quarto de menininha e não me deixam contar!!!!!!!!!!

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Comprei 5 computadores... 5 COMPUTADORES, sem contar cadeira, e mais umas coisinhas por fora, como deixar pro gosto dos meus amigos e claro, melhor Internet para a sala de informática. Enfim, passei a tarde inteira de ontem resolvendo essas coisas.

Hoje os computadores vão chegar aqui em casa para eu ver, testar e amanhã já irem para a sala e assim como a Internet será instalada amanhã. Meus pais ficaram sabendo, mas nem se importaram, acham que é para grupo de estudo. Que eles achem o que quiserem.

MAS, mais importante, irei na casa de Park Chaewon depois da aula. Então, presciso avisar meus pais disso antes de ir pra escola. É por isso, que estou descendo as escadas mais cedo. Em qualquer outra ocasião eu iria enrolar mais um pouco no quarto.

E antes que me perguntem: Eu estou virada a noite.

Encontro meus pais na cozinha tomando café da manhã. Me sento na mesa junto para os acompanhar. Eles me encaram com aqueles olhares meio "COMO SOU RICO, EU SOU FODA"... sabe? Aquele olhar meio metido e afrontoso. Sempre odiei que me olhassem assim.

- Mãe, pai. - Digo, pegando um pedaço de bolo de laranja. - Irei na casa de uma menina hoje.

- Uma menina? Que menina? Qual o nome dela? Ela é da onde? Qual o nome da família? - Minha mãe já começa a questionar.

- Ela é da escola. - Reviro os olhos. - O nome dela é Park Chaewon. - Já tô começando a ficar cansada desse papo.

- Park? - Meu pai começa a pensar alisando o queixo liso. - Os Park donos da escola cultural de Bucheon, os Park donos da fazenda de arroz, os Park engenheiros que projetaram alguns de nossos prédios, ouuuuu alguma família simples? - Me deixou zonza.

- Hãm? Do que isso importa? - Pergunto incrédula.

- Só queremos saber se nossa filha ficará bem na casa dos Park. - Minha mãe responde me fazendo ficar mais incrédula ainda. - Ah! E se ela for filha de funcionários públicos? - Ficou abismada com a própria suposição.

- Eu não sei se ela vem de família pobre ou não, engenheiros, fazendeiros ou funcionários públicos, não importa. - Revido as suposições estúpidas deles. - Eu só vou fazer um trabalho de escola e ir embora, nada demais. - Como o bolo em minha mão.

- Vou ligar para os pais dela para saber quem são eles. - Meu pai pega o celular do bolso.

- Como que você vai-

- Eu sei o que fazer. Vá para a escola. - Claramente me expulsou de casa.

Ótimo, como o resto do bolo e pego p lanche que a senhora Kim fez para mim.

Meus pais eles-... ELES SÃO IRRITANTES! Qual o problema deles? Eu... eu... VOU EXPLODIR DE RAIVA! Atitude desnecessária! Estúpida! Sem precedentes! Para que? Se fosse para ter certeza que vou esta perto de boas pessoas eu até entenderia, mas é tudo sobre dinheiro! Dinheiro, dinheiro e mais DINHEIRO! Enfiem a porra do dinheiro E o egocentrismo de vocês NUM ORIFÍCIO QUE NÃO PASSA LUZ.

...

- Que cara de cu é essa, Son Hyeju? - Seokjin pergunta se aproximando de mim.

As aulas ainda não começaram, então estou passando o tempo sentada junto com umas árvores, no pátio da escola. O mais perto que eu chego da natureza é aqui. A escola ainda tá vazia. Merda, cheguei muito cedo. Tô sentindo um pouco de ansiedade, mas com o que?

- É a minha cara. - Reviro os olhos já com vontade de mandar Jin ir procurar o que fazer.

- Rolou alguma coisa. Conta aqui para seu tio, o oppa Seokjin. - Sentou-se comigo e as árvores.

unlikely • hyewonOnde histórias criam vida. Descubra agora