▬▬▬ 決 𓏭 𝗦𝗪𝗘𝗘𝗧 𝗗𝗥𝗘𝗔𝗠𝗦 ⋮ ⋮ ⋮
ㅤㅤㅤㅤOnde Luffy te perdia, e
ㅤㅤㅤㅤenquanto abraçava seu
ㅤㅤㅤㅤcorpo sem vida, sentia a
ㅤㅤㅤㅤdor do luto pela primeira
ㅤㅤㅤㅤvez após entender que te
ㅤㅤㅤㅤamava.
ㅤㅤㅤㅤ[ Sad Fic | Reader não tem
ㅤㅤㅤㅤGênero Esp...
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𐄹 💬 ₊˚ 𝐒𝐈𝐍𝐆𝐋𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐏. ! ៹ 𝒊.
Os joelhos de Luffy bateram contra o chão áspero, sequer vacilando quando sua carne chorou com a ardência alheia das pedras pontiagudas abaixo de si.
Suas pernas vacilaram no segundo em que seus olhos captaram a pior vista que ele já teve o desprazer de assistir, sem poder fazer nada para impedir ── depois da morte de seu irmão mais velho, Ace.
No segundo em que o pirata viu seu corpo cair, sem vida alguma, lentamente se tornando mais frio conforme os minutos passavam, nem mesmo a percepção de que isso só iria machucá-la mais não havia sido o suficiente para que ele se afastasse de você, apertando seu corpo sem qualquer sinal de respiração contra seu peito, implorando aos céus para que você voltasse, voltasse para ele, nem que por um minuto, só para que finalmente pudesse dizer, em um sussurro, o que tanto demorou para perceber.
Você precisou ter de, literalmente, se sacrificar por toda a tripulação, para que Luffy finalmente entendesse o que era aquele sentimento aconchegante que aquecia seu peito toda vez que você sorria, aquele tipo de sorriso que iluminava a noite mais escura, e dava vida até mesmo aos homens mais solitários que já tiveram a sorte de cruzar com você e os chapéu de palha.
Luffy te amava. Da forma mais pura e genuína da palavra com A. Ele gostava de te observar convivendo com os outros da tripulação, gostava de ouvi-la e fazê-la rir, e amava ouvi-la falar sobre sua paixão (não tão) secreta por flores e o mar.
Enquanto abraçava seu corpo sem vida, chorando sem parar pelos próximos minutos ── talvez horas, o tempo já não importava mais para ele ── o D. nem sequer se mexeu quando uma mão foi apoiada em um de seus ombros, e um de seus companheiros tentou tirá-lo de cima de você, em busca de ajudá-lo de alguma forma com a dor do luto.
Luffy não permitiu que tirassem dele naquele momento. Era o momento dele. Apenas dele e de mais ninguém, não importava o quão egoísta poderia ser, era o Monkey quem sentia como se uma enorme espada rasgasse seu peito, a lâmina da mesma só podendo conter alguma poção mágica que roubava seu oxigênio, a felicidade tão costumeira e parecendo completamente inabalável, e só restasse a tristeza, o veneno amargo e, sua língua agora áspera, o sentimento de insuficiência e onipotência sobre sua morte tão prematura.
Só o capitão entendia a dor que era finalmente saber o que você significava para ele, o que sempre significou, mas o pirata jamais poder dizer, em seus olhos, o quanto ele sentia muito.
Dói como o inferno, como ser pisoteado por uma manada de elefantes, para logo em seguida ser jogado ao mar para se afogar, sem poder fazer nada além de observar a escuridão o tomando, levando tudo de si como uma sanguessuga em busca de sua última gota de sangue.
Luffy havia sido um idiota, tão idiota que teve de te perder para, finalmente, entender a importância que você tinha em sua vida.
Como ele olharia para o mar agora, sabendo o quanto você adorava elogiar o mesmo, nem que fosse uma simples brisa fresca?
Para quem ele colheria uma flor, e levaria até si, amassada e completamente suja, mas com a mais sincera vontade de fazê-la sorrir?
E, principalmente, como Luffy diria 'eu te amo', sendo que a pessoa que ele amava, já não estava mais nesse plano?
Como uma cobra que se enrolava sobre seu corpo, tomando tudo de si em um último aperto, o pirata se permitiu, pela o que achou ter sido a primeira vez, gritar para os quatro ventos.
Seu grito retumbou sobre as pedras ásperas, espalhando-se pelo local como uma onda em cadeia, e entrando não apenas pelos ouvidos de seus companheiros, como também em seus corações e suas almas, sentindo a dor de seu capitão como se Luffy estivesse jogando-a em seus corpos, tentando compartilhar seu luto com todos.
Após uns minutos jogando tudo o que conseguia para fora pelos seus pulmões, o pirata voltou a sentir toda a ardência em seu peito como se jamais tivesse saído, como se seu longo grito não tivesse servido de nada.
E, desistindo de tentar jogar tudo para fora, o D puxou de novo, assim como seu corpo contra seu peito, apertando-o como se pudesse ser capaz de compartilhar sua própria vida com você, para que pudesse fazê-la respirar uma última vez. Mas não era capaz, e jamais seria.
── Me desculpa, [Nome]. Eu sinto muito por não poder te levar para ver o topo do mundo.
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