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Lena Luthor, uma mulher de negócios de 29 anos, extremamente rica e cheia de segredos, vive uma vida misteriosa, especialmente quando se trata de suas filhas, Lori e Luna.
Kara Danvers, de 26 anos, está em busca de emprego e acaba encontrando...
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Pov narrador:
Já na manhã seguinte, Kara havia acordado antes de todos e seguido para cozinha, onde deu de testa com a Sra. Luthor, o que a fez tomar um leve susto.
— Eu não mordo. — respondeu a matriarca, já sem seu semblante frio da outra noite - Pode se sentar se quiser! Onde está Luna? —perguntou, parecendo arrependida
— Ela ainda não acordou, são 5 da manhã. —respondeu em um tom leve mas ao mesmo tempo carregado, ela definitivamente não tinha medo de perder o emprego. Assim que percebeu que poderia ter sido grossa, tratou de se desculpar - Desculpe Sra. Luthor, não quis ser grossa.
— Está tudo bem.
Kara sentou-se à mesa, ainda um pouco apreensiva com a presença de Lena, mas decidida a aproveitar a oportunidade para entender melhor a mulher que parecia tão distante e, ao mesmo tempo, tão ferida. A luz suave da manhã entrava pela janela, iluminando o ambiente com um tom acolhedor que contrastava com a tensão do dia anterior.
— Eu... — começou Lena, hesitando ao olhar para Kara. — Eu gostaria de me desculpar pela minha atitude ontem. Não deveria ter gritado com Luna. As coisas têm sido difíceis e, às vezes, eu perco o controle.
Kara observou a sinceridade nos olhos de Lena e sentiu um impulso de empatia. Era evidente que ela carregava um peso muito maior do que aparentava.
— Todos enfrentamos momentos difíceis, Sra. Luthor. Mas, se precisar de alguém para conversar, estou aqui — disse Kara, tentando abrir um espaço para um diálogo mais profundo.
Lena suspirou, parecendo aliviada por alguém finalmente a ouvir, mas ao mesmo tempo, com medo de ser julgada.
— Eu... não sei se posso. Às vezes, sinto que estou presa em um ciclo sem fim. Sinto que decepciono minhas filhas todos os dias.
Kara assentiu, compreendendo que a dor de Lena vinha de um lugar de amor e frustração.
— Talvez, se você se permitisse ser mais vulnerável com elas, pudesse encontrar um caminho diferente. Elas só querem seu amor e apoio.
Lena olhou para Kara, um brilho de esperança em seus olhos.
— Você realmente acha que isso funcionaria? Que eu poderia ser uma mãe diferente?
— Com certeza — respondeu Kara. — Mas você precisa dar o primeiro passo. O amor é um processo, e é normal ter dificuldades. O importante é a disposição de mudar.
A conversa foi interrompida por um movimento na escada; Luna apareceu, com os cabelos bagunçados e os olhos ainda sonolentos. Ao ver a mãe e Kara conversando, imediatamente um sorriso iluminou seu rosto.
— Bom dia! — exclamou a menina, correndo para o colo de Lena.
Kara observou a cena com um leve sorriso; era um pequeno passo, mas um passo importante. Lena envolveu Luna em um abraço apertado, e Kara sentiu que talvez houvesse esperança para aquela família.
