As vezes eu quero ir pra longe dessa mente barulhenta que incomoda meu peito e faz dele sua refém, que busca nessas noites de inverno quente no copo e frio na mesa alguém que além da cama me queira também, pra talvez nem tirar minha roupa e dizer aquelas coisas que somente por minutos aqueçam a minha pele, e antes mesmo que seu suspiro no ouvido seja tratado de gemido e pulsando o seu corpo descarregue, eu enxergue, que já tive em tantos braços, entre amassos troquei maços e de isqueiro eu já fui rato mas a estante era sua, e se eu perdia por uma noite, ainda voltando amanhã, ele estaria lá e ce estaria nua, seu sobrenome duvidoso de um artista tão famoso e seu codnome ex que um dia eu vi na rua, já conseguiu colar pedaços que nem foram quebrados mas quando você se foi abriu a rachadura, entre madrugadas de climas tão pesados e nem digo que o céu por ser nublado lembra você, as vezes eu só quero ir pra longe dessa mente barulhenta que incomoda meu peito e faz e me lembra que eu já fui refém de você
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E se eu parar agora ?
RandomÉ sobre deixar histórias, derrotas, compostas de cada dor que a vida se encarregue de lhe dar.