O Policial e a Sucubus

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Domingo às 21:00, 24//07/22

Escritor:
Opus_Daros
Gênero:
Terror

Prólogo

  Ainda ouço os gritos dela enquanto fazia força para colocar a criança pra fora, sua pele estava úmida de suor e lágrimas. Eu segurava o calibre doze na mão trêmula, no bolso uma granada. Era só puxar o pino.
  De repente sua barriga fez um volume protuberante, a pele esticou ao ponto de se tornar uma fina membrana. Meu Deus eu não consigo, eu não consigo. Ela estava balbuciando coisas em delírio quando a criatura colocou suas garras para fora de sua barriga, espirrando sangue pelo porão.

Escritor:
Roberta
Gênero:
Criminal

  Era 7 dá manhã do dia 30 de maio de 1902, Estados Unidos.
Uma criança vivia com seus pais em uma mansão, com aspecto velho. A sua relação com seus pais não eram muito boas, eles a maltratavam-a. 10 anos depois a casa já tinha sido abandonada pelo casal, após isso, um grupo de adolescentes ao invadirem a casa encontraram vestígios humanos. Ficaram abismados com o encontrado, então ligaram para a polícia imediatamente. Não foi solucionado então um homem criminalista, soube do caso e resolveu tentar descobri-lo...

Escritor:
WolfSecreto
Gênero:
Sobrenatural

  O policial criminalista entrou na casa para investigar pela última vez se tinha algo que poderia ter passado despercebido. Ao aproxima de um quarto, ele pode sentir o frio subir a espinha, estranhou, mas girou a maçaneta como se nada estivesse acontecido.
  Ao entrar avistou uma foto de uma bela mulher e várias imagens de cruzes e desenhos estranhos. Ele entrou finalmente para analisar o local.
Colocou uma luva, mas de repente a porta fechou e o ar ficou espesso e gelado. Uma voz o chamou dizendo para fugir dali. Ele olhou para trás, uma uma mulher fantasmagórica de vestido vermelho gritava para ele. Mas ele se manteu firme. A mulher sumiu.

Escritor:
Riiiipley
Gênero:
Distopia

  O policial retornou à delegacia com o relatório. Ele tremia ao entregá-lo à seu chefe. A história era absurda, mas era a verdade. O delegado abriu a porta três horas depois e o chamou.
  A sala estava cheia de fumaça de cigarro e o telefone de disco estava sobre a mesa, ao lado do relatório. O delegado pediu que se sentasse e caminhou até ele com algo em mãos. Antes que o criminalista pudesse discernir uma algema o prendeu à cadeira. Havia um terceiro homem na sala, vestido num sobretudo preto.
  - Mas o que...?
  - Agora - disse o delegado - temos algo a conversar, Alex.
  Ele ergueu o relatório.
  - Acabo de falar com o chefe da segrança nacional.
  Alex engoliu em seco. A coisa era séria. O delegado se curvou sobre a escrivaninha, riscou o isqueiro e acendeu a ponta do relatório. Jogou a papelada em chamas na lixeira de metal.
  - Aquela casa não existe. O caso nunca aconteceu. Você não fez relatório algum.
Alex franziu o cenho.
  - O que...?
  - O assunto é muito sensível para o governo. Nada aconteceu naquela casa.
  - Mas eu vi, a mulher me...
  O soco veio antes que se desse conta. Era homem atrás dele.
  - Nada aconteceu naquela casa. Você não vai voltar lá - o delegado repetiu. Seu olhar era um misto de piedade e  raiva.
  Alex se encolheu na cadeira. O homem era uma sombra trás dele.
  - Eu não entendo o que...
  O próximo soco o atingiu na têmpora e ele viu pontos brancos.
  - Não há nada naquela casa. Diga.
  - MAS EU...
  Mais um. E outro, e outro. Tudo que Alex via era sangue e dor e as cinzas do relatório inexistente. E então ele obedeceu.
  - Não há nada na casa - admitiu.
Eles soltaram a algema e o mandaram para casa.

Contos do Debate (Gincanas)Onde histórias criam vida. Descubra agora