A Minha Juventude

4 2 1
                                    

Nos localizávamos em Alfheim, o reino das fadas, por sermos atacados pelo Aesir, tive que fugir e nem pude dar pelo menos um único adeus. Peguei o barco do meu pai silenciosamente, para que ele não me percebesse, assim, consegui fugir, ou talvez esse "deus" tivesse deixado eu ir embora. Depois de remar por horas, parei numa caverna bem escura, decidi parar lá para me abrigar, se não poderia morrer de frio. Ao ver que tinha alguém na caverna, me escondi, saindo do barco em silêncio. Era um homem alto, segurando um tipo de martelo enorme no seu braço direito. Depois de um tempo ele se virou para olhar aonde eu exatamente estava e disse: – Apareça, garoto, sei que está aí. Eu fiquei apavorado, perguntei para mim mesmo como ele havia descoberto. O homem parecia poderoso, o martelo dele soltava faíscas de trovões azuis. – Não vou te machucar, criança, sente-se e coma, ele disse. Eu saí de baixo das pedras e me levantei. Quando eu sentei do lado dele era parecia mais alto ainda, fiquei bastante desconfiado sobre ele. – Garoto, o que houve com você? Está todo machucado, parece cansado. Realmente estava morto de tanto cansaço, pois remei por muitas horas. Sobre os meus machucados eu o expliquei sobre: – A minha casa foi atacada por um Deus Aesir, sem motivo algum, foi rápido demais, não sabia o que fazer. Ele assassinou meus pais, porém, consegui fugir de lá de barco, chegando até aqui. – Você é sortudo, criança. Não te conheço, mas irei cuidar de você, vou te ensinar a lutar e sobreviver. Qual seu nome, garoto? Perguntou. Minha desconfiança estava passando, ele parecia ter boas intenções. Assim, eu respondi: –Eu aceito, aliás, eu me chamo Loki. – É um prazer. Me chamo Thor. Eu fiquei surpreso e também bravo, pois ele parecia gentil, mas pelo nome, é um Aesir!! – Você é um Aesir?!! Droga. Pergunto, com seriedade. Ele respondeu: – Sou, porém sou diferente dos outros, abandonei minha família para seguir o meu próprio caminho, todos eram arrogantes e egoístas. – Sei disso, minha mãe contou inúmeras histórias sobre vocês antes de um de vocês nos atacarem. Disse. – Talvez tenha sido Baldur, ele é um homem perigoso, caso queira buscar vingança e matá-lo, desista, ele é muito poderoso, além de ser imortal. Então respondi: – Mesmo Baldur sendo imortal, encontrarei um jeito de derrotá-lo, buscarei poder e alianças para acabar com sua honra e arrogância. – Bom garoto, já que insiste, irei ajudar você. Porém tome muito cuidado. Você vê essa cicatriz no meu olho? Foi o mesmo que fez isso. Tivemos uma briga interna, nós dois ficamos feridos, porém alguém encapuzado nos impediu, separando nossa luta, nos jogando de um lado diferente do outro. Ele tirou o tapa olho e me mostrou a ferida. – Nossa, vocês parecem ser muito fortes, por enquanto é bom ter você ao meu lado. Desde pequeno, explorava com Thor, eu não tinha nenhuma escolha caso quisesse seguir meu prório rumo, pois era pequeno e sem poder algum para minha própria defesa, na época só tinha oito anos. Certo dia, Thor me levou para caçar com o mesmo, ele havia um arco e flecha que tinha há bastante tempo, parecia velho e quebrado. Ele disse: – Essa será sua primeira arma, te ensinarei como usá-la. Concordei e assim saímos á caça. Naquela época, mamãe me levava para caçar com ela, fazendo com que aprendesse o básico sobre caçar animais. Estávamos em busca de um cervo, começamos a andar pela floresta, até que achamos pegadas: – São pegadas de javali, não de cervos, disse. Então ele respondeu: – Correto, garoto, vejo que sua mãe lhe ensinou bem. Vamos seguir em frente. Caminhando por um tempo, vimos um cervo, no qual estava parado ao lado de uma árvore. Assim que o vimos, Thor disse: Seja cauteloso, criança. Quando ele terminou, mirei na barriga do cervo e lancei a flecha, fazendo com que ele caisse. Terminamos o serviço e voltamos para casa, sonolentos e cansados de tanto andarem na floresta. Já estava escurecendo, pórem, antes de dormimos, Thor disse: – Bom trabalho garoto, vejo progesso. Te vejo amanhã. Depois que eu agradeci, dormimos. Desde então, fui aprendendo coisas novas com Thor, histórias de deuses, como caçar, lutar, e até sobreviver. Durante nossas explorações, encontramos um corvo falante perto de um lugar chamado de lago dos nove, em Midgard. – Olá, velho amigo!!! disse Thor, alegre ao vê-lo. Eu rapidamente disse: Você conhece esse corvo? – Sim, ele se chama Stynin. – Há quanto tempo não nos vemos, thor, é um prazer. Estava aterrorizado, nunca havia visto um corvo falar antes. Depois da conversa deles, Thor perguntou ao corvo se quisesse juntar á nós, e me ajudar na minha jornada. Stynin aceitou e sobrevoou a área, chegando até meu ombro esquerdo. Podemos nos conhecer bastante, tenho ele ao meu lado desde pequeno, ele pode me ensinar a língua dos deuses, locais secretos com tesouros, e outros. Assim então, comecei a aprimorar minhas habilidades com o arco e flecha, sendo a primeira etapa do treinamento que Thor estava criando para mim.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 04, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

A Vingança de LokiOnde histórias criam vida. Descubra agora