See U Again ;;; Justin Bieber

5.8

{ eu desejo }
Justin Drew Bieber

Abro os olhos e olho para o meu lado, esperando que tudo aquilo que eu tenho vivido neste último ano, não tivesse passado de um pesadelo, esperando encontrar Madison Elle Walker a meu lado.

Mas isso não aconteceu.

Suspirei frustrado. Eu realmente não consigo perceber o porquê de todas as pessoas que eu amo partirem. Primeiro os meus avós, depois a minha mãe, a Madison e por fim Austin.

Apesar de não demonstrar, eu tenho sentimentos e eu tenho passado o último ano a sofrer constantemente.

A esta hora, a Madison deve de estar a dar de comer ao nosso filho. Ela deve estar-lhe a dar todo o amor que consegue. E eu estou aqui. Eu sou só mais um inútil que deixou que a mulher da sua vida lhe escapasse.

Mesmo quando o céu estava caindo, mesmo quando a terra se estava a desmoronar em redor dos meus pés. Mesmo quando tentamos dizer adeus, ela conseguiu cortar a tensão como uma faca que perfurava o meu peito.

Ela era simplesmente a única que me conseguiu fazer feliz. Mesmo que tenha sido por poucos meses.

Foi a Madison que me conseguiu mudar. Quer eu goste quer não, tenho de admitir e, eu nunca senti tantas saudades de uma pessoa como sinto dela.

Mudei-me para a Austrália à mais ou menos meio ano. Foi na altura em que o Austin morreu.

Montei um novo império, mas nada voltou a ser como era dantes.

Eu já não sou o Justin frio e arrogante. Eu sou o Justin Drew Bieber, verdadeiro. Eu já não preciso de me esconder atrás de uma máscara porque quem me rodeia conhece o meu verdadeiro eu.

Agora, moro apenas com Ryan.

O Chris e o Chaz decidiram voltar para o Canadá. Eles pediram-me para ir com eles, mas eu recusei. Mas talvez agora eu me arrependa um pouco.

Austrália não é a minha casa. Estados Unidos também não. O único sítio em que eu realmente me sinto em casa é no Canadá. E agora, a proposta de ir para lá está a ser pensada com cuidado.

Já pensei em acabar com esta merda dos negócios. Acabar as inimizades. Tentar ser um rapaz de vinte e um anos normal.

Desde o dia em que descobri o que tinha feito com Madison que fiquei incompleto. Uma parte de mim partiu com ela e com o nosso pequeno bebê.

Custa dizer todas estas palavras. Na verdade, eu sou um monstro que apostou a namorada num jogo de pôquer. Eu sou imaturo, não haja sombra de dúvidas. Por mais que não goste de admitir é verdade, infelizmente.

Penso constantemente em como as pessoas se apaixonam de maneiras tão misteriosas. Talvez tenha sido apenas pelo toque de mão que eu me tenha apaixonado por ela.

Não quero pensar que os nossos momentos passem agora apenas por memórias da adolescência. Eu gostava de ouvi-la dizer novamente que me ama, pois eu sonho eu agarrá-la novamente e sussurrar ao seu ouvido que também a amo.

Não quero sequer pensar que eu sou só mais um rejeitado do amor. Eu mereço mais que isto, tenho a certeza.

Eu lembro de cada noite que passei com ela. Ela parecia um pequeno anjinho a dormir.

Mas a vida pode ser tão difícil de ser vivida, quanto estamos presos dentro de uma 'caixa'.

A verdade é que nós não acabamos até dissermos que acabou. Nós não iremos desaparecer nunca, pois o sol sempre nascerá. Eu sei disso porque o amanhã nunca morre.

Mas ela está tão fora do meu alcance. E eu estou a achar esta jornada tão difícil, só porque ela me faz sentir como quando eu ainda tinha dezoito.

Eu magoei-a. Não mereço o seu perdão, mas eu vou tentar. Tentar arduamente até conseguir tê-la nos meus braços novamente.

A verdade é que onde quer que ela esteja, eu estarei sempre a pensar nela. Todas as noites apetece-me sair desta casa e ir à procura dela, só para lhe conseguir dizer que sempre será ela a mulher da minha vida.

Queria puder acordar com amnésia
E esquecer as pequenas coisas estúpidas,
Como a sensação de adormecer do seu lado
E as memórias das quais eu nunca conseguirei escapar
Pois eu não estou nem um pouco bem.