Carolinne Parks
Eu sempre admirei as mãos masculinas.
Eu não sabia o porquê exatamente, mas observá-las sempre me deixava excitada. Talvez fosse a forma como as veias se ressaltavam no torso, ou talvez os dedos compridos, que sempre me traziam pensamentos impuros... E, no caso dele, os anéis pretos no indicador e no mindinho me deixavam louca.
Especialmente quando estavam explorando o meu corpo...
Arfei baixo, sentindo suas palmas ásperas juntamente com o metal frio de seus anéis envolverem meus seios, apertando-os firmemente. Minha cabeça rodou e eu me contorci debaixo de seu corpo quente e musculoso, encontrando seu olhar.
Suas írises castanhas se prenderam nas minhas e ele sorriu, presunçoso, antes de descer seus lábios até meu pescoço, mordiscando minha pele, fazendo todos os meus pelos se arrepiarem.
— O que eu faço com você, loirinha? — sua voz rouca sibilou no pé do meu ouvido, me fazendo mover meu quadril contra o seu. Senti seus dedos rodearem meu mamilo rígido contra a malha fina da minha camisola, me provocando.
— Caleb... — ofeguei, me sentindo arder, e apertei minhas coxas umas na outra, tentando aliviar a excitação no meio delas. Sua respiração quente contra a minha orelha causava tremores pelo meu corpo.
Apertei o lençol da cama abaixo de mim e engoli em seco quando senti seus beijos trilharem o caminho até meu queixo, se espalhando pelo meu maxilar, próximo demais dos meus lábios. O rosto de Jones paira sobre o meu, seus lábios roçando os meus levemente enquanto sua mão que maltratava meu mamilo começa a descer pela minha barriga. Me remexi debaixo do seu corpo atlético, ansiosa por seus dedos me tocando lá...
— Abre as pernas pra mim, Parks — ele pediu em um tom preguiçoso e autoritário que me fez arfar, obedecendo-o. Fitei suas írises castanhas enquanto sentia seus dedos tocarem minha calcinha molhada, puxando-a para o lado. Seus lábios carnudos se curvaram em um sorriso torto e eu soube o que ele queria fazer comigo...
Mas, antes que eu pudesse descobrir, sua imagem foi substituída pelo teto branco do meu quarto ao mesmo tempo em que o som alto do meu despertador me fez sobressair no colchão, acordando assustada.
Com a respiração pesada e o corpo em um estado de formigamento quente, eu me revirei na cama, esticando meus dedos até a cômoda e desligando o alarme. Bufei, piscando sob minha visão sonolenta para o meu quarto vazio e me sentei no colchão, esfregando meu rosto, frustrada, sentindo suor impregnado na minha testa.
Ele havia invadido meus sonhos outra vez...
Umedeci minha boca, chacoalhando a cabeça, tentando me livrar dos pensamentos e deixei a cama, caminhando até o banheiro. Puxei a camisola por cima dos meus ombros, jogando-a para o cesto de roupas e espiei meu reflexo no espelho. Os cabelos bagunçados, as bochechas coradas, o corpo brilhando em gotículas de suor e os mamilos rígidos e arrebitados.
Me peguei voltando até o sonho... A sensação dos seus dedos fazendo movimentos circulares sobre meus seios... O peso de seu corpo quente sobre o meu...
— Querida, já se levantou? — A voz da minha mãe me gritando no andar debaixo me fez pular, voltando ao presente.
— Sim, já estou indo! — exclamei, me apressando para dentro do chuveiro. Deixei a água fria atingir minhas costas nuas, escorrendo pelas minhas pernas, lavando minha excitação matinal.
Era a terceira vez, nesta semana, em que eu havia sonhado com Caleb Jones. Ele sempre estava presente nas minhas fantasias noturnas. Algumas vezes como coadjuvante e outras como o personagem principal e, na maioria delas, estamos recriando algumas cenas das comédias românticas que assisto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Odeio Não Te Odiar - TRILOGIA ENEMIES TO LOVERS (DEGUSTAÇÃO)
Romance🚨COMPLETO NA AMAZON E NO K.U EM E-BOOK🚨 Sinopse: Carolinne Parks e Caleb Jones trocam farpas e faíscas há quatro anos. Ele a odeia e faz questão de atormentá-la a cada chance que tem. Ela finge o odiar e o provoca com comentários sarcásticos enqu...