Lord 👑 - Obikaka, Obkk Week Day 1

Campo. 🏞️🍀

OBKK WEEK DAY 1 - REALEZA

Certo dia, em uma floresta verde e encanada donde as grandes e fortes árvores cantavam em conjunto com os pássaros e animais terrestres, um garoto corria pelo grande bosque. Seus pés estavam descalços, era gostosa a sensação de pisar na grama morna pela quentura dos raios de Sol. O garoto usava uma veste real da mesma cor do porcelanato de sua pele. Era elegante. Ele carregava uma cesta de piquenique de palha feita à mão por ele próprio.

O branco da peça combinava perfeitamente com a palidez de sua pele e cabelo. O descalço rodopiava entre as árvores e arbustos de frutas. Os diversos animais aparentavam cantar para o menino de aparência pura como o céu azul claro que assim pairava. Escondendo-se entre os fios de algodão havia uma coroa dourada. Ela tinha a aparência de ser feita de folhas, era bela e haviam cristais na ponta das correntes finas que eram ligadas as extremidades da jóia. Era uma linda coroa para um lindo príncipe.

O puro em questão era um príncipe de um dos reinos mágicos escondidos adentro das grandes florestas escondidas dos humanos. Seu nome era Kakashi Hatake, príncipe do reino da terra. Como o próprio nome já dizia -se explorasse o dicionário- , era um reino pacífico donde todos eram iguais. O príncipe só parou de perfazer quando chegou a um certo local da floresta: uma encruzilhada. Haviam sete caminhos diferentes que o levariam para sete locais diferentes. Em cada um destes caminhos haviam uma placa gravada o local em que chegaria caso seguisse o caminho. Kakashi optou por ir pelo caminho do sudoeste, o caminho dava até um grande campo verde com algumas estruturas rochosas brancas; um antigo campo de treinamento grego, digasse.

Os pés nus se chocavam contra o chão de terra fofa e se entrenhavam entre o gramado meio alto repleto de flores coloridas sendo a maioria delas rosa e lilás. Não demorou para chegar ao campo tão vasto quanto o vácuo. Os pés dançaram em harmonia com o local donde estava, era belo e sereno, refletia o príncipe. Não muito afastado da entrada tinha uma pilastra branca destroçada. Era bonita, a pilastra era rodeada de vinhas verdes com algumas fortes flores que ali nasceram.

O campo cheirava a grama lavrada recentemente. Era aconchegante. Se aproximou do pilar quebrado, ele era alto e os pedaços caídos ao chão pelo tempo ou quiçá batalhas formava, ou dava a aparência, de uma mesa e cadeiras. Deixou a cesta sobre o pilar maior que tinha a forma de mesa, abriu um dos lados da palha moldada e catou um livro grosso do interior da mesma. O objeto era pesado e aparentava ser demasiado velho.

A capa era de couro vermelho desbotado quase marrom. Os cachos do cabelo dançaram em conjunto de seu corpo quando fora para o chão deitar-se na grama. Se aconchegou no verde e abriu o livro velho, esse tinha um cheiro engraçado e difícil de se esquecer. Era uma boa leitura, um clássico conto de história antigas de seu povo.

A narrativa se passava dentro de um grande castelo feito de pedras escuras e encantadas. O reino do lado escuro da Lua. Era um belo reino onde a escuridão predominava a luz. O conto era uma narrativa personagem, ou seja, a personagem principal, a protagonista era a narradora. Seu nome era Mikoto, a princesa do lado escuro da Lua. Ela tinha longos e lindos cabelos escuros que brilhavam mais que dezenas de estrelas. Ela era uma mulher forte, inteligente e destemida. Não precisava de príncipe algum para a salvar. Ela mesma podia se salvar.

Kakashi admirava esse conto mais do que tudo. Era de longe seu favorito. Afinal a dama da fonte era alguém a quem ele queria ser: forte para se cuidar e cuidar de seu povo. Entre linhas e mais linhas, páginas e mais páginas, capítulos após capítulos Kakashi finalmente se distraiu de sua leitura após ouvir o embanhar de uma espada.

Fechou seu preciso e amado livro, o pondo sobre um dos bancos -por assim dizer- e fora ver o que e quem causava aquele barulho. Podia ouvir facilmente a lâmina rasgar o vento de tão rápida e cortante. Caminhou com os pés descalços até a fonte do barulho. Ele tinha de trás de um dos templos de batalha destruidos e tomados pelas vinhas e musgo.