Afeto - DouAka -

afeto

Olá antes de começar gostaria de avisar que a fanfic é sobre um desabafo meu e como eu tenho insegurança em desabafos, pq não usar personagens pra representar?

Cw: Desabafo, violência,spoiler mangá e depressão

( Cw significa Aviso sobre o conteúdo, basicamente sobre oque eu mais posto. )

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Já era de manhã, uma manhã ensolarada aonde os raios solares passavam pela janela do quarto de um jovem garoto que queria apenas esfriar sua cabeça.
Akaza nunca foi de sair de manhã mas dessa vez ele precisava, pois não gostaria de deixar seu falecido pai decepcionado com o mesmo.
Fazia um mês que ele estava nesse ritmo, Akaza não soube lidar com o luto então o mesmo não conseguia fazer nada além de chorar e desgastar sua raiva nas pessoas,principalmente em um jovem.
Akaza estava andando até a padaria e decide comprar uma pequena fatia de bolo para viagem e para sua "sorte" o mesmo esquece que o atendente da padaria era a última pessoa que ele gostaria de ver hoje.
Enquanto isso, Douma acenava alegremente para Akaza.

— Akaaazaaaa!! Bom dia!! — Sorria.

— Bom dia porra, fala baixo. — Falava enquanto apontava para o bolo da vitrine — Eu gostaria de uma fatia desse bolo.

— Qual é a palavrinha mágicaaaaa??? — Fazia biquinho enquanto fazia uma brincadeira com Akaza.

— Por favor... Agora me dá caralho. — Falava enquanto lançava um olhar mortal.

— Aff credo como você é chato! — Dizia enquanto cortava uma fatia e entregava pro Akaza. — Akaza você pode esperar um pouco?? Eu vou ir com você!

— Mas você tem que trabalhar. — Dizia pedindo que o mesmo não fosse com ele.

— Hoje é domingo a padaria fecha mais cedo!! — Dizia enquanto guardava o avental.

— Tá então...Pera, JÁ SÃO 11:30?!? —

— *risada* você dormiu demais hoje ein! — Dizia indo até o Akaza — Vamos? —

Ambos saíram da padaria, Akaza ia comendo seu bolo enquanto ainda estava pensando no horário, enquanto isso Douma falava mais que a própria fofoqueira do bairro, Akaza estava se segurando para não meter um soco na cara do mesmo.

— Aí a Daki e a Nakime-- Ei Akaza, tá me ouvindo? — Vácuo. — Akazaaaaaaa!!!! —

Douma sem querer mete a mão na cara do Akaza fazendo derrubar um pedaço do seu bolo.

— SEU IDIOTA MEU BOLO!! DÁ PRA VOCÊ CALAR SUA BOCA?!? — Dizia lançando um olhar mortal.

— Eu sinto mui-- —

— NÃO VOCÊ NÃO SENTE!! CALA BOCA DOUMA, SENTIMENTOS É ALGO QUE VOCÊ NÃO SENTE OU SABE. —

— ... —

O clima entre ambos ficava mais pesado a cada minuto ou até mesmo segundos que passava, Akaza percebendo sobre oque falou esquecendo totalmente o esforço que Douma estava fazendo.

— Desculpa atrapalhar você Akaza, toma e bom dia. — Dizia enquanto entregava uma nota de 20 reais para Akaza enquanto ia embora.

— Não... E-Espera Douma! —

Akaza ficou parado enquanto via Douma sumindo lentamente do seu campo de visão, o mesmo apenas caminhou para a sua casa, dessa vez, sozinho.
Akaza terminava de comer seu bolo e encarava a nota de 20 reais que avia recebido, quando menos esperava ele sentia algo molhado no seu rosto.
Ele lentamente passava o braço para secar o mar que passava pela sua pele branca enquanto avia milhões de pensamentos aonde ele pensava que era o culpado de tudo.
Com isso, o mesmo teve uma ideia, que tal ligar para Douma pedindo desculpas? Será que o mesmo aceitaria? E se não aceitasse, oque seria do mesmo sem o Douma? Eram muitas perguntas e poucas respostas e o único jeito de descobrir era ligando para aquele número específico.
Akaza pegava seu telefone enquanto discava o número, e quando menos esperava.
Douma atendeu.

— Opa e aí Akaza? Você tá melhor? — Perguntava com um tom preocupado.

— A-Ah, eu tô bem sim! Não precisa se preocupar comigo er.. V-Você! Você tá bem? — Estava tão nervoso que nem palavras conseguiam sair direito de sua boca.

— Ah estou bem melhor sabendo que você está bem,Akaza! Mas aconteceu alguma coisa? —

— Ah nada não, eu só queria pedir desculpas por hoje de mais cedo... — Dizia enquanto seu tom de voz mudava para uma mais "manhosa",digamos.

— Ah tudo bem! Eu não ligo calma! —

— Mentiroso... — Falava tão murmurando para si mesmo.

— Disse alguma coisa Akaza? —

— Não, err Douma... Eu gostaria de pedir um favor... — Falava enquanto seu tom de voz aumentava.

— Ah diga! Oque gostaria Akaza? — Falava tão alegremente que Akaza deve pena de falar.

— Bem eu... Tô me sentindo meio sozinho esses dias e aí eu pensei que, como você tá de folga hoje... —

— Você quer que eu vá para aii?? Na sua casa??? Owww que fofo!! Akaza tá carente!! — Falava enquanto ria.

— Você vem ou não? — Dizia perdendo a paciência e a esperança de encontrar pelo menos um pouco de conforto.

— Desculpe madame! Já já estou na sua casa. Obrigado pelo convite até daqui a pouco!! — Dizia já se arrumando para sair.

— Ah tchau, pera madame? — Antes mesmo que conseguisse terminar a tal frase, Douma tinha desligado antes.

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O tempo se passou, Douma já avia chegado na casa e passou o resto do dia lá, até mesmo ajudou a arrumar aquela casa e decidiram que Douma ia dormir lá mesmo.
Akaza estava deitado no colchão junto com Douma, aviam terminado de assistir um filme e decidiram dormir depois de um logo dia.

— Douma... — Chamava o mesmo com uma voz sonolenta.

— Diga diga! — Mesmo depois de tudo que fizeram, Douma parecia ainda elétrico.

— Obrigado por... Ficar comigo hoje. — Dizia fechando os olhos enquanto se aconchegava no peitoral do mesmo.

— Hehe boa noite! — Dizia fazendo um leve cafuné na cabeça do Akaza enquanto fechava os olhos lentamente.