𝐅𝐀𝐈𝐑𝐘𝐓𝐀𝐋𝐄, maki zenin

𝐈

Há uma lenda antiga e perdida sobre como almas gêmeas estão sempre destinadas a se encontrarem e quem sabe serem únicas pela tragédia do caus.

Infelizmente isso não passa de um conto de fadas contado para crianças, que descreem a medida que seus corações são partidos e isso fica em um lugar longe fundo e sujo na memória.

Mas deixando isso de lado, pois não quero me amaldiçoar justo do dia em que é pretendo me confessar para a garota de cabelos verdes que senta na perto da janela e sempre fica perdida em pensamentos todas as aulas em que aparecia e por algum motivo nunca era expulsa ou reprovada por faltar tanto.

A mesma em que eu bati a testa no primeiro dia de aula e fiquei morrendo de vergonha de falar qualquer coisa com ela.

Segurei minha bandeja com cupcakes de red velvet contra o peito e parei frente à porta do dormitório dela antes de ver um brilho cegante por debaixo da porta e empurrá-la suavemente.

- Maki...-Sussurrei com uma leve preocupação. Afinal mesmo aqui sendo um internato não estávamos totalmente livres de riscos e talvez alguém tivesse invadido o quarto dela.

Adentrei no quarto antes de ver um buraco brilhante e cintilante com corres que me davam dor de cabeça só de olhar.

Decidi tomar a ideia mais fantasiosa que vinha na minha mente. Talvez isso seja um portal aberto na minha frente. Afinal é a única conclusão racional que eu pude tirar, talvez eu tivesse demaiado no caminho para cá de tanto nervosismo ou batido a cabeça em alguém como fizera com a Maki e estou tendo um sonho lúcido.

Realmente sonhos são surpreendentes!

Como se nada mais importasse eu me joguei para dentro dele. Caindo, caindo, caindo. Não havia nada a fazer além de observar as paredes do túnel que parecia infinito.

Senti o mesmo impulso que todas as pessoas sentem para acordar de um sonho em que elas tropessam, antes de cair de mal jeito no chão de mármore.

A paisagem em minha frente é de um pequeno lago onde havia uma pessegueira refletida com frutos suculentos que hipnotizada qualquer um que chegasse perto o suficiente. O que constratava com o cenário em mármore branco ao meu redor.

Encostei a ponta dos meus dedos na água antes de ser puxada para dento do lago, a sensação de estar caindo se repetiu e a medida em que os segundos se passavam a atmosfera se tornava quase intoxicante e meus olhos ficaram pesados.

Senti algo quente em meus labios mãos me sacudindo antes de abrir os olhos e dar de cara com minha colega de escola Maki, com seus cabelos verdes me segurando junto ao peito antes de me soltar.

- Eu não acredito que isso aconteceu.-Ela puxou a ponta dos seus cabelos antes de levantar e estender a mão para mim.

Levantei-me e observei minha colega andar de um lado pro outro antes de agarra minha mão de supetao ao ouvir sons de passos e susurrou um "você precisa sair daqui".

Vi seus olhos e sombrancelhas se contraírem em uma expressão preocupada quanto o salão de mármore se enchia de pessoas e de trás de todos surgiu uma mulher de meia-idade e cabelos negros.

- Maki Zenin. Quem é essa mulher?-Ela disse numa voz rouca. De quem da ordem. De uma forma que qualquer um que tivesse juízo ou em suas plenas condições mentais obedeceria sem pensar duas vezes.

Maki abaixou a cabeça antes de olhar para cima de novo.- Ela...- Ela passou a mão ao redor do meu ombro e me segurou mais perto do seu corpo.- Não é s/n?

Ela deu um sorriso amarelo antes de receber o olhar de repreensão da mulher mais velha.

- Então, porque ela está impregnada com magia do caos?-Ela levantou uma sobrancelha e se virou para os guardas e disse com um sorriso no rosto.

- Chamem os representantes dos quatro clãs! Falem que a última bruxa emitiu o alerta real.-Ela se virou para outros dois guardas e se virou para mim e depois para Maki.- Levem à para um quarto. Maki eu quero o relatório da sua missão.

- Utahime...-Maki gemeu e fez beicinho.- Não é isso eu juro.

Ela me deu um olhar antes de ser arrastada para algum lugar e alguns guardas de roupas medievais.

...
Maki se esticou na mesa e suspirou a medida em que as cadeiras da sala de reuniões eram preenchidas de nobres da corte ela espregou os olhos e apoiou a cabeça nas mãos.

Quando a maioria das pessoas já havia chegado o rei regente se levantou e tomou a palavra e a sala se tornou silenciosa.

- Hoje é um dia de festa do nosso reino. Depois de 100 anos da fuga da rainha nos encontramos a herdeira do trono... e nosso amado reino poderá enfim sair da desgraça. Fomos abençoados com alguém que pode enfim controlar a magia do caos que amaldiçoou nosso reino depois que a escolhida dos deuses decidiu entregar todas suas responsabilidades por um motivo tão fútil e vil como o amor.-Ele fez uma careta ao enfatizar a última palavra.

- Pelo poder a mim concedido pelos chefes dos clãs inicio essa reunião e passo as palavra para Maki a última bruxa.

A jovem bruxa coçou a garganta e começou a dar detalhes e fazer um relatorio da missão que lhe foi designada.