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Você jogou uma toalha para o homem Literalmente 'rasgado' na sua frente
- em quem você bateu dessa vez? - perguntou sentando-se do lado do cego
- eu não sei ao certo - ele gemeu de dor quando seus dedos passearam por uma cicatriz
- você deveria ir para uma radiografia - você recomendou
- eu prefiro que você me conserte, obrigado. - matthew jogou a toalha manchada de sangue para longe levantando lentamente
- eu não confio nessa ideia. Agora, vamos tirar esse sangue do seu corpo - você o ajudou a se locomover até o seu banheiro
Chegando no banheiro, suas mãos os empurraram contra a parede para ajudá-lo a remover as calças enquanto matt sentia dor ao respirar. Abaixando o resto de roupa presente no corpo dele e o guiando até o box do chuveiro
- eu posso perguntar uma coisa? - perguntou ela girava o resgisto do chuveiro - de quem é o remédio controlado em cima do balcão- aí!
Reclamou de dor quando as gotículas de água quente bateram em seu corpo dolorido
- é de uma amiga, eu comprei para ela. - a (c/d/p/d/l) comentou enquanto tomava cuidado para passar a esponja pelo corpo de matt - tá com medo de um depressivo ter tomado seu lugar? Ele me daria menos trabalho.
- não! Eu só queria ter certeza de que você tava com saúde mental instável. - matt soprou sorrindo - mas ele com certeza te daria menos trabalho
- falou o cara que tem uma puta dependência emocional em mim - sorriu se abaixando para esfregar as pernas de matt
Você e matt tinham um lance de anos, nunca tinham se olhado com malícia durante algum tempo e não quiseram dar um título para algo que simplesmente poderia acabar em tão pouco tempo.
- não tenho tanta certeza - rebateu com o mesmo ácido que você jogou nele
- ah, você me trocaria por outra? - perguntou levantando para ficar de frente para ele
- eu não quero te deixar com ciúmes - matthew hesitou em dar a resposta
- termina de tomar seu banho - saiu de perto de matt e bateu a porta do banheiro
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Quebra de tempo
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- você quer um pouco? - estendeu um cigarro para ele
- eu posso ter câncer. - ele disse passando uma toalha limpa pelo cabelo molhado de S/n
- ah, se voce soubesse o que isso realmente faz - tragou soltando a fumaça pelo nariz - eu te vi no jornal outro dia. "A grande prisão bem sucedida de wilson fisk"
- aquilo não foi nada. - matt riu desviando do assunto
- ah, não fala isso! Você derrotou o "diabo" - ela ironizou - aquele garotinho frequentador da igreja deveria estar orgulhoso
- Lantom deve estar agora. - ele comentou botando a toalha em cima da mesa de centro
- ainda tem contato com o Lantom? - o castanho assentiu e um pequeno flashback se iniciou na sua cabeça
- aí se eu pudesse voltar para aqueles tempos, eu voltaria e faria todas as loucuras que me proibiram de fazer. - apagou o cigarro no cinzeiro e se virou para mathew
- porquê faria isso? - parecia confuso
- por que.... Eu percebi que não tem ninguém no céu que nos ama e se importa. - falou com melancolia
Em um movimento rápido, matthew segurou seu queixo e a beijou. Louco de desejo por aquela mulher que passou anos ao lado dele.
A empurrando para o piso frio da sala daquele pequeno apartamento pintado de branco sem quebrar o beijo que iniciou.
Um rastro de fumaça se apagava pelo ar e ventania que entrava pela pequena janela, arrepiando os corpos dos dois adultos que se enroscavam naquele pequeno espaço entre a mesinha e a quina do sofá.
Gemidos estrangulados e o barulho do zíper da calça se abrindo. As nuvens escuras e as estrelas brilhantes que decoravam o céu seriam confidentes da louca, suja e desajeitada noite dos amantes.
