Maya Hawke/ Robin Buckley

Liberdade

Faz tempo que não posto aqui, estava com saudades então trouxe mais uma onde shot 😍

🔥 Já aviso que essa tem um hot bem hot, está sinalizado pelo símbolo * então se for sensível a esse conteúdo pode pular.

Sem mais delongas vamos ao que interessa, boa leitura ❤️

POV S/N

Desci do carro carregando uma caixa cheia de coisas na mão, Maya e eu estávamos nos mudando, sim, juntas. Somos melhores amigas desde.. desde que me entendo por gente, eu me mudei de casa quando tinha 5 anos e ela foi a minha primeira amiga, ela me viu brincando sozinha no quintal de casa e veio brincar comigo, desde esse dia somos inseparáveis. Seus pais eram famosos e os meus ocupados, então sempre que um deles precisava viajar a gente ficava uma na casa da outra, as vezes isso durava dias, semanas e até mesmo meses e a gente adorava isso.

Na nossa adolescência isso não mudou muito, frequentamos a mesma escola e engajamos nos mesmo cursos complementares. Só demos uma distanciada quando eu comecei a namorar, Maya pareceu não gostar muito e por isso nos afastamos aos poucos, mas isso mudou depois que terminei meu namoro, ele era mesmo um grande idiota.

Agora, na vida adulta, estamos indo pro nosso próprio apartamento, não éramos hipócritas, a gente tinha sobrenomes importantes, nossos pais nos deram uma vida luxuosa e confortável porém isso teve um preço muito alto, a cobrança pela perfeição, as limitações, as regras surreais, já era hora de voar com as próprias asas, por isso estamos aqui agora carregando um monte de caixas andares a cima, tudo por independência e liberdade.

-  Meu Deus isso não vai acabar nunca não? – disse Maya ofegante deixando mais uma caixa em cima do balcão

- calma, tem só mais quatro caixas, vai valer a pena, prometo! – falei deixando um beijo na sua bochecha e saindo pela porta pra buscar as outras caixas.

Ouvi Maya reclamar e não pude deixar de rir, as vezes ela era extremamente birrenta.

Descemos as escadas juntas pegando mais duas caixas e repetimos esse processo mais um vez.

- da próxima vez, a gente contrata uma equipe de mudança. – ela disse largando a última caixa no chão e tirando a fina camisa de xadrez que vestia ficando apenas com uma regata branca.

- não temos dinheiro pra uma equipe de mudança. – falei abrindo duas cervejas e entregando uma pra ela, fazendo um brinde

- seria tão errado assim pedir pros nossos pais?

- seria! E você sabe disso, independência lembra? Sem motivos pra eles jogarem na nossa cara. – falei abrindo as caixas.

- que droga!

- você é tão reclamona – falei rindo

- reclamo porque tenho motivos! – ela disse rindo também

Ela começou a me ajudar com as caixas, uma a uma fomos acabando, estava tudo ficando em seu devido lugar, estava tão lindo, tão nosso.

Abrimos a última caixa, que sinceramente, era minha preferida. Nossos porta retratos, compramos vários deles e imprimimos nossas fotos pra decorar a casa. Teve a vez que fomos pra Disney, nós duas com as orelhas do Mickey com cara de louças depois de ter pedido a voz de tanto gritar em uma montanha russa, a gente nos Alpes Suíços esquiando, em uma praia do caribe super bêbadas porque não sabíamos que beber em baixo do sol deixava 2x mais tonto e a minha preferida, Paris, estávamos sorrindo abraçadas olhando pra câmera com aquela torre bem atrás de nós, nunca vou me esquecer daquela sensação, o clima de Paris, o vinho, as comidas, o hotel, e aquela vontade ensurdecedora de beijar ela embaixo da Torre.

- Paris. Foi minha preferida sabia? – ela disse aparecendo do meu lado olhando o porta retrato que estava na minha mão.

- foi a minha também, a gente precisa fazer outra viagem dessa. – falei depositando ele em cima da lareira

- vai ser difícil sem nossos pais bancando a gente – ela disse irônica

- ah para, você topou de primeira quando eu sugeri que a gente se mudasse.

- tá, talvez eu esteja implicando um pouco.
– ela disse admitindo me fazendo rir. – tô doida por um banho!

- eu também, estou exausta. Quem vai primeiro? Esse apartamento só tem um banheiro. – falei descontente

- podemos ir juntas, como nos velhos tempos. – ela disse dando de ombro

- não acho uma boa ideia

- porque não? – ela falou confusa

- vai que eu não resisto e te agarro. – falei em tom de brincadeira, porém não era tão brincadeira assim.

- mais um motivo pra tomarmos banho juntas. – ela disse rindo, queria que não estivesse brincando.

Me apaixonei por ela desde um pouco antes da nossa viagem à França, mas foi lá que eu admito pra mim mesma que já não a via como apenas amiga.

- certo, mas se eu te agarrar a culpa é sua.

- eu me responsabilizo por isso!

Fomos em direção ao banheiro, Maya ficou de costas pra mim e começou a se Despir, meu Deus, Meu Senhor, me ajuda, por favor! Não posso me declarar ou agarrar ela e estragar tudo, é literalmente nosso primeiro dia morando sozinhas, não dá pra estragar isso.

Me despi também e entrei no banho antes de Maya, mergulhei dentro do chuveiro senti a água percorrer desde meu couro cabelo até meus pés, era tão relaxante.
Ouvi o barulho de outra água e olhei em direção à banheira.

- oque está fazendo? – perguntei confusa vendo Maya encher a banheira através do box

- um banho de banheira depois da ducha vai cair bem. – ela disse jogando alguns sais na banheira

A visão dela preparando um banho totalmente nua era como contemplar o paraíso, ela realmente era uma deusa, sua cintura, seu bumbum, sua pele, tudo nela era perfeito. Ela fechou a torneira quando a banheira encheu e se virou pra vir pra ducha, parei de encarar ela e comecei a realmente tomar meu banho distribuindo o shampoo por meu cabelo.

- é sério que eu passei esse tempo todo enchendo a banheira e você começou seu banho agora?

- sim! – falei simples com os olhos fechados enquanto enxaguava o shampoo
Não queria abrir os olhos, eu sabia que assim que abrisse eles iam percorrer o corpo todo dela, seus seios, sua vagina, sua coxa. Ia ser tentação demais.
Sem outra saída finalmente abri meus olhos e vi que era Maya que encarava meu corpo, a espuma do shampoo ainda deslizava pelos meus seios e Maya pareceu entretida com isso, oque me agradou muito.
Ela pareceu sair de seu estado transe quando dei passagem pra ela entrar no chuveiro enquanto eu passava o creme nos meus cabelos e me ensaboava.

Aproveitei que era Maya quem lavava os cabelos de olhos fechados agora e a fitei, seus seios pequenos, com mamilos rosados com algumas sardas era perfeito, me dava vontade de fazer carinho ali, de beijar. Sua barriga continuava definida marcando levemente sua cintura, cheguei entre os meios da sua perna e quase tive um infarto, era tão perfeita, eu só queria me enfiar ali e não sair mais.

Desviei o olhar e tentei me concentrar em me ensaboar, Maya e eu trocamos de lugar de novo, pra que eu pudesse me enxaguar e ela pudesse se ensaboar.

- Seu corpo mudou tanto. – ela disse enquanto eu estava de costas pra ela tirando o creme do cabelo

- eu sei, fiquei péssima.

Senti um tapa nas minhas costas

- você tá louca? Você tá incrível, seu corpo é... Uau.

- já se olhou no espelho Maya? Você é toda perfeita. Seus seios são tão incríveis, suas coxas, seu bumbum, nossa.

- então admite que estava mesmo me olhando?

- não teve como não olhar. Mas você não pode julgar já que estava me olhando também. – falei me virando de frente pra ela – te espero na banheira. – falei saindo do box e indo em direção à banheira

- você sabe mesmo como preparar um banho Maya! – falei mergulhando meu corpo.

- eu sei! Eu sou boa em tudo que faço! – ela disse desligando o chuveiro e vindo se juntar a mim.

- Meu Deus você é tão convencida! Será que isso nunca vai mudar?

- nunquinha! – ela disse mergulhando seu corpo na banheira também.
Ficamos conversando algumas coisas aleatórias sobre nosso dia e sobre fofocas na banheira, era estranho mas incrívelmente bom ter ela toda nua sentada na minha frente.

- e se a gente por espuma? – falei

- você não saberia qual espuma usar. – ela disse debochada

- sei sim! Essa aqui – falei me debruçando sobre ela pra pegar o frasco de espuma que estava atrás dela.

- por mais que eu ame ter seus peitos na minha cara você pegou a espuma errada, não combina com esse sal, a gente vai ficar fedendo.

- não vamos não.

- vamos sim

- não vamos.

- Vamos sim!

- meu Deus você é muito chata! Tá, essa então. – falei me debruçando novamente pegando outro frasco.

- me lembre de nunca deixar você preparar meu banho.

- qual o problema agora?

- essa também não combina! E é sério se você botar esses peitos na minha cara de novo eu vou chupar eles até você pedir pra eu parar.

- isso devia ser a ameaça?

- não sei, interprete como quiser.

Ela virou seu dorso pegando um terceiro frasco

- esse sim é perfeito! Vê se aprende . – ela disse despejando um pouco no banheiro.

- me sinto uma criança de novo. – falei empolgada fazendo ela rir

- tem que se mexer se não não vai formar espuma. – ela falou agitando os braços

- eu sei como isso funciona Maya! – falei arqueando uma sobrancelha

- eu sempre esqueço que você é sabichona.

- hey! – falei jogando água nela

- é verdade! – ela disse jogando água de volta

Travamos uma luta de jogar água uma na outra e “ partimos “ uma pra cima da outra brincando de lutinha. Encurralado Maya na banheira e só então me dei conta da situação: nós duas estávamos nuas, numa banheira, comigo em cima dela.

Seus lábios estavam tão perto dos meus, seus olhos tão próximos, nossos seios se encostando, que droga, eu não devia, mas eu vou.

Encostei levemente meus lábios nos dela, eram tão macios e quentes, me deu vontade de beija-los ainda mais.

Esperei a reação da Maya, me afastando um pouco pra poder olhar pra ela, a mesma não parecia brava, talvez um pouco surpresa.

Me arrisquei novamente, mais uma vez juntei levemente nossos lábios, deixando um selinho ali e mais um e mais outro, Maya começou a corresponder meus selinhos, trocamos mais alguns e senti seus braços rodeando minha cintura, demos mais um selinho mas dessa vez não nos separamos. Comecei a mover minha boca e ela correspondeu, começamos um beijo lento, carinhoso, curioso, seus braços me apertaram mais e nossas línguas finalmente se tocaram, gêmeos juntas nesse momento e nosso beijo se intensificou, nossas línguas curiosas exploravam a boca uma da outra, nossas mãos não paravam quietas e abriam caminho pelo nosso corpo, nosso beijo foi indo de um estágio calmo para um estágio cheio de desejo.

* Saímos da banheira nos beijando e fomos aos tropeços até a cama dela, que era o quarto mais próximo, deitamos ali ainda molhadas do banho, e nosso beijo ficou ainda mais feroz, a essa altura já brincávamos uma com a intimidade da outra, fazendo movimentos circulares, fazendo uma leve pressão, nossas bocas se dividiam entre beijar e gemer.

- Você tem uma buceta tão gostosa! – sussurrei no seu ouvido.

- Fode ela! – disse Maya gemendo

Sem esperar mais penetrei meu dedo na sua buceta que estava extremamente molhada, ela era quente, macia, gostosa, perfeita. Sem conseguir me controlar deixei sua boca e desci até a altura da sua intimidade, passei minha língua por ela a fazendo gemer alto, comecei a mover minha língua na sua intimidade enquanto a penetrava e seus gemidos só me davam mais gás pra isso, ver ela se contorcendo em baixo de mim e saber que sou eu que causo esse efeito é uma sensação única.
Maya apertou os lençóis, senti sua buceta se contrair em torno dos meus dedos e soube que ela está a perto.

- Olha pra mim Maya, quero ver você gozando pra mim.

Ela gemeu alto e algumas investidas depois ela gozou nos meus dedos me encarando e chamando meu nome. Porra, tinha como ser mais perfeito?

A resposta era sim. Maya se levantou e deitou na cama, abriu minhas pernas sem fazer cerimônia e começou a me chupar me fazendo gemer, ela sabia exatamente oque fazer com a língua, seus movimentos eram certeiros e eu me sentia no paraíso. Não demorou muito pra que eu gozasse na sua boca mas ela não parou.

Ela subiu em cima de mim, encaixando nossas intimidades e começou a rebolar, porra que mulher gostosa. Nos duas molhadas, deslizando uma contra a outra, nunca havia sentido tanto prazer na minha vida. Segurei a bunda de Maya ajudando ela com os movimentos, alguns minutos depois chegamos ao nosso segundo orgasmo. *

Maya se jogou cansada do meu lado e eu abracei

- você não sabe há quanto eu tempo eu sonho com isso. – falei ofegante.

- com certeza há não mais que eu.

- por que não fizemos isso antes então?

- foda-se, foi perfeito agora. Vou querer sempre, só pra você saber. – ela disse dando umas batidinhas no meu braço ainda ofegante

- só pra você saber, eu também quero. – falei rindo beijando levemente sua boca
Depois disso tomamos outra ducha rápida, pedimos comida japonesa e ficamos vendo um filme qualquer, na verdade nem prestamos muita atenção no filme, já toda hora ficávamos trocando beijos. Ao fim do dia Maya foi dormir comigo na minha cama já que a dela ainda estava encharcada, nunca imaginei que morar junto com minha melhor amiga poderia dar tão certo assim.