Uma amizade virtual não pode durar pra sempre, até porque o amor começa a surgir e com isso vem as consequências desse lance. Saber que ele é traficante nunca me assustou e sim o que viria dali pra frente.
História pausada!!!🚨
Complexo contínua lindo, muita paz depois do que aconteceu. Infelizmente quem mais sofre são os moradores e o estado não está nem aí pra isso, essa porra deixa geral com ódio. Aí quando morador vai pra cima deles acha que é nós que manda, o caralho po.
Hoje é sextou mas não vou sexta porque amanhã tem bailão e pra um pa de coisa pra resolver, não gosto de fazer caralho nenhum em cima da hora é sempre com antecedência.
Tinha acabado de chegar no campo aonda acontece o baile só vim passar a visão de estão fazendo isso nos conformes, eu sou chato pra caralho com isso até meu pai fica puto, mas porra tem que fazer um bagulho direito.
Baile da escolinha é o mundo, sabadão vai ser tudo por lá sem freio.
Levanto meu olhar vendo o carro do meu pai parar na minha frente e seus segurança sair apontando o fuzil pros lados, logo abaixam quando ele da o sinal por conta dos moradores.
Prof: Oh filho da puta - já chega me xingando, pai é foda.
Brendom: Fala paizão - me ajeito na minha moto passando fuzil pra frente apoiando na mesma vendo algumas novinhas passar rendendo.
Prof: Preciso que você vai na boca D resolver uma merda que esses aprendiz fez lá - encosta na minha moto de longe vejo quinto homens armados até os dentes na segurança dele.
Brendom: Sempre sobra pra mim, cadê o WC? - pergunto pelo meu irmão mais velho que fica responsável por esses aprendiz.
Prof: Foi pro roubo de carga junto com o P9 e o resto dos meninos, pela manhã já estão chegando - bate na minha nuca vendo eu olhar pro celular assim que chega notificação do Instagram da gata - Só resta você, vai logo que estou mandando.
Depois perguntam porque estou todo marrento e mandão aí está o motivo.
Brendom: Tranquilo. - ajeito na minha moto ligando a mesma vendo ele sair entrando no seu carro, saio dali fazendo aquele barulho que é músicas pros meus ouvidos.
Me amarro na minha favela de noite então fica mais linda.
Chego na boca pra resolver a pica que o professor jogou nas minhas costas, deixo minha moto bem na frente da boca entro chamando atenção dos meno. Tudo novinho entre 16/19 WC começou a treinar o moleque que quiseram pela vontade própria entrar na boca, só que eles entra pensando só na vida Boa dinheiro, carro, moto e mulher. Só que a parada não funciona assim não porra, não é só colocar uma arma na cintura e ficar desfilando por aí não. Chega em dia de guerra ficam cheio de medo, na hora nem atirar eles conseguem, por isso temos que treinar esses moleque.
Brendom: Qual foi no rolo? - tomo minha postura ajeitando meu fuzil camuflado na frente do meu peito olhando pros meno.
Bala: Pô patrão, a mãe de um menor veio aqui mais cedo arrumar confusão dizendo que o filho dela não vai entrar pra boca de jeito nenhum, chegou batendo nele e ameaçando a gente e os caralho, sendo que foi o menor que implorou pra entrar e seu irmão autorizou. - bala é o gerente da boca D responsável junto com o WC pelo treinamento dos menor.
Brendom: Aí que está o problema - nego com a cabeça pegando meu radinho passando a visão CC - Koe viado, me encontra na esquina do bar do João. - desligo recebendo um "beleza" logo em seguida.
Bala: Oque pensa em fazer? - gesticula fumando o bagulho maior que o meu dedo.
Brendom: Trocar um papo com a coroa e depois com ele porque essas porra está achando que tráfico é brincadeira pra ficar de vai ou fica - pego meu celular vendo uma chamada perdida da Manuela me fazendo suspirar guardando o mesmo.
Bala: Porra patrão, tá certo mermo tem que falar mermo se não vou tirar onda com a nossa cara e não é assim que a manda toca.
Brendom: Tá ligado né, aí vou ralar qualquer bagulho não me chama. - faço o toque com ele subindo na minha moto de ralando dali.
Brendom - 34 anos
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