capítulo único

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              narrador





O dia estava normal até agora. Mikey havia acabado de realizar uma reunião, e com isso, o sol estava se pondo.
O capitão e seu vice da primeira divisão já estavam de saída, e como sempre, iriam comer um yakisoba juntos, já havia virado rotina, além de tudo.

— Baji-san, eu vi que abriu uma nova loja de comida aqui perto! Dizem que o sabor é bem diferente de tudo que já provaram, quer ir provar?! — o Matsuno diz ao lado de seu capitão dando a sugestão.

— Claro Fuyu, já que você disse ser perto, se for bom, a gente pode começar a ir por lá depois das reuniões.

Ao continuar do tempo os garotos iam conversando sobre assuntos sem importância, apenas aproveitavam o tempo um com o outro.

Depois de andar uns três quarteirões eles chegam na loja. Não era tão grande mas também não era pequena, estava bom para um local novo que havia acabado de abrir.

— Aqui! Vem Baji! Vem Baji! — o loiro chama por seu capitão tão animado quanto uma criança ganhando um presente novo.

Ao entrarem na loja viram poucas mesas ocupadas, o locais ainda era novo, então era difícil ter muita gente de qualquer forma.
Ao se encaminharem a uma mesa perto da janela - a qual cobria uma grande parte do restaurante -, onde dava para ver a rua, não demorou muito para aparecer uma atendente ali.

— Olá, primeira vez de vocês aqui? — ela pergunta.

— Sim, poderia nos dar o cardápio por favor? — Baji se pronunciou.

A moça afirma e entrega um cardápio para cada um dos dois.

— Baji-san! Olha o número 4 do cardápio! É parecido com nosso yakisoba peyang! — Chifuyu mostra para o moreno.

— Hm.. — o maior olha e abre um sorriso com seus caninos à mostra — ok! Pode ser esse mesmo!

— Então os senhores vão querer o número 4? — a atendente pergunta para confirmar, e como resposta Baji fala que sim. — Vão querer algo a mais? Algo para beber?

— Não, só isso mesmo. — Chifuyu responde com um sorriso meigo.

— Então ok, não irá demorar muito. — Ela diz e vai em direção ao que parecia a cozinha do restaurante.

— Aqui é um pouco estranho, não achou? — o moreno pergunta ao seu amigo.

— Também achei, mas não deve ser nada, desde que a comida chegue eu tô tranquilo. — Chifuyu responde despreocupado.

Como resposta, Baji apenas murmura.

Mas de fato Baji estava correto, o restaurante passava um clima estranho, não exatamente a aparência do local onde estavam sentados, mas algo presente naquela cozinha de fato não dava um bom ar ao lugar.
Chifuyu estava de fato sentindo aquilo, e estava atento, mas ainda sim preferia pensar que seria apenas alguma coisa de sua cabeça.

Enquanto Chifuyu olhava pela área de fora do restaurante vendo o que acontecia, o que era igual a nada pois naquela tarde de domingo todos só queriam saber de ficar na própria casa; Baji ficava mais atento ao lugar que estavam, não conseguia afastar seus pensamentos sobre o estranho clima dali.

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