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Dedicado a bestie linda que me faz sorrir com fotinhos de gatinhos, dos meninos, e tem o mesmo humor quebra do que eu o meu. Fez cada dia que eu entrei nas minhas redes sociais, mais alegre (apesar dos meus sumiços repentinos) eu te amo muito garota e sou muito fã sua e do Bubu juntos!Leiam e chorem~♡  Lyhsunflower

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Naquela tarde bela tarde, um coreano sorria alegremente ao encarar o cenário que tanto ele, quanto seus amigos deram de tudo pra ser perfeito. O caminho de pétalas amarelas de papel crepom (entendia que pétalas de verdades no chão para serem pisadas só deixaria Emi chateada), o arco de madeiras enfeitado de florzinhas que ele regava a muito tempo, juras de amor por cada envelope que estava escondido em cada lugar naquele jardim, as luzes que já estavam começando a se destacar, a pequena máquina de bolhas que o mais velho do grupo improvisou e até mesmo o par lindo de alianças que aquele coreano olhava o tempo todo.

Um sonho. Um sonho?!

─ Hyung, hyung! Estamos mais prontos que nunca! - O japonês alega animado, com sua bochecha um pouco suja de tinta. Tinta essa que usou para desenhar nos balões.

Ej sorriu, tão grande que quase sentiu doer : ─ Está tão incrível Taki-ah! - rio de leve, como se o fizessem um pouco de cócega. ─ Você só está meio sujinho de tinta.

─ O que é isso, tudo vale a pena por você e a noona!

─ Que puxa saco. - Nicolas reclama jogando as pétalas que restavam, no menor.

─ Você! - Deu língua, com muito prazer. ─ Invejinha porque depois que se casarem eu quem vou ser o adotado.

Ej riu das figuras, era cômico e aliviava tanto o seu nervosismo sobre a resposta~

─ Você quem deveria estar, vão adotar a mim! - O chinês bateu o pé afim de encrenca.

─ Não. Never. Anything!

─ Quem subiu ali pra colocar os balões pra noona? Hun? Hm? - Reforçou, fazendo Taki bufar.

─ Yaaa sem mais brigas, a minha futura mulher vai querer adotar os dois encrenqueiros. - Ej determinou orgulhoso e risonho pelo teatro.

Não era somente a encrenca dos meninos que o deixava bobo e ao mesmo tempo orgulhoso, estava prestes a pedir a mulher que tanto ama e admira em casamento!

Ah, Ej amava tanto aquela mulher, ela tinha seus momentos de criança ao lado coreano, e também os de responsabilidades, admirava tamanha força que seus 1,58 tinham, e como ela encarava tudo sem muito medo de se arriscar no desconhecido, sorria como um bobo a tarde toda se for por ela obviamente. E estava disposto a sorrir assim sua vida toda.

Euijoo estava mais feliz que nunca, não via a hora de colocar aquela delicada aliança no dedo de sua amada, e determiná-la a sua margarida eterna. (Risos)

Eui resolve encarar o canteiro de margaridas lembrando-se...

- Pra onde olha? - Koga pergunta, curioso sobre aquele olhar o moreno até perdeu o foco da birra dos mais novos.

- Aquele canteiro. Foi ali que tudo começou hyung... - Riu - Consegue se lembrar?

Yudai riu soprado: - Como não lembraria? Você não se cansava de falar da Emi, nem um estantinho.

- Ya... nem era tanto... - Coça a nuca.

- Mas eram fofos, só que as vezes eu senti vontade de juntá-los na base do murro sabe? - K questiona brincalhão, dando um tapa leve no ombro alheio.

Ej riu. Não era uma mentira que chegaram a ser irritante sobre assumir seus sentimentos naquele tempo, mas tinham suas inseguranças e bom...

Estava na hora de viajar um pouco sim? Por que não lembrar de algo extremamente importante?
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Os joelhos se encontraram com aquele gramado, teria sido doloroso se a figura realmente se importasse com isso, nesse momento seu coração estava tão quebrado que um hematoma no joelho nem se comparava. A menina de fios escuros, tirou seus óculos derramando toda a tempestade (ou pelo menos metade dela) que estava em seu peito, perto daquele canteiro. O único lugar onde realmente se sentia segura para chorar, desabafar suas frustrações que não suportava mais.

Frustração?

Por não se sentir a melhor aluna, ficando em antepenúltimo lugar de toda a classe, uma péssima neta (sentia uma grande agonia em tentar imaginar a reação de sua vó ao saber disso, ela que tanto espera de si), e menos amada, seu namorado foi o primeiro a não apoiá-la com aqueles olhares curiosos.

Olhares que julgavam, por que era tão difícil se destacar tanto?

Tudo desmorona por completo quando ela para pra pensar um pouco sobre o seu relacionamento praticamente fracassado. Então se entrega á aquele peso, chorando o mais alto que podia porque sabia que nem prestariam atenção - mesmo que fosse um jardim no meio do colégio -. Até quando as coisas simples a deixariam assim? ;pensava sem parar, sentido-se derrotada.

Então encarou as margaridas que eram como as amigas que havia deixado no Brasil, desabafando com elas. Eram como melhores amigas para a mesma, nunca saíam dali...

"As margaridas também são meu conforto." A voz melodiosa a fez tomar um pequeno susto, tanto por estar inerte em seus pensamentos quanto por mentalizar estar sozinha.

Ficou em choque nos primeiros momentos.

"A-ah me perdoe pelo susto e euzinho aqui ser super intrometido só queria conversar com alguém que me entendesse de fato." Rapidamente se posicionou ao perceber a menina aparentemente desconfortável.

"Não! Quer dizer... está tudo bem é apenas vergonhoso..." então desajeitada, a brasileira pegou seu óculos. O que por parte o menino achou fofo.

"Moça, chorar não é um erro, não tem que se sentir envergonhada." A mais velha funga.

Emi soltou um arzinho pelas narinas: "Mas você também se sente assim,não é?" Soltou, fazendo o menino rir nervoso

Ej mentalizou que ela era uma leitora de almas.

"Não é que você me pegou?" E riu.

"Viu só...?" Sentou-se na beirada do canteiro, virando-se para o menino, depois de tanto limpar seu rosto.

Em início ela ficou chocada, ele era tão lindo e familiar, um daqueles meninos que as garotas disputavam a morrer e até criavam uma fanbase. Sorriso perfeito e bonito, aparentemente simpático, pacífico. rapidamente ergue sua mão: "sou Ej e você?"

Ele pergunta rindo contido pelos óculos que estavam postos ao contrário (achou mais fofo) assim como as suas bochechas e olhos castanhos, Ej tinha a vaga impressão que aqueles olhos castanhos o faria bem futuramente então não hesita em ser amigável.

"Sou... Emily." Apertou levemente a mão alheia.

"Nome de flor você sabia? Uma flor delicada como uma margarida, mas são forte quanto uma rosa e seus espinhos!" Acrescentou a deixando sem jeito.

"Você tem nome de galanteador! Omo não me seduza! " brincou.

Foi ali que deram suas primeiras risadas juntos.

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Com Margaridas, Euimi. [Ej and Emi]Onde histórias criam vida. Descubra agora