Capítulo 41

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A noite após o casamento, Bakugou e Camie partiram em uma viagem que duraria um mês para desfrutarem da lua de mel, enquanto isso na caverna S/n se encontrava deitada entre seus lobos que acariciavam para trazê-la conforto

Para a moça o mundo parecia ter perdido a cor, seu amado estava com outra o que partiu seu coração, depois de um tempo entre o calor de sua família a moça adormeceu, tudo parecia tranquilo até ouvir sons de ferro o que a fez acordar assustada

S/n: Quem são vocês? O que fazem aqui?

- Desculpe interromper seu sono, mas você vem conosco

Sem dar tempo de reação a moça o homem desaparou um pequeno dardo atingindo o braço de S/n o que lhe causou uma pequena dor

- S/n... fuja!

O alfa disse usando suas última forças pouco antes de adormcecer, S/n assustada se transformou e começou a correr pela floresta em direção ao castelo para pedir ajuda, mas o veneno que havia no dardo começou a fazer efeito o que enfraqueceu a moça a fazendo cair no chão

- A coloquem na carroça

S/n voltou a sua forma humana e a última coisa que viu antes de adormcecer foi o soldado se aproximando. Em direção ao mares do sul estava Bakugou e Camie em um carruagem coberta

Camie: Será uma viagem incrível, estou tão animada

A moça dizia sorridente enquanto olhava para fora da carruagem e ao olhar para o rapaz a sua frente se deparou uma expressão de raiva em seu rosto o que lhe causou um pequeno arrepio

Camie: Não me olhe assim meu amor, me assusta

Bakugou: Me chame de Bakugou, Camie

Camie: Não pode agir dessa forma para sempre somos casados agora, sabe que não precisamos esperar chegar até o navio, eu posso lhe fazer um agrado se quiser

A moça disse indo até o rapaz e se sentando sobre seu colo o que o fez a olhar com nojo, ele segurou em seus braços a levantou e a fez sentar onde antes estava

Bakugou: Não quero que me toque e não espere que eu me deite com você, serei bem sincero eu não sinto nada por você

Camie: Não sente nada agora, teremos tempo o suficiente de agora em diante e eu farei o possível para que você me ame

A moça disse fazendo o rapaz soltar seus braços e então voltou a olhar para fora da carruagem. Os dias se passaram, aquela cela úmida e escura deixava S/n assustada, ela não fazia ideia de onde estava, mas pretendia fugir de qualquer forma

- Ei, aqui está sua ração

S/n: ONDE ESTOU? ONDE ESTÁ MINHA FAMÍLIA?

A moça disse avançando sobre as grades que a mantiam presa o que causou um leve susto no guarda que havia lhe levado comida

- Eles estão ocupados e é bom que se comporte se não quiser ser castigada

S/n: Não se atreva a me tocar seu lixo!

Ela disse conseguindo atingir a bandeira com comida fazendo cair tudo sobre o guarda que ficou furioso, ele jogou a bandeja no chão e atirou outro dardo tranquilizante na moça que caiu no chão, sorridente ele abriu a cela e caminhou até a moça, ele a balançou usando o pé para garantir de que ela havia apagado, após confirmar ele se abaixou e começou a tirar sua roupa

- Eu disse para se comportar sua pulguenta

S/n: E eu disse para não me tocar

- O que!?

A moça se virou rapidamente e colocou o dardo no pescoço do guarda que caiu sentado ao chão com a mão no pescoço

- C-como?

S/n: Isso não importa, tenha ótimos pesadelos

Assim que o guarda adormceceu S/n retirou sua armadura e a vestiu em seguida saiu da cela e caminhou o mais tranquila possível para que não percebecem que era uma fugitiva

A moça chegou a uma escada que poderia ser a saída e então começou a subi-la, no caminho passou por alguns guardas e quando eles estavam distraídos a moça os apagava, ao chegar no final da escada se deparou com um imenso corredor cheio de portas, como não sabia qual era a saída teria que verificar uma por uma

Ao chegar a última porta a moça se deparou com mais um corredor, mas ao final desse havia outra escada então sem pensar duas vezes foi até a mesma e começou a subir ao chegar no final se deparou com mais um corredor, mas diferente dos outros este era mais largo e havia uma janela que mostrava o lado de fora

A moça caminhou até a janela e ao olhar para fora percebeu que estava em um castelo, mas não era o do príncipe e quando estava prestes a sair dali ouviu alguém a chamar

- Guarda!

S/n paralisou ao ouvir a voz da mulher, ela se virou lentamente e ao olhar para a mesma a reconheceu, era a rainha Leonor do reino de Galad, ainda em silêncio a moça fez um pequena reverência

Leonor: Venha comigo, preciso de sua ajuda

A mulher virando-se de costas em seguida começando a caminhar, S/n começou a segui-la apenas para que ela não notasse que se tratava de uma impostora, depois de minutos andando as duas chegaram a um grande quarto onde ficaram a sós

Leonor: Tire sua armadura

A ordem da mulher deixou S/n nervosa, se fizesse isso seria descoberta e com certeza seria levada direto ao calabouço novamente

Leonor: Já sei que não é um dos guardas, fique tranquila não a machucarei

Como não havia escapatória S/n fez o que a mulher havia pedido e apor retirar toda a armadura olhou para a mais velha que se encontrava em pé a sua frente

S/n: Como sabia?

Leonor: Reconheci o seu cheiro assim que me aproximei, diga, por que está aqui e por que usava a armadura de meus soldados?

S/n: Eu não sabia que estava em seu castelo, acabei de fugir do calabouço onde fiquei durante dias

A moça começou a explicar o que havia acontecido e como havia fugido o que deixou a rainha completamente espantada.

A Alfa (Imagine Bakugou )Onde histórias criam vida. Descubra agora