Irresistivel, inexistivel, quase igual, mas com tantos motivos para ser diferente.
Sabe indefinido, não seria bem essa palavra, sabe aquele sentimento velho, ou a falta de um.
Quando as palavras se perdem, e o roteiro vem a tona.
Quando os papéis trocam, e uma palavra vira algumas chaves.
Tão impotente, aquele jovem que não continha a "cabeça quente".
Esse era Draco, definido em meras frases, pois esse se sentia tão vázio a esse ponto, ele não se prende a momentos, pois é sempre aquele que é julgado por deixar.
Mesmo com tantas dedicatorias, ninguém é o suficiente para que o faça ficar, o jovem antes tão indescritivel, agora tão interpretável, mas nem um pouco legivel.
Sabe quando nenhum dos motivos é válido o suficiente, ninguém é 100% interessante, nem suas séries favoritas, nem seus tons monotonos.
Seus gostos enjoativos, e seus livros nenhum lidos.
Apenas com dezesseis anos, e se julga vázio, não tem séries que lembra ninguém, e as musicas, são apenas para momentos marcantes, ninguém importante.
Perguntando o que o fez se tornar assim, nada. Esse é a misera resposta, ele só se protegeu, de algo que o feriu, mas pra ele nunca será nada.
Afinal, quando que o jovem Malfoy se permitiria abalar seu próprio ego, ao pensar que alguém não tão breve, e sim raso o machucaria de tal maneira.
O preencheria esse imenso vázio que o fim nos trouxe, que o começo nos deixou, e fudeu com a porra que chamavamos de amor.
Eu sou podre, por imensos porquês, pq eu fui tão grosso, eu posso ser impuro, tanto quanto a flor de um jardim, e tanto quanto o alguém que a pisa.
Posso ser a dor que irá te marcar de pessímas formas, e o amor, que tudo te fará lembrar de mim.
Eu sou só o breve Malfoy.