Capítulo 5 (Louis)

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Oioi gente, voltei!!

Atualização finalmente, depois de reescrever e escrever, pensar e repensar mil vezes pra qual caminho eu ia seguir a fic.

Espero que gostem!!!

Não se esqueçam de curti e comentar!!!

Isso motiva demais a continuar a escrevendo.

Desculpa por qualquer erro gramatical, e me corrijam por favor, para que a fic seja mais legal de ler.

Quero deixar claro que a história de hoje é mais pra vocês conhecerem quem é o Louis, e o que ele passou até chegar no que ele é hoje.

Enfim, sem mais delongas, fiquem com capítulo de hoje.

                                            ~♡~

P.o.v: Louis

  Há muito tempo atrás quando decide finalmente ser independente, eu não imaginava os desafios em que a vida iria ter me colocado. Há muito tempo atrás, mais especificamente, há 7 anos, eu não cogitava a ideia de que algum dia eu conseguiria fugir no meio da madrugada, com a minha mãe que derramava lágrimas silenciosas, pois não queria para o seu primogênito ômega, a mesma vida que a sua.

  Johannah Tomlinson, a ômega que tinha como a sua única fonte de felicidade os filhos, sendo eles, eu e minha irmã, Charlotte Tomlinson. Minha mãe era tratada como lixo mas mesmo assim fazia de tudo para meu pai não fizesse nada de mal conosco.

  Quando atingi maior idade, há 4 anos atrás, a primeira coisa que fiz foi esperar que todos em casa dormissem, deixar em cima do travesseiro duas cartas com destinatários, minha mãe e Lottie. Arrumei o básico em uma trouxa de roupa, juntei todos os réis em que eu havia juntado durante 3 anos, e no momento em que eu iria pular a janela a porta se abre.

  E lá estava ela, com suas marcas de cansaço que adquiriu durante a vida, suas olheiras de baixos dos olhos assustados, e lágrimas. Havias muitas delas, e elas não paravam de escorrer pelas bochechas pálidas.

  Acho que ela já sabia o que eu estava planejando. Lembro que deixei minha trouxa no chão e corri para aqueles braços que eu tinha certeza que não veria muito cedo.

  "Não será eu que irá te impedir de ser livre meu filhote, só peço que seja cauteloso em suas decisões, e seja corajoso como eu nunca tive coragem de ser."

  Suas palavras são claras nas minhas memórias, uma bolsinha com mais alguns réis que provavelmente havia pegado escondido do meu pai, e o lenço, que carrego comigo até hoje, já que segundo ela, era o seu lenço da sorte, mas acho que ela só queria que eu levasse um pedacinho dela para ser livre também.

  Naquela noite eu me vi como a minha única companhia. Naquela noite eu não me vi mais como aquele adolescente de 15 que sonhava em um dia ser feliz, eu estava vivendo o sonho daquele jovem sonhador. Naquela noite muita coisa eu sabia que iria mudar, eu só não imaginava que eu a partir daquele momento começaria apanhar da vida, para crescer, amadurecer e não ceder para qualquer coisa.

  No segundo mês em que comecei a viver sozinho, fugindo dentro de carroças escondido para outras cidades, sendo assediado por alfas nojentos, dormindo em lugares de péssimas qualidade só para que eu conseguisse comer algo decente, e ainda continuar com dinheiro, decide comprar um cavalo.

  Dali em diante não me separei de Astrid, a égua que me custou 12 réis [R$1.476 reais], que foram os mais bem gastos na minha vida.

  Astrid era linda, era caramelada em um tom escuro, tinha um formato de uma meia‐lua com seus únicos pelinhos brancos, bem no meio da testa, sua crina era dourada quando entrava em contato com o sol.

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