EXTRA

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Escrito por: RedWidowB

Notas iniciais: Eis um extra para quem gostaria de saber se o Jimin gostou de um pedacinho da Grécia

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Park Jimin nunca foi grande fã de nada específico. Não gostava de bandas ou músicos ao ponto de saber muito mais que algumas músicas, não assistia tantos filmes e séries assim, nem tinha algum esporte que acompanhasse regularmente.

Porém, de repente, ele conseguia se considerar muito fã de "coisas gregas", como Yoongi chamava.

Talvez, quem sabe, fosse culpa de quem o apresentou devidamente a elas, ou o jeito que o Min fazia suas pernas cederem tão rápido quanto seu coração batia quando estava perto dele.

Se tinha algum culpado, com certeza era o ruivo.

Pelo histórico de Jimin, gostar daquilo era quase um milagre, em todas as interpretações presumíveis desta afirmação.

Porque Min Yoongi acertava de todas as formas possíveis: sendo um romântico incorrigível, quando o presentava sem aviso ou trazia café da manhã na cama, ou sendo a experiência sexual mais satisfatória que tivera em sua vida.

E eles não careciam de muito espaço, motivo ou inspiração para aumentar a certeza que o moreno tinha sobre como Yoongi era bom em tudo o que fazia. Precisava de apenas um toque, um sussurro, um sorriso... até o jeito que o pianista andava era capaz de fazer Jimin ter ideias demais e racionalidade de menos.

Exatamente por isso acabaram na situação em que estavam: dois quarteirões de distância de sua casa, no banco traseiro do carro, porque o Park não conseguia mais esperar.

Não era lá a coisa mais inovadora ou incomum — àquela altura — para eles. Jimin até se preparava com antecedência, pois sabia que poderia acontecer a qualquer momento.

E o momento, daquela vez, era aquele em que ele não se acanhou em ficar em seus joelhos e cotovelos, com as calças abaixadas ao ponto de o expor completamente até o final de suas coxas de cima para baixo.

Yoongi, por sua vez, tinha as bochechas rubras, tanto de vergonha por imaginar alguém passando por ali e vendo o carro balançar, quanto de animação justamente pela possibilidade disso acontecer.

O exibicionismo era o gosto que o Park havia mostrado que o ruivo tinha, e assim compartilhavam a mútua descoberta de prazeres que eram desconhecidos até se encontrarem.

Assim, tomado por volúpia condizente ao nível de erotismo que enxergava frente a frente com o namorado se expondo, curvando sua coluna de forma que os quadris ficassem mais elevados, Yoongi espalmou ambas as nádegas volumosas dele, apertando-as apenas para vê-lo estremecer em seguida.

— Diga o que você quer — mandou o Min, repetindo o ato com um pouco de força, fazendo o som de suas mãos batendo na carne alheia ecoar pelo carro.

Jimin arfou.

— Você sabe o que eu quero — retrucou com a voz rouca de desejo e um tom levemente sarcástico.

Yoongi sorriu, apertando as bandas sob suas mãos e puxando-as em direções contrárias, expondo ainda mais o que Jimin não fazia questão de esconder naquele instante.

Só a ideia do que faria em seguida fez o ruivo salivar. Quando se inclinou em direção ao corpo do moreno e deixou sua língua percorrer desde o períneo ao cóccix, umedeceu a intimidade dele por completo em reflexo ao que acontecia em sua boca.

Não se restringiu e repetiu o movimento, pintando a pele sensível com a transparência brilhante e o calor que emanava de seu corpo.

Devagar, como se o sadismo tomasse parte de seus traços humanos, Yoongi pressionou com a língua o períneo do Park, subindo desta forma até o orifício e nele fingir a tentativa de penetração.

Nunca fui à Grécia | YoonminOnde histórias criam vida. Descubra agora