descrição: seu primeiro verão na praia dos primos leva a muito mais.
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Você perdeu a visão com três anos de idade, após um terrível acidente. Você perdeu sua mãe no processo. Você se lembra de acordar assustado no hospital. Ouvir vozes e pessoas se mexendo ao seu redor e não poder ver era aterrorizante. Você chorou até sua garganta secar, os médicos e enfermeiras tentando aliviar seu choque e medo foram apreciados agora que você era mais velho. Mas imagine ter três anos acordando e não conseguir enxergar? Além de ouvir “sua mamãe está em um lugar melhor agora”.
Sua tia o acolheu depois disso. É claro que ela já tinha sua própria família. Não foi fácil ouvir seus filhos exclamarem “eu te amo mamãe”. toda noite. Você faria o mesmo. Você aconchegaria um ursinho de pelúcia que os médicos disseram “seu anjo da mamãe queria que você tivesse isso”. você falaria baixinho para que seu primo não ouvisse “eu te amo mamãe” só que você nunca recebeu uma resposta de volta.
À medida que você envelheceu, a morte dela foi mais fácil de lidar. Sua tia preencheu a figura materna que você perdeu. Ela esteve lá para cada consulta médica, cada especialista que jurou que você recuperaria sua visão se você pagasse, ela estava lá para segurar sua mão quando você ficasse ansioso em lugares públicos. Ela nunca te tratou diferente de seus filhos “reais”, você era dela, não importa o quê. Claro que vocês dois ainda falavam sobre sua mãe. Ela contava histórias de quando eles eram adolescentes, que envolviam garotos, saindo de fininho e nadando pelado.
Meninos. Meninos. Meninos
Esse era um assunto delicado quando você atingia a idade de quinze anos. Os garotos provocavam e zombavam de você simplesmente por ser cego. Os horríveis brincavam e diziam “seríamos capazes de traí-la, ela nem consegue ver!” O bullying nunca chegou até você. Sim, alguns dos comentários às vezes foram mais profundos do que os outros, mas no final você saiu mais forte do que os esnobes que tentaram ser os palhaços da classe. Nos dois primeiros anos do ensino médio você frequentou uma escola pública regular. Isso foi até sua tia encontrar uma escola incrível para cegos na Califórnia. Você se lembra do verão, onde fez uma viagem à praia dos primos para comemorar.
Foi uma experiência agradável, você nunca tinha ido à praia antes. Mas os sons das ondas e a sensação da água correndo para a costa faziam você se sentir em casa. Na primeira noite na praia dos primos, você fez uma amiga, Isabel “belly” Conklin. você estava em êxtase, não era todo dia que você fazia um amigo tão facilmente. Naquele dia em que você passou todo o seu tempo com ela, ela te cutucou toda vez que um garoto bonito passou "ele é bonito!" E é claro que isso seria seguido por você rindo alto lembrando a ela que você realmente não podia ver!
Você vai amar os meninos ou odiá-los qualquer um!" Belly riu enquanto segurava seu cotovelo, guiando você para o que você adivinhou ser sua casa de praia. “Oláoooo” a belly gritou para dentro da casa quando vocês dois entraram. Cheirava fresco, talvez cítrico? Ou era lavanda? "Ola, quem é?" Uma voz soou ao virar da esquina. "Esta é s/n, eu a conheci hoje na praia." Belly explicou, levando você até um sofá. "Prazer em conhecê-lo, eu sou Steven." Você sorriu, ele parecia genuíno. "Prazer em conhecê-la!" Você estendeu a mão em um gesto simpático.
