IMAGINES - EDDIE MUNSON

ARE YOU MINE

• conteúdo explícito •

Você estava acostumada a passar a maior parte do seu tempo livre assistindo seu namorado, Eddie, dedilhando sua guitarra sem pensar.

Eddie estava sentado do outro lado do quarto dele, encostado na parede como se estivesse tentando se transformar nos pôsteres de rock que estavam colados nas paredes.

Seu olhar e atenção estavam totalmente em seu próprio mundo enquanto seus dedos ecoavam uma melodia das cordas dedilhadas. Suas pernas se abriram enquanto ele se sentava, tomando seu lábio inferior entre os dentes.
Mesmo com uma arma apontada para sua cabeça, o macho cantarolou uma melodia de uma música que você não sabia nomear.

Você poderia dizer que seu relacionamento é bem simples em comparação com a maioria dos adolescentes da sua idade, ambos no último ano do ensino médio (Eddie é um super veterano, mas você não fala muito sobre isso). Vocês dois estavam namorando desde que ouviram sussurros do “Clube do Inferno” ao redor da escola. 

Passando por sua fase rebelde, você decidiu morder a bala e abandonar o estudo bíblico para atividades que ampliam seus horizontes de hobbies mais recentes. Querendo fazer coisas fora da aprovação constante e severa de seus pais.

Você ainda pode se lembrar dos rostos de seus amigos vendo você se sentar em um assento aberto na mesa do almoço do menino. Algo sobre o seu velho e perfeito eu intrometendo-se em suas conversas sobre a próxima campanha de D&D fez Eddie instantaneamente engasgar com o leite.

Demorou muito para assediar Eddie durante os períodos de passagem e reviravoltas de língua afiada para ganhar a confiança de todos os membros do Hellfire Club.

Você até fez algum estudo pessoal com uma lista de campanhas mais antigas que Eddie tinha rabiscado em um caderno durante as horas que seus pais tinham estabelecido para sua hora de dormir, sem saber que você estava debaixo dos lençóis com uma lanterna aprendendo como o jogo funcionava. Era justo dizer que você foi recebido no clube de braços abertos após a quantidade de dedicação que colocou em querer aproveitar o jogo da mesma maneira que eles.

Não muito tempo depois de ganhar o respeito de Eddie ao longo do caminho, só levou todo o seu primeiro ano para tornar o mais óbvio possível que você tinha uma queda pelo babaca de cabelos compridos que parecia sempre gostar de discutir com você.

Seus pais, por outro lado, não gostavam muito da aparência dele. No momento em que eles descobriram que você estava namorando em primeiro lugar, eles tiveram que proibir você de sair, muito menos jogar o chamado jogo de adoração ao diabo.

Sua mãe lhe dá um sermão toda vez que vê vestígios dele em você. A maneira como você chega em casa agitado, agarrado aos seus livros escolares; os olhares cautelosos que você dava quando ela passava quando você estava ao telefone, sussurrando como você falaria com ele na escola;  seu olhar corado e atordoado só de pensar em beija-lo. Sua mãe gruda em você toda vez que ela o pega naquele transe irremediavelmente romântico, sua voz severa tentando colocar sentido em sua cabeça dura.

“Então você acha que está crescido, hein? Que você pode simplesmente sair por aí e fazer o que quiser e agir como um idiota como se não morasse sob o meu teto?”

As palavras de sua mãe estalam como uma borracha esticada, banda contra sua pele. Sua mãe tem um jeito com as palavras que faz com que tudo o que ela diz fique pior do que os valentões. Diria a você.