capítulo 5

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Horas mais tarde o que julgaram ser manhã pois as luzes foram acessas e não havia janelas para ter noção de tempo, eles ficaram tensos, pois não haviam feito sexo conforme as ordens, então a porta foi aberta e por ela passaram os três, afim de ver o resultado.

- Você é muito silenciosa, ainda bem que não aceitou minha proposta se não eu sairia decepcionado ou ele que é ruim no sexo.

- Não aceitei fazer, ele foi um cavalheiro e não me forçou, talvez você não saiba o que é isso. Aceito punição total!

- Interessante, diz que não, mas se importa ao ponto da punição ( deu uma risada, po5rem som que saiu era de alguém com pura maldade) Não sou burro, rapazes já sabem o que fazer.

Um capanga puxou arma de choque e acertou peito do 1030 e Kimberley ficou em choque pois ele caiu se contorcendo e depois que teve lucidez foi em direção a ele para tentar tirar o que estava em contato com ele e evitar dados pelo excesso de choque mesmo que também fosse atingida, mas ele já havia desmaiado pela potência do choque e o capanga já tinha parado de acionar.

1010 soluçando atirou-se contra as grade preocupada com seu amado, mas elas não se moviam um milímetro, até que desceu lentamente encostada na grade chorando pedindo para não machucar mais 1030.

O que não resultou pois assim que entraram na gaiola começaram a espanca-lo com chute e a haste de ferro, após uns golpes Kimberley tentou fazer eles parar atirando-se sobre o 1030 desacordado, tentando receber parte dos golpes.

Pararam apenas o tempo do Dr conter ela e levar ela para outra cela, quando cansaram sairam fechando grade e deixando ele atirado ao chão.

- Vou dar um tempo para vocês decidirem quem vai foder ela, na próxima eu vou descartar um de vocês, entenderam?

- Se não me tiver aqui mais, não vai ter que forçar ninguém na gaiola comigo ( deu um sorriso triste e com olhar perdido tentando criar corragem para acabar com aquilo, ela mostrou uma caneta prata com detalhes dourado) eu vou acabar com isso agora.

- Não vai, eu vou matar seus pais lentamente se fizer isso, vai ser sua culpa o sofrimento deles.

- Depois de um tempo lidando com mentirosos se aprende a reconhecer um blefe, você não está com eles.

Precionou botão da caneta fazendo sair a ponta e deu um golpe forte diretamente na garganta com tentativa de acertar veia principal, rasgando ela morreria em pouco tempo e até eles chegarem na cela demoraria tempo suficiente para deixar a morte abraça-lá e levar daquela situação de tortura.

Porém ela vacilou um pouco na ação, pensou na possibilidade de ter errado no julgamento e seus pais sofressem.

Fazendo errar por milímetro a veia e apenas fazendo apenas um ferimento profundo, que em algumas semanas ou meses ficaria curada.

Depois de ter enterrado caneta no pescoço, não sentiu tanta dor pois ainda estava na adrenalina, mas foi caindo e ao mesmo tempo perdendo os sentidos, última coisa que percebeu foi o sangue escorrendo e eles vindo em sua direção para conter a hemorragia.

O Dr. correu em direção a gaiola, após abrir porta, tirou jaleco indo na direção dela, pressionou região próxima após tirou caneta e aumentou pressão para conter sangramento.

Um dos capangas passou um braços pelas costelas e outro atrás dos joelho e ergueu ela enquanto médico seguiu fazendo pressão.

O segundo capanga manteve as portas abertas e seguiram pelos corredores afim de chegar na sala equipada para finalizar socorro.

- Sua burra ( esbravejou o Dr) eu devia deixar você  morrer, mas será mais perigoso para mim conseguir uma substituta, mas não teste minha paciência na próxima não salvo.

Após algumas horas trouxeram ela estabilizada em uma maca, com soro e aparelhos de monitoramento, levando para gaiola do 1001.

- Afaste até o fundo e permaneça lá até sairmos, caso contrário recebe mesmo tratamento da outra cobaia.

- Ok, estou recuando, vou colocar as mãos na parede, pronto.

- Vai ser assim, ela vai ficar ai e você cuida dela, quando ela acordar você vai foder ela até que ela gere um de vocês, entendeu?

1001 respirou fundo e não se moveu, eles entraram e deixaram a maca em um canto, suprimentos no chão ao lado e saíram.

Ele andou até a maca, analisando ela, cheiro de medicamentos e álcool estava forte, olhou equipamentos tantando entender como funcionava.

Depois de vários minutos sem entender os equipamentos resolveu usar os instintos para monitorar ela, coração batia de modo tranquilo, respiração estava calma e contínua.

- Pelo visto o que ela tentou fazer não resultou da maneira que queria, afinal o que aconteceu depois que apaguei? ( perguntou 1030)

-  Ela decidiu acabar com a vida para tentar nos proteger, pelo menos foi o que escutei daqui, era isso ou terminar com próprio sofrimento, dai não sei ( falou  1200)

1001 estava perdido em seus pensamentos e olhando aquela pequena mulher que mesmo dormindo estava com rosto triste.

Depois de uma perda e duas quase perdas  resolveu que já tinham passado tempo demais nas mãos deles.

Mas ainda não sabia como fugir com uma maneira que resultasse sem mais perdas, sentia saudade 1150.

Ela foi uma amiga durante infância, na adolescência resolveram ter suas primeiras experiências juntos, agora se perguntava se foi o suficiente para ela, pois ela foi especial para ele.

Não teve coragem de falar sobre relacionamento, como seus amigos, pois sabia que ela tinha espírito livre e talvez essa gaiola tenha sido causa maior de sua morte.

Colocou a mão na pele de Kimberley e sentiu que temperatura estava alta, rasgou um pedaço do lençol da maca e foi até a mangueira para umedecer o tecido e tentar baixar temperatura dela.

Seguiu a mesma rotina até próximo apagar de luz, quando começou a sentir a pele dela mais fria, também a cada toque na pele dela, fazia mais longo para sentir a maciez.

Os capangas vinham de tempos em tempos trocar soro, levar mais mantimentos para curativos,  mantendo mesma regra ele deveria ficar no fundo e não se mover.

Passou monitorando mais alguns apagares de luz até que ela despertou, com olhar confuso e sonolento, ainda debilitada mas tinha reagido.

- Oi, lembra de mim, do que aconteceu? ( perguntou 1001)

- Sim, água ( estava com garganta seca e falou tão baixo que ele não ouviria se não fosse pela ótima audição, ela tomou alguns goles com ajuda dele) quanto tempo fiquei apagada?

- Não sei ao certo mas foi uns cinco apagar de luz.

- O seu amigo ficou bem?

- 1030 está bem, até que teve recuperação rápida mesmo sem o tratarem.

- Eu sinto muito e os outros?

- Todos estão bem na medida do possível, aprendendo a ignorar carne quase crua para sobreviver( abaixou tom de voz e se inclinou) estava esperando você acordar e ver se estava em condições para fuga, como se sente?

- Acho que dormi demais, me sinto fraca, eu vacilei no último segundo e errei, as ordens passou para você?

- Sim ( travou mandíbula ) eles vem e fazem ameaças diferentes, também sobre fato de sua demora para acordar.

- Me descartar?

- Sim, mas essa parte não faz muito sentido pois salvaram você.

- Eles vem aqui dentro?

- Sim

- Acho que tenho um plano!

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