6. the secret no secret

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Sem revisão

Pov Thomas

- Camilla, respira. Me conta o que aconteceu com calma. - falei enquanto arrumo a mala.

Sentir meu sangue gelar quando vi o número da Camilla no visor. Principalmente de manhã cedo, ela costuma a me ligar logo depois que as garotas chegam em casa, então quando vi que o número era dela bateu um desespero imediato. Retornei assim que cheguei no hotel alugado em LA enquanto eu fazia alguns testes.

- Ela não tá bem. A gente estava quase saindo quando derrepende ela começou a vomitar no chão, ela começou a chorar falando que tava morrendo de dor e então eu liguei para a sua mãe e a gente veio pro hospital. Os médicos estão com ela, não querem deixar a gente entrar. A Nikha viu tudo, ela tá com a vizinha, mas ela entrou em desespero na hora. - ela falou tudo de uma vez sem pausas.

Terminei a mala em um estante, só jogando tudo dentro dela, meu passaporte e os outros documentos ficavam dentro de uma mochila. Saio do quarto avisando que logo chego e desligo logo em seguida. Faço o Check out rapidamente e entro no primeiro táxi na frente do hotel, falo o nome do aeroporto e logo o motorista sai do hotel. Pego o celular e ligo para o meu empresário pedindo a ele para cancelar todos os teste que eu tinha, que um contra tempo tinha acontecido em Londres e eu tinha que ir para lá urgentemente, também pedi para ele conseguir uma passagem ainda hoje.

Assim que chegamos no aeroporto, pago o taxista e saio do carro. Meu telefone toca na hora, é o meu empresário.

- Conseguir uma passagem de primeira classe daqui a 50 minutos. Vou te mandar a passagem por email. - ele falou assim que o cumprimentei.

- Te devo uma, cara. Valeu. - disse e ele desligou logo em seguida.

Abro email, indo até um guichê e mostro o comprovante da passagem para a atendente. Logo ela imprime e me entrega a passagem, agradeço indo até o portão de embarque. Me afasto um pouco da fila formada, pego meu celular discando o nome da Stef e iniciando a chamada.

- Hey. - falei assim que ela atendeu a chamada.

- Lembrou que eu existo. - ela falou fazendo drama me fazendo sorri.

- Não é bem assim Stef. Eu queria ficar mais tempo com você mas eu não posso mesmo. Mas prometo que na próxima vez que eu vim para o Estados Unidos, eu passo mais tempo com você. - falei voltando para a fila ao perceber que ela estava começando a ficar grande.

- E você sabe quando volta? Tem uma data estimada ou algo assim? - ela perguntou fazendo um charme.

- Ainda não meu bem, mas devo demorar. O problema em Londres parece ser grande. - falei pegando meu passaporte na bolsa.

- Você não vai mesmo me contar o que está acontecendo? - ela perguntou e eu respirei fundo antes que responder.

- Stefani, se fosse uma coisa simples eu te contaria, mas não e simples e nem concreto. - eu falei e vi a fila começa a andar. - Bem, eu tenho que ir.

- Ok, vai lá. Me liga quando chegar. - ela falou e logo desligou.

Passei a mão no rosto, Stefani está querendo saber o que está acontecendo por bem ou por mal. Mandei mensagem para Camilla avisando que tinha conseguido um vôo e que logo - daqui a 7hrs30min - estaria em casa.

...

Me ajeito no assento da primeira classe depois de arrumar minha mala. O avião já estava levantando vôo, do lado de fora o sol estava começando a atrapalhar a vista então fechei a janela. Por ser um vôo diária e não noturno, não teríamos janta por agora, só talvez um almoço daqui a algumas horas. Deito o banco logo depois que a pressão passa e a luz verde acende. Pego o tampa olho na necesser e coloco ele, puxo a coberta e tento relaxa. Sei que ficar tenso e desesperado não vai adiantar nada, eu preciso tentar relaxar pelo menos por agora. Eu não posso fazer nada, entrar em desespero não irá ajuda, na verdade só vai ter efeito ao contrário.

...

Assim que saio do táxi o desespero batem, agora sim eu tô desesperado. Desço rápido pegando minha mala na traseira o mais rápido possível. Entro correndo no hospital arrastando as malas juntos. Já passava das 00hrs, quase berrando uma da manhã.

- Oi, boa tarde. Eu queria saber em qual quarto de uma pessoa está. O nome dela é Elizabeth. - perguntei pra a recepcionista interrompendo a conversa dela.

- Eu preciso do sobre nome dela senhor. - ela falou com uma voz entediada enquanto ia até o computador.

- Ela não tem sobrenome, o único nome dela é Elizabeth. Ela está...

- Ele quer vê a paciente do quarto 506 na infantil. - a outra fala mulher fala e a recepcionista entende que quem eu estou falando e pede um documento com foto.

Entrego para ela meu passaporte e logo ela me entrega um adesivo de visitante e me libera. Entro no elevador indo até a pediatria, no quarto 506. Assim que piso no andar, ando mais rápido que consigo com as malas, até chegar na porta do quarto. Abro a porta de vagar e vejo Liza dormindo abraçanda com a Nikha e minha mãe e Camilla dormindo juntas um sofá largo. Coloco as malas perto da porta assim que entro fechando a mesma em seguida.

Chego perto e toco no rosto da minha mãe, fazendo ela acordar rapidamente. Ela me olha e levanta de vagar me abraçando, logo ela começa a chorar baixo no meu ombro. Sinto meus olhos encherem de água, respeito fundo controlando minha emoções. Eu precisa saber o que está acontecendo, eu precisa saber o que ela tem.

- Vocês ligaram para o CT? - perguntei quando nos afastamos em voz baixa.

- Ligamos, eles vieram aqui mais cedo. Tem uma assistente aqui no hospital. Ela quer conversar com você. - ela falou enxugando as lágrimas.

- Eu vou lá. Só vou lavar minhas mãos antes. - falei me afastando e indo até o banheiro dentro do quarto.

Me olho no espelho vendo meu rosto de cansado, olheiras estão muito aparentes, meu cabelo parecendo que não lavei ontem, tem algumas marcas de ontem que me fazem lembrar de ontem e mandei uma mensagem para Stef avisando que cheguei. Molhei minha mão passando no rosto e seguindo para o cabelo, respirando fundo três vezes antes de deixar algumas lágrimas caírem. Não posso surtar, não posso. Eu tenho que ser racional, tenho que saber como cuidar delas.

Lavei minha mãos e saio do banheiro, minha mãe não estava mais lá, vi um bilhete avisando que irá na cafeteria e logo voltaria. Passo perto da cama deixando um beijo na cabeça das garotas.

Eu tenho que proteger elas. Eu tenho que proteger minhas filhas.

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Oi cambada. Voltei mais rápido que o normal eu sei, mas é por uma boa causa. Eu sei, chocante. A história das garotas foi contruita na minha cabeça a tempos, ela foram criadas com um passado um pouco tristes. Tem água pra correr pela ponto.

Até a próxima gente ❤️❤️

Fly Me To The Moon- Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora