One-Shot: BRPp (Bat. de Polícia da Rádio Patrulha

Capítulo Único: Um policial em minha porta

Naruto on… 

- Droga! Detesto ronda noturna. *Reclamo andando pelo corredor com meu grupo atrás, em direção a saída do batalhão da RP, minha cara dizia tudo.

Eu estava com muito mal humor por ter que fazer uma ronda noturna, principalmente, por amanhã minha esposa está de folga; queria mesmo está em casa com minha bela esposa e meus filhos… Mas em primeiro lugar, está o meu dever, eu fiz um juramento quando me tornei policial "serve e proteger" e se queria que meus filhos tivessem uma cidade mais segura tinha que fazer alguns sacrifícios, como perder uma quinta a noite com minha família.

- Só tu? Eu queria estar em casa! *Choramingava Kiba ao meu lado, que estava com a cara de desânimo pior que a minha.

- Eu também… Especificamente, embaixo das cobertas e dentro da minha morena. *Concordo com ele subindo no camburão e minha irritação ficou maior. - Mas a única coisa que vou entrar hoje é nesse carro…

- Vamos, cambada de lesma! Tão cágados, é? *Chamou meu esquadrão e todos logo entram no carro.

Só, às vezes, eu não tenho paciência nenhuma. Às vezes, dessa vez eu tinha motivo… Eu estava no terceiro plantão noturno na mesma semana, fazia com que eu chegasse em casa cansado, não tendo muito tempo para a minha família, principalmente, minha deliciosa esposa - e eu estava com muita saudades dela - pensei eu estava ainda em pé no estribo vendo três dos meus camaradas entrando e então, batendo no teto para que Kiba saísse com o carro, entrei logo e vi ele guiar o mesmo pela rua até estarmos na avenida Fernandes Lima, para iniciarmos nossa ronda. 

Era policial a 20 anos e mesmo não gostando das patrulhas noturnas - na minha opinião e experiência, ninguém gosta. Ora, todo mundo queria estar em casa com a sua família - e comigo não seria diferente, mas fora isso eu gosto do que faço… Na verdade, não me vejo fazendo outra coisa a não ser policial. Eu amo ser policial, só não é maior que meu amor pela minha esposa e filhos.

- Ah, quem sou eu?

Prazer, Naruto Uzumaki, tenho 39 anos, casado e com dois filhos. Natural do Japão, da cidade Nagasaki e vim morar no Brasil por causa do escritório de advocacia dos meus pais, eles queriam expandir o escritório e o Brasil tinha sido o destino de uma de nossas férias. Adoramos aqui, mamãe e meu pai amaram o ambiente, o clima, a natureza e o povo… Tudo! Então, eu com 7 anos estava entrando num avião para cá.

Para mim, não foi tão difícil me acostumar com o clima, língua e costumes - eu era uma criança… ainda em fase de crescimento e para mim foi fácil aprender tudo - até mesmo as gírias. Lembro que fiquei duas semanas com minhas orelhas doendo porque comecei a falar "arromba**"; "veio" e "boba da peste" Hahaha! Dona Kushina quase me arranca as orelhas - sorrio com a lembrança - mas até hoje ela não gosta e por vezes eu já saí da casa deles com minhas orelhas doendo. 

- Kiba! Entra ali… Naquela rua ali. *Avisei apontando para a rua Dom Santino Coutinho, o castanho ligou a seta guiando o carro para a direita.

- Certo, Naruto! *Conduziu o carro entrando na rua que mandei e já demos de cara com dois suspeitos, um em cima de uma moto e o outro ao lado.

Acionei a sirene e os dois já ficaram virados para a parede, o veículo mal tinha parado e eu já estava pulando para fora, dois me seguiram e nós nos aproximamos deles. Eu já ia com minha mão na pistola 9 mm e os outros dois nos fuzis, os caras com as mãos na cabeça e as pernas afastadas, posição pelo jeito bem conhecida dos dois. Examinava ao redor, era uma rua com apartamentos e residências, no mínimo levantava suspeitas deles ali.

- Boa noite! Documento, por favor? *Shino pediu enquanto eu olhava para a moto.

- Boa noite… Aqui! *Um deles disse entregando o que o moreno pediu e o outro fez o mesmo, mas eu peguei o documento conferindo o nome.