Distopia - SUPERCORP

Capítulo XII

Lena Kieran Luthor Walsh Zor-El | Point of View

Dormi sentada na cadeira do quarto dos meus gêmeos, Pat e os lobos também. Acordei com minha irmã entrando no quarto, ela estava com os olhos vermelhos e eu levantei de vez.

- Precisamos ir agora. – Morgana falou. - Ela não vai resistir mais uma sessão de tortura.

- Então vamos e Morgana. – ela me olhou séria. – Acabe com a existência daquele mago.

- Farei isso. – minha irmã disse. – Vou te esperar lá embaixo.

- Morgana? – chamei e ela parou.

Peguei uma caixa e entreguei a ela.

- Sua armadura. – falei. – Ela vai se fundir a sua magia.

- Obrigada Lee. – ela disse e me deu um beijo na testa.

Minha irmã saiu e eu mandei uma mensagem pra Nia e pros tenentes, Barry e Laurel que vão proteger meus filhos.

- Pat? Filho? – chamei e ele acordou assustado. – Calma meu amor.

- Tá na hora? – ele perguntou.

- Sim, vou resgatar sua mãe. – falei. – Lembra do plano da tia Morgana.

- Sim, caso algo aconteça eu levo meus irmãos pra lá. – Pat disse. – Eu prometo mama cuidar deles.

- Eu prometo trazer sua mãe de volta. – falei e dei um beijo nele.

Nia chegou e eu sai, fui para meu quarto e coloquei uma roupa bem colada no corpo, calcei uma bota e trancei meu cabelo como a Kara faz, fiz a mesma pintura nos olhos que minha esposa faz, só que a tinta que usei era preta. Ativei minha armadura e ela era branca com detalhes dourados, a capa era presa de lado e foi quando eu me vi no espelho, parecia uma rainha ancestral pronta pra destruir meus inimigos, coloquei minha coroa e fui até o templo dos deuses.

Fiz uma prece aos deuses e entreguei uma oferenda de frutas, leite e mel, sai de lá e fui para o templo das fadas, fiz a mesma oferenda e pedi para que meus poderes estivessem no máximo e que se eu caísse que elas aceitem meus três filhos no reino delas.

- Imaginei que você estava aqui. – olhei pra trás e vi Morgana com sua armadura negra com detalhes dourados, ela estava com uma oferenda nas mãos. 

Minha irmã se ajoelhou e fez sua prece e pedidos, quando se levantou seu rosto tinha uma pintura branca igual a minha, éramos opostos, literalmente.

- Vamos buscar a loirinha. – ela disse.

Levantamos e fomos pra arena, minha irmã me deu uma terrina com um tipo de caldo e eu bebi tudo, senti meu corpo esfriar e depois esquentar, meus poderes estavam no máximo.

Entrei na arena e todos os meus guerreiros estavam lá, John ia participar da batalha e eu assenti quando ele fez uma reverencia. 

- Eu vou transportar todos vocês pras suas posições. – falei. – Esperem eu e a Morgana atacarmos para que ataquem. – Eles assentiram. – Kal-El conto com você e sua equipe para curar os ogros.

- Nós faremos isso minha rainha. – ele disse. 

- Oliver, não faremos prisioneiros. – falei firme. – Mas não mate ninguém que não tenha te atacado.

- Sim minha rainha. – ele disse.

- Alexandra, o mesmo serve para o seu povo. – falei. – Vamos minimizar as mortes dos inocentes.

- Sim, Rainha Lena. – ela respondeu.

Estalei o dedo e todos estavam com suas novas armaduras no punho, incluindo o povo livre.