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Isadora Vidal

Eu estou pasma que na favela é mais movimentado que na própria zona sul, muita gente de fora subindo pro baile não parecia ser a primeira vez até porque não vi ninguém fazer cara de espanto quando passou vários homens bem armados, acho que já estão acostumados enquanto eu não consigo disfarça nadinha, sou medrosa mesma euem.

Alana tinha me chama pra falar que tem um cara bonitinho olhando abessa pra ela, já falei logo pra sossegar o cu porque ela não conhece nada e ninguém por aqui, se some por aí quem se ferra sou eu porque ela veia comigo e a minha tia, mãe dela. Confia em mim, corajosa eu diria porque segurar o fogo no cu da Alana é impossível.

Isadora: Ganhei outro celular... - levanto minha mão amostrando pro mesmo que ri soprado na meu pescoço - Só vou querer passar tudo que estava no outro pra esse, tem muita foto e coisas importantes minhas lá.

Brendom: Muito patricinha mesmo - aperta minha cintura ainda atrás de mim, olho um pouco pra trás vendo a Alana conversando com a cara que ela tinha me falado, essa garota é impossível.

Isadora: Quem são eles? - aponto com a cabeça pra trás fazendo o mesmo olhar de relance virando pra frente.

Brendom: Meus seguranças pô, não posso ficar dando bobeira nem na favela - fico calada não querendo mais me aprofundar nesse assunto.

Alana: Amiga... - paro virando pro lado vendo ela me chamar com a mão e vou até a mesma que estava eufórica.

Isadora: Não inventa Alana - nem deixo ela começar porque sei que vem merda.

Alana: Nem deixou eu falar euem - revira os olhos e eu confirmo pra ela continuar - O gatinho só pediu meu número e disse que vai pedir pro chefe dele deixar ele curtir o Baile lá com a gente, só assim não fico de vela porque isso não é nada legal - dispara tudo de uma vez só.

Isadora: Pelo menos não vai te arrastar pra outro lugar desse morro - ajeito meu decote no vestido olhando pra trás e vendo o Brendom pra chamando o dedo indicador, não vou pegar que foi bem sexy na minha cabeça. - É isso que você quer? - pergunto voltando a atenção pra mais alta no vestidinho curtinho Branco realçando o seu tom de pele, toda linda.

Alana: Sim, agora vai lá que ele está te chamando. Vou está logo atrás de vocês vamos pro mesmo camarote mesmo, prometo não sair do seu lado pra nada amiga - beija minha bochecha e eu confirma indo até o Brendom que me agarra parecendo que eu vou sair correndo a qualquer momento.

Brendom: Quatro horas da manhã já, vamo subir pra curtir um pouco depois vamos lá pra casa - passa a mão no meu cabelo cheirando o mesmo me fazendo ri - Seu sorriso é lindo Morena.

Isadora: Tabom - ouço a risada da Alana atrás da gente tendo a certeza que ela está segundo a gente, subimos numa espécie de camarote na mesma hora eu agarrei o braço do Brendom com medo dos homens armados porque eram muitos bem no escuro só com armas muitos grande, creio que maior que eu, tenho certeza. Tinha algumas mulheres ali também creio que era companheira de alguns ali.

Brendom agarra minha cintura me passando na sua frente beijando minha cabeça e sussurra no meu ouvido pra minha ficar calma e tranquila, no entanto é impossível estava todo mundo olhando pra gente principalmente um casal que estava numa espécie de camarote mais alto que tinha ali com muito mais homens armados...

Jesus aonde eu fui me meter?

Brendom: Vamos ali no meus pais, vou te apresentar ele - avisa no meu ouvido direcionando a gente pra lá.

Isadora: Não... - nego o mais rápido possível, Alana entra no meu campo de visão vendo minha cara de espanto.

Alana: Que foi? - não consigo responde - está com medo? - pergunta preocupada me vendo confirma.

Brendom: Quer sair daqui? - pergunta me abraçando, me passando segurança todo preocupado.

Isadora: Quero, por favor... - digo no seu ouvindo por conta do som santíssimo. Brendom faz um sinal com alguém e sai dali junto comigo, Alana vem logo atrás com uma garrafinha de água.

Alana: Toma amiga, bebe tudo de uma vez... - me entrega assim que descemos do camarote.

Eu não ligo de ir conhecer os pais do Brendom, o meu problema foi pensar depois no que elas armas podem fazer, pensei tanto que fiquei apavorada e não ia conseguir ficar ali sem pensar nelas. Não estou acostumada com isso todas já sabem e acho que nunca vou me conforma.

Isadora: Obrigada lana - bebo oque eu consigo e entrego a garrafinha pra mesma que joga fora, Brendom volta que nem vi ele sair.

Brendom: Quer ir lá pra casa ainda? - pergunta se aproximando de longe vejo uns meninos se aproximaram escondendo a arma assim que me ver e vão pra trás do carro do Brendom.

Nem eu sei mais oque eu quero.

Isadora: Pode ser, você vem amiga? - pergunto pro Alana que nega apontando pro carinha que ela gostou, apenas confirmo entrando no carro assim que o Brendom abre a porta pra mim. - Não faça nada que eu não faria e qualquer coisa me liga. - alerto a mesma que beija minha bochecha confirmando e sai com o cara voltando pro baile.

Alana é totalmente diferente de mim, nunca veio em baile de favela ou coisa do tipo sempre foi de criticar quem ia, e agora está aqui saindo com um cara do movimento e sem medo nenhum diferente de mim.

Brendom: Desculpa ter forçado a barra pra você ter vindo aqui, não sabia que tinha tanto medo assim. - liga o carro saindo dali calmamente enquanto alisa minha cocha.

Isadora: Não foi culpa sua, até porque eu que quis vim além do mas tudo tem sua primeira vez, eu só não imagina isso tudo sabe? Estou saindo da caixa que meus pais me colaram agora então é tudo novo pra mim... - paro um pouco pensando.

Brendom: Pô eu entendi morena, mas mesmo assim desculpa aí - pega minha mão beijando a mesma como um ato de carinho.

Minutos depois seu carro para numa casa linda pra caramba no topo do morro, ele sai dando a volta pra abrir a porta pra mim vejo os meninos que estavam seguindo a gente pararem tudo na esquina, olho pro Brendom que ri da minha cara.

Brendom: Que foi? - segura minha mão travando o carro.

Isadora: Nada ué - ajeito meu pé no salto preto com detalhes de brilho que está machucando muito - Meu pé está doendo - resmungo vendo ele colocar a digital na porta fazendo a mesma abrir.

Brendom: Bora - da espaço pra mim poder passar na frente vendo a luz lugar com o movimento que eu fiz - Vem, vamos pro quarto. - sai andando na frente todo posturado cheio de marra.

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