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Pov Narrador.

Ele era o sol e a lua,.

Era a terra e o mar,.

Não era vento, mas balançava seu cabelo,.

Ele era eu, e era tu,.

Ele era tudo, e era nada,.

Ele era a morte.

Louis Tomlinson era a morte.

A morte de Harry Styles.

24 de janeiro de 1973, estava ventando muito nos Estados Unidos.

Mulheres velhas com casacos grossos e chapéus extravagantes caminhavam pelas ruas.

Homens rabugentos que se interessam pelas próprias netas de 8 anos caminhavam com seus ternos sobre medida e sapatos engraxados.

Adolescentes idiotas usavam roupas bonitas e chamativas de frio.

Garotas tolas e desesperadas por um namorado usavam decotes grandes e boa parte das pernas de fora.

Elas pareciam não se incomodar com o frio desde que voltassem para casa com um bostinha herdeiro de alguma empresa fuleira por aí.

- Será que elas não sentem frio? Eu estaria morrendo de frio se fosse elas. - Um Harry bem agasalhado com seu casaco e luvas comenta para um Louis ao seu lado.

- Elas obviamente não se importam com isso. Elas precisam estar bonitas, fazer oque. O padrão dói. - Louis fala calmamente enquanto caminha ao lado de Harry com seu cetro de cobra.

- A beleza doi. - Harry retrucou com Louis, observando sua reação.
- O ditado é: A beleza dói.

- Não, Harry querido, a beleza não dói. Beleza é natural. Querer se encaixar em um padrão que não lhe pertence dói.-

Fazia uma semana que Harry e Louis estavam se encontrando.
As vezes na cafeteria, as vezes no centro, como hoje, e na maioria das vezes na floresta.

Haviam várias pessoas diferentes no centro.

Vidas tão diferentes, porém tão iguais.
Tão mesquinhas e sem graça.
Todos sobre rotina.

Aos homens; acordar, tomar o café que sua esposa preparou, se arrumar e colocar o terno sob medida que sua esposa passou, ir trabalhar, puxar o saco do seu chefe, almoçar, voltar para casa e bater na sua esposa por que ela fez bife e não frango para o jantar.

As mulheres; acordar cedo, fazer o café de seu marido, passar a roupa dele, acordar as crianças, leva-las a escola, arrumar a casa, buscar as crianças, fazer comida e esperar seu marido chegar.

Muitos daqueles homens fúteis e trogloditas tinhas filhos.

A maioria menina, isso era certo.

Haviam muitas prostitutas no Brooklyn, tudo culpa de uma má criação.

Por isso eu digo, papais, deem atenção às suas filhas, se não, elas iram procurar isso em outras pessoas.

Ou então, não as de atenção.
Eu não ligo.

- No que está pensando anjo? - Louis arrancou Harry das profundezas de seus devaneios.

- Nada, não é nada. - Louis obviamente acreditou, mas preferiu não ligar para isso.

- O que você quer fazer agora? Podemos ir ao parque, ou tomar sorvete, ou comer cachorro quente, eu conheço um ótimo lugar que vende cachorro quente e... - Harry falava sem parar, sem pausa para respirar, uma palavra atropelando a outra.

Sweet Hell  L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora