Quando seu irmão mais novo se muda para Tóquio, Leah Boswell começa um novo ciclo em sua vida. Encarando o passado enquanto vive o presente, ela cria novos momentos com o irmão, vive aventuras com o seu melhor amigo e lida com os sentimentos que...
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O lugar estava lotado, carros luxuosos estacionados por toda a parte, a música estourando pelo os carros, as mulheres dançavam e os homens se gabavam de seus veículos. As pessoas estavam em seus grupinhos curtindo o momento, alguns bebem, outros dançam e Leah trabalha.
Ela deixou Hayato conversando com alguns colegas perto de seu carro e saiu para uma pequena reunião. O pessoal que frequenta essas festas variam de adolescentes a adultos, pessoas menos afortunadas a homens de negócios. Essas festas eram ótimas para o seu trabalho, Leah não era nem a primeira e nem a última a fazer isso.
Perto de uma Ferrari F430 estava um belo homem japonês falando ao telefone, vestia roupas confortáveis e de marcas, só o seu relógio valia mais que um ano de salário no Kobayashi. Quando percebeu que a Boswell se aproximava ele encerrou a ligação para lhe dar atenção.
— Boswell, quanto tempo - Que mentiroso, eles se viram há poucos dias.
O homem a abraça e lhe dá um beijo no canto da boca.
— Tá bonitão, Tanaka - Leah toca no lado esquerdo do ombro dele.
Nos negócios da Boswell isso significa que ela está com o pedido. Ele segura em sua cintura, do lado de onde está sua bolsa, coloca o envelope com dinheiro dentro dela e pega um outro em troca. O segundo emprego de Leah - e o que mais lhe rendia - era roubar para pessoas ricas, mas não qualquer coisa, eram coisas peculiares que Leah não queria saber de jeito nenhum o que faziam com isso. Tanaka, um dos seus clientes, era um exemplo do porque ela não queria, pedia coisas muito simples que se parasse pra pensar poderia arranjar uma grande confusão. Como por exemplo o pente de uma criança de três anos que estava cheio de fios de cabelo. O que quer que ele fosse fazer com isso, não era da conta dela.
— Foi um prazer revê-la.
— O prazer é todo meu.
Leah se afasta do homem e caminha pela a festa, agora sim poderia aproveitá-la. Passou pela as pessoas dançando, indo até os carros, as pessoas daquele lado não se preparavam para alguma corrida, só se encostavam e bebiam cerveja.
“I wonder if you know, How they live in Tokyo , If you seen it, then you mean it, Then you know you have to go”
— Fast and furious - Leah canta para Hayato quando se aproxima dele.
— Drift, Drift, Drift - Hayato canta junto.
Os dois riem. Eles se encostam no Mustang e ele entrega uma cerveja para ela.
— Como foi na casa do seu pai?
— Uma merda, como sempre. George acha que Sean está aprontando. Ele acha que está certo e eu estou certa.
— Você insiste em dizer que não é parecida com a sua família, mas pelo o que me conta, é igualzinha a eles - Hayato solta um gemido de dor quando sua amiga lhe dá um tapa.
