Two

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Qualquer erro desconsidere por motivos de;
•não revisei
•ninguém revisou
•nobody cares
•Mariah Carey's (isso foi horrível, IDK) ಥ_ಥ

ANYWAY ~boa leitura

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Domingo.

Olhei no relógio e marcava uma e meia da manhã... Não conseguia dormir de jeito nenhum. Aquele assunto ainda preenchia meu tempo, fui até a janela e olhei pra rua vazia. Parecia minha vida, vazia.

Perdido nos meus devaneios eu vejo uma figura pequena surgir na ponta extrema do começo da rua e conforme se aproxima aumenta um pouco  de tamanho.... Quem estaria na rua essa hora? Bem... Muita gente eu sei, mas a figura é tão pequena. Continuei a observar e logo vi em suas mãos uma caixa média de... Bolo? A pessoa se aproximava cada vez mais, usava uma blusa com capuz então era impossível de ver seu rosto, mas assim que a figura franzina ficou de costas para entrar na casa aqui da frente eu vi e reconheceria aquela bunda a quilômetros de distancia. Era Gabriel. Ele era meu vizinho? Por que não me contou? E essa caixa? Seriam os cupcakes? Mas pra que ele compraria pronto assim e logo nesse horário?! São tantas perguntas! Hoje a tarde ele vai ter que me esclarecer todas....

Eu mal preguei o olho depois disso então esperei pacientemente dar o horário que ele sempre vinha.

#RIIIIIING# campainha alta da porra.

Abri a porta e já estava pronto para despejar todas as perguntas em cima dele, mas ele estava abaixado amarrando o sapato. De costas pra mim.... PORRA! Aquela bunda arrebitada pronta pra levar uns tapas... Eu esqueci qualquer merda de pergunta que eu tinha. Com um pequeno suspiro ele percebeu que eu havia aberto a porta se virando rápido envergonhado.

—Des-desculpa senhor Renato! Eu não sabia que já tinha aberto a porta... -ouch esse "senhor" doeu no meu ego.

—Não posso dizer que não apreciei a vista... -vou com tudo pra cima dele, não quero saber. —E eu nem sou tão mais velho que você assim, me chame só de Renato. Quantos anos você tem?

—Ta bem... Renato. Tenho 18... E o senh.... Erm, e você? -ele continuava olhando para o chão onde tinha deixado a caixa de cupcakes apoiada.

—30. Viu? -me abaixei e peguei a caixa a trazendo pra dentro, sob os protestos dele logo atrás dizendo que precisava ser breve.

E não. Não iria ser breve nem se ele implorasse. São exatamente 14:28 anotem aí. Eu fechei a porta, tranquei. Ele arregalou um pouco os olhos como se estivesse desconfiando do que eu iria fazer.

—Então.... Gabriel. Você ta conseguindo levantar bastante grana com os cupcakes?

—Ah sim... Por enquanto esse bairro é o que tem me dado mais retorno. -ele sorriu meigo. Como pode um ser tão angelical assim mentir tão facilmente? Ele não passa nesse bairro coisa nenhuma, se não meus amigos o teriam visto.

—Sei... E você mora aonde exatamente? -a cada pergunta e resposta eu ia me aproximando mais, como um predador a encarar sua presa.

—Ah não fica muito longe, é um bairro aqui pertinho... Chama... Vila Joana. -ele começou a perceber que eu chegava perigosamente perto e foi tentando se afastar.

—Ah sim e não dá trabalho fazer todos esses cupcakes? -mais perto.

—Dá! Quer dizer... Dá, mas não muito. -ele bateu as costas contra a parede da minha sala se vendo sem saída.

[false] INOCENCEOnde histórias criam vida. Descubra agora