O que há de errado Sr. Potter?

Capítulo 12

Lucius mal tinha fechado a entrada do quarto deles quando pegou Harry em seus braços. Harry gemeu baixinho, quando Lucius o colocou na cama. Harry se mexeu embaixo dele para mostrar sua ânsia e Lucius estava quase fora de si de desejo. Com um mero pensamento, Lucius despiu os dois. Lucius começou a mordiscar primeiro o pescoço de Harry, depois os ombros e depois os mamilos. Suas mãos largas, fortes e graciosas cobriram cada centímetro da pele sensível de Harry, saboreando cada suspiro e gemido.

Abaixando-se ainda mais, ele começou a lamber, beliscar e chupar a parte interna das coxas de Harry. Uma mão vagou para a abertura bem enrugada entre as bochechas de Harry.

"Ah sim, Lucius, por favor," Harry suspirou. Ele abriu as pernas querendo sentir seu amante preenchê-lo.

Com outro sussurro, Lucius preparou os dois e virou Harry antes de deslizar rapidamente para casa. "Sinta-me, tudo de mim," Lucius respirou no ouvido de Harry antes de puxá-lo para cima. Harry gritou, agradecido por Lucius ter levantado os feitiços silenciadores enquanto eles entravam na sala. Lucius encheu Harry completamente, com uma mão segurando a ereção orgulhosa de Harry enquanto a outra vagava sobre seu peito.

Harry sentiu seu rosto corar com o calor enquanto Lucius deslizava lentamente para dentro e para fora dele. Rolando o pescoço para trás e virando um pouco, ele descobriu que era  capaz de beijar Lucius. As sensações rapidamente dominaram os dois e gritando sua liberação eles caíram de volta na cama, em um emaranhado de pernas e braços. Lucius sussurrou o feitiço de limpeza antes de puxar Harry em seus braços. Como Lucius esperava entre o trabalho mágico, a cena emocional com o jovem Sr. Weasley e a atividade sexual, Harry logo adormeceu em seus braços.

Lucius aproveitou para estudar o jovem, que logo enfrentaria seu destino. Com um aperto no peito, Lucius sentiu um lampejo de medo de perder Harry para o Lorde das Trevas. Amanhã
ele intensificaria o treinamento, então logo chegaria a hora. Ele não desistiria de seu Harry sem lutar, com o pensamento ele inconscientemente apertava seu abraço em seu jovem amante. Harry sorriu sussurrando "Lucius", em seu sono enquanto a Marca Malfoy se movia mais uma vez.

O loiro traçou a marca com os dedos. Se se movesse mais uma vez, pararia para nunca mais se mover. Foi bom que Draco se reconciliou com a presença de Harry em sua vida. Com alguma sorte, Gringotes os enviaria as joias da família antes que eles enfrentassem Voldemort. Talvez houvesse tempo para fazer de Harry seu antes de partirem em sua missão.

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Ron engoliu em seco e entrou na cozinha para encontrar Hermione que estava limpando. Isso nunca era um bom sinal. Ela só limpava quando estava realmente chateada. George viu uma vez e sugeriu que ela fizesse isso para ter uma desculpa para quebrar as coisas ruidosamente.

"Hermione?" Ron perguntou timidamente se preparando para se abaixar caso um prato viesse
voando em sua direção. Foi um movimento nascido de anos lidando com o temperamento de sua mãe.

"O que é Ronald? Você não vê que estou ocupada?" Ron estremeceu ao usar seu nome completo. Torcendo as mãos, ele tentou reunir sua coragem grifinória.

Ele tentou pensar em todas as maneiras que ele poderia convidar Hermione para sair, mas o que saiu em vez disso foi "Você quer se casar comigo?"

Com um grito ensurdecedor, Hermione deixou cair o prato em sua mão e se virou. "SIM!!!!!"

Ela correu até Rony, pulou, envolvendo seus braços e pernas ao redor dele até que eles caíram com um baque no chão da cozinha.

Draco correu para o quarto depois de ouvir o grito. Afinal, se Weasley estava sendo morto por Granger, ele ODIARIA perder isso. Ele abriu a porta e viu os dois no chão rolando presos
pelos lábios. Com um visível estremecimento ele fechou a porta. Colocando uma mão sobre o estômago, ele esperava evitar um enjoo. Virando-se ao som da magia, Draco viu Snape emergir do fogo. "Onde está Lucius?"

"Eles estão no quarto deles," Draco respondeu sucintamente. Snape assentiu, percebendo que Harry e Lucius estavam juntos na cama – de novo. Ele atravessou a sala e voltou novamente, sua capa estalando quando ele girou sobre o calcanhar da bota. Draco reconheceu isso como um sinal de algo importante a ser observado. "Por que?"

Nunca um para preâmbulos Snape olhou para Draco penetrando-o agudamente com seu olhar de corvo. "A boa notícia é que o Lorde das Trevas já está me pedindo para produzir poções de cura. A má notícia é que o lobo está no castelo procurando por Potter, ele irá emboscá-lo durante a noite."

"Remus Lupin?" Draco perguntou surpreso. Ele sorriu interiormente. Havia algo especial sobre o homem, talvez fosse como alguém poderia ter dignidade e ainda ser um lobisomem.

"Sim, ele. Bem, diga ao seu pai e ao Potter quando eles virem respirar," Snape sorriu e então desapareceu de volta nas chamas.

Draco o observou ir e se perguntou como Remus Lupin lidaria com o relacionamento entre os dois amantes. Afinal, Lucius não era apenas seu contemporâneo, mas eles nunca se importaram um com o outro. Por outro lado, Remus Lupin foi o último dos Marotos, amigo íntimo do falecido pai de Harry, James. De muitas maneiras, Remus era um pai substituto, se não padrinho de Harry. Draco começou a andar de um lado para o outro, de um jeito muito parecido com o que seu próprio padrinho tinha feito momentos atrás.

A náusea em seu estômago voltou quando ele chegou à conclusão de que teria que recrutar a ajuda de Granger e Weasley. Eles podiam falar com Remus Lupin como ele falava com seu pai. Ele poderia tentar falar com Remus, mas seria tão inútil quanto ter Granger e Weasley conversando com Lucius. Então o único obstáculo seria manter Harry fora do caminho antes que ele ficasse indevidamente chateado e sua magia vazasse.