Capítulo 15

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A casa estava quieta e silenciosa.

Louis havia recebido alta do hospital ontem à noite e no momento estava em seu quarto encolhido entre seus lençóis olhando pra porta. Sua mãe e Des tinham ido trabalhar, Harry também tinha ido na escola. Como ele ainda estava bastante ferido e sem condições de assistir aula, sua mãe disse pra ficar em casa que ela mesma passaria no colégio e falaria com o diretor.

Louis ficou muito aliviado, não tinha forças pra ir ao colégio. Ou para enfrentar a fúria de Harry. Embora seja algo inevitável, ele queria apenas ter mais um pouco de descanso.

Louis estava pensativo desde a conversa com a mãe no hospital.

Sua mãe tinha razão, ele tinha que tomar alguma atitude para enfrentar seus problemas. Mas como? Que solução haveria para parar Harry?

Louis não conseguia pensar em nada. Ir na polícia não era uma opção, contar aos seus pais muito menos. Louis quer fazer algo sem ter que colocar a vida de sua mãe ou Desmond em perigo. Ele definitivamente nunca se perdoaria se Harry fizesse alguma coisa com eles por sua culpa. Louis prefere continuar sofrendo sozinho do que prejudicar os dois.

Talvez esse fosse seu maior erro.

[...]

Louis acordou sobressaltado sentindo um líquido espesso saltando em seu rosto. Ele passou a mão nos olhos que não conseguia abrir porque algo pegajoso tinha saltado em seus olhos.

Quando finalmente conseguiu enxergar alguma coisa seu corpo tremeu. Louis automaticamente ficou estático olhando pra Harry que estava de pé ao seu lado da cama. Harry segurava seu membro enquanto se masturbava e soltava seu gozo no rosto de Louis. Ele fez isso por mais uns segundos antes de abrir os olhos e encarar o menor. O cacheado sorriu e Louis sentiu o frio passar por sua espinha.

"Acordou, maninho? Que bom. Eu já estava ficando impaciente.

Louis tentou abrir a boca pra falar algo mas sentiu algo salgado entre seus lábios.

Louis queria vomitar.

Ele passou as costas da mão nos lábios com força, limpando o gozo de Harry.

Mal terminou, suas bochechas foram seguradas com força pela mão de Harry.

"Quem disse que você podia limpar? Hm? Eu odeio desperdiçar as coisas." Enquanto falava isso Harry pegava mais do gozo que estava espalhado no rosto do menor e empurrou o dedo na boca de Louis. "Engole."

Louis forçou sua garganta a engolir o fluido ao mesmo tempo que suas lágrimas começaram a cair.

"Bom menino. Agora vem cá." Harry soltou seu rosto. "Como eu estou de bom humor, se você me fazer um bom oral ao ponto de me deixar satisfeito, eu não fodo o seu cu hoje."

O sorriso de Harry não era normal. Louis sempre pensou isso, mas se repreendia dizendo que estava sendo paranoico. Mas sempre que Harry sorria, Louis sentia um calafrio passando por todo seu corpo. Era medonho, sinistro. Parecia alguém com muita sede de sangue. E realmente, hoje em dia Louis conhece esse sorriso. Agora ele entende o que significa.

Novamente, sem reclamar, Louis se arrastou até Harry e abriu à boca para que o cacheado fizesse o que quisesse. E de fato ele fez.

Mesmo tremendo, a cabeça quase explodindo e a ânsia de querer vomitar estar forte, Louis aguentou até o fim. Não reclamou e nem tentou fugir. Ele não tinha forças nenhuma. Ele só queria ser bom e não irritar o Harry.

Louis não queria apanhar de novo. Ele não aguentaria. Então ele preferia apenas ser uma boa vadia.

Ele realmente tentou agradar o cacheado e fazer bem, mas Harry disse que não ficou satisfeito, então Louis teria que lhe compensar. E Louis foi abusado novamente naquele dia.

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