Corte de Pouvora e Sangue

começo

Sua mente clama por uma reação mas seu corpo parece querer não ouvir sente dos dedos dos pés até seu coro cabeludo completamente paralisado sente uma estrutura completamente macia em baixo de si mas ainda não consegui se mexer não quando o cheiro de sangue chega a seu nariz não quando o barulho de um pingar como uma chuva recente soa em seus ouvidos não quando aqueles olhos totalmente verdes olham para ela na escuridão a espreita de uma respiração forte de mais um movimento errado
Ela odeia verdes, odeia aquele tom de verde como se fosse uma grama após uma guerra totalmente escura.
Sua respiração falha ao ver aquela criatura se aproximando sempre cauteloso sempre a espreita, o ar rapidamente se esvai de seus pulmões com o toque dele.
Uma carícia lenta que começa em suas pernas e soba até sua coxa e pousa lá o pânico aumenta mas ela simplesmente não consegue se mexer mesmo com o enjôo e a tontura não consegue se mexer mas o desespero e maior quando ela sente as mãos dele subindo até sua barriga, quando ele vai subindo mais ela sente seus dedos dos pés se fecharem como um espasmo a onde de alívio rapidamente vira horror ao ouvir sua voz, como um susurro tão lento e sombrio que seus desespero aumenta mais

- finalmente vamos nos reencontrar minha libélula

Tão rápido como chegou ele se foi trazendo seus movimentos e respirações agitadas, o barulho parou e o cheiro de sangue e quase inexistente se não fosse pela palma da sua mão onde suas unhas estão fincadas e filetes de sangue escorrem, ela rapidamente as solta e normaliza sua respiração, afinal ela já estava acostumada os pesadelos não são uma surpresa e nem o pavor, assim que sua respiração se normalizou ela olha para sua imensa janela e nota que faltara pouco para amanhecer então ela levanta e vai a direção a porta que dará ao banheiro, ela entra e vê que a banheira já está pronta com água fria como ela prefere, ela tira sua camisola de seda rapidamente e desliza para dentro da banheira o choque térmico a arrepia, ela pensa sobre o seu pesadelo foi diferente dessa vez talvez um aviso, mas não importa ela não está mais despreparada não mais não como ela era quando ele a traiu, seus pensamentos a levam para a época e ela bufa em desgosto e afunda na banheira de água gelada, não sabe quanto tempo ficou imerse mas só voltou quando o cheiro de brasa entra no quarto, não precisa nem olhar pra sabe quem é

-Thyri? Nem me esperou para tomar um banho eu disse que voltaria rápido

Nem se deu ao trabalho de olha-lo quando aparece encostado na porta com os braços cruzados e com seus olhar e sorriso malicioso
Ela previu que a reunião tinha o agradado, pois não está soltando fogo pela boca e nem com aquele humor péssimo

Bom e um tolo maldito qualquer mínimo afeto agrada ele

Meu tom sai baixo e malicioso mas minha atenção permanece nas águas geladas

- Não se preocupe Eris, posso tomar quantos banhos quiser se me contar exatamente o que aconteceu na reunião

Pela primeira vez no dia me dou ao  trabalho de olhar pra ele, vejo seus olhos brilhando, realmente um tolo inocente.