso pequeno problema." O velho disse com um suspiro triste.

Lucius olhouincrédulo para o homem. "Pequeno? Ele desistiu, apenas espera a morte. Eu vi esse olhar em um número incontável de vítimas do Lorde das Trevas. Ninguém tentou falar com ele?"

"Ele não vai ouvir nenhum deles porque todos mentiram para ele," Severus zombou ao lado dos dois homens agora. "Eu avisei a todos para não mimá-lo e este é o resultado. Ele prefere morrer do que lidar com mais uma pessoa que mente para ele."

Lucius beliscou a ponta do nariz para evitar a dor de cabeça. Isso foi demais. No mês passado ele sofreu a traição de sua esposa. Na semana passada ela foi assassinada, sem dúvida a Marca da Morte ainda pairava sobre a Mansão. Em desespero, Lucius e Draco procuraram Dumbledore para proteção. Mas se o todo-poderoso salvador do Mundo Mágico desejava morrer, por que ele se deu o trabalho? Lucius olhou para o jovem que se virou e saiu da sala, sem se despedir de
ninguém enquanto se afastava. Um véu de tensão se ergueu da sala.

Draco agarrou o braço de seu pai e eles caminharam para um canto da sala para que pudessem conversar em particular. "Pai vamos deixar o país," Draco sussurrou seu medo evidente para seu pai.

"Se servir a um propósito, eu concordaria, no entanto, o Lorde das Trevas nos encontraria onde quer que fôssemos. Não temos outra escolha."

"Mas você o viu pai, estamos no time perdedor!" Draco sibilou com medo crescente.

"Draco, somos Sonserinos. Deve haver alguma maneira de devolver a ele sua faísca. Ele mostrou algum interesse romântico por alguém?" Lucius perguntou esperançoso. Afinal, Harry Potter tinha dezoito anos. Certamente ele estava cheio de necessidade e desejo sexual?

"Não, eu pensei que ele gostasse um pouco de Oliver Wood, mas foi isso, depois daquela desastrosa linha de encontros com garotas, ele provavelmente só se envolve com os homens agora." Draco parecia enojado. Lucius lutou contra um sorriso para seu filho irremediavelmente heterossexual.