[Em andamento] Jeon Jungkook, um humilde talentoso e aspirante a músico, vive à mercê de uma família cruel e invejosa, que o impede de seguir seus sonhos.
Do outro lado da cidade, no centro de Seul, encontra-se a estrela do pop Park Jimin, um cantor...
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O movimento do dedo naquele único botão se tornava chato e repetitivo, nada na televisão era interessante o suficiente para fazer Jimin deixar em apenas um canal. A menos que o seu rosto aparecesse de relance em alguma propaganda de marca famosa, o que era obrigação sua parar para analisar e verificar se estava perfeito.
Mas é Park Jimin, ele sempre está perfeito.
Entediado, largou o controle sobre o sofá e suspirou frustrado. Pegou o smartphone de última geração e abriu no chat recente, vendo que nenhuma de suas mensagens foram respondidas.
Resmungou alto, deitando a cabeça no encosto do sofá. Fechou os olhos com força e se permitiu ser tomado pela preocupação.
São duas da tarde e Jungkook ainda não respondeu suas mensagens.
É claro que aquilo mexeria com Jimin, afinal, é Jeon Jungkook, o garoto por quem está tendo as famosas borboletas no estômago, é óbvio que ele estaria preocupado!
Olhou uma última vez para o chat vendo que a última mensagem era uma sua, onde dizia: " melhor você ir descansar, ggukie, preciso de você bem para amanhã."
E só. Ele visualizou e não respondeu. Jimin supos que ele deveria ter ido dormir, mas no dia seguinte não mandou mensagem de bom dia como nos outros dias, o que lhe deixou um tanto chateado, já estava acostumado com a troca comunicativa de mensagens por textos.
Tudo bem, talvez ele só estivesse ocupado. Apenas por esse pensamento, Jimin decidiu esvaziar sua mente. Levantou do sofá e subiu as escadas do luxuoso apartamento, entrou em seu quarto, trancou a porta e pegou seu violão.
A vista da janela de seu quarto não era uma das melhores, os inúmeros prédios tampavam toda a visão da natureza, mas ainda assim, podia-se ver o quão bonito o céu daquele começo de tarde estava.
Puxou um pequeno estofado para perto da janela e sentou-se com o violão sobre as pernas, começando a tocar uma das canções que ele mesmo compôs e que nunca teve oportunidade de tocar para o público.
Aqueles eram os novos pensamentos de Park: quando poderia mostrar suas letras ao mundo sem se preocupar se aquilo combinaria ou não consigo?
Quando poderia ser ele mesmo, sem todo aqueles selos estampados em sua face mascarada? Quando poderia se sentir livre para amar quem quiser, sem o medo de ser julgado? Oh, aquela música combinava com o que estava sentindo.
"Somos todos iguais com gostos diferentes, em busca do mesmo amor"
Queria Jimin poder cantar aquela frase em alto e bom som para quem pudesse ouvir, mas esse desejo parecia cada vez mais longe de se tornar real.
