Fazer Você Lembrar - Vegaspete

Único - A Segunda Família

Olá! Postando essa oneshot gigante que eu escrevi em homenagem ao meu casalzão preferido de Kinnporsche e que me deu um surto de inspiração.

Eu amei escrever essa fanfic, tanto porque tudo que envolve os vegaspete me deixa completamente rendida, quanto porque essa fic é basicamente a minha continuação para a história deles, sem levar em consideração aquela bomba que os tico e teco de chernobyl soltaram no mês passado (vocês sabem do que eu estou falando).

Enfim! Alguns avisos:

1. Eu estou seguindo a história\construção da série, mas terão algumas referências à novel;

2. O Venice não está na história porque infelizmente não colocaram o baby kingo na série, então não quis ser do contra.

3. Tem hard lemon com palavras de baixo calão e muita coisa adultinha, então cuidado.

Fanfic dedicada à minha Thalytinha, que sempre surta comigo pelos vegaspete e pelos biblebuild (e quando eu digo surta, é porque surta mesmo, somos duas doentolas). Lógico que não poderia esquecer das minhas bernadetes, que estavam ansiosas por essa história tanto quanto eu, em especial a linz, minha alma gêmea da ala psiquiátrica. Prometo que um dia escrevo o Pete chorando *naquela hora* pra você <3

Espero que gostem. Votem, comentem e aproveitem 14k de vegaspete sendo domésticos, safados e pais de adolescente <3

ps: vegas falando inglês por demanda popular.
ps2: acho que a formatação do wattpad tirou os itálicos, então 🥺

🍜

O som do zíper da mala sendo fechado foi como o bater da tecla de ponto final da última frase de uma novela. Significava que tinha acabado.

Pete deu um longo suspiro e sentou no colchão da cama que Vegas tinha dormido nos últimos dois meses, um colchão macio, mas que incomodava a coluna, cheiroso, porque tinha o cheiro de Vegas, mas que ainda carregava resquícios do cheiro nauseante de hospital. Ele estava aliviado em ter escrito a última frase daquela novela extensa. Estava aliviado por finalmente estarem voltando para casa — mesmo que sua casa estivesse de pé encarando o lado de fora da janela.

— Macau ligou — disse Pete —, e falou que já está vindo.

Vegas, que até o momento estava de costas para ele, já vestido com suas roupas casuais ao invés do pijama do hospital, virou a cabeça e acenou com um sorriso pequeno nos lábios. Pete balançou as pernas dependuradas na cama, ambas as mãos apertando o colchão. De repente, era como se não soubesse o que dizer.

— Ele teve a última prova hoje — Vegas acrescentou. — Espero que tenha se saído bem apesar da ansiedade de estarmos indo todos para casa.

— Ele passou algumas noites em claro por causa dessa prova — sorriu Pete, ouvindo os passos compassados de Vegas se aproximando. — Com certeza vai se sair bem.

— Com um professor como você, não duvido — disse Vegas, sentando-se ao lado de Pete. Ele tocou na bochecha do antigo guarda-costas da primeira família, sentindo-a se sobressair com o lindo sorriso que ele esboçou.

— Eu não fiz muita coisa. — O comentário estava carregado de modéstia. Vegas sabia que ele tinha se esforçado para ajudar Macau com a matéria da prova enquanto estavam aguardando sua alta. — Só, sabe... ajudei.

— Como você sempre faz, não é? — Vegas quase sussurrou. — Ajuda as pessoas.

— Não é algo bom? — Pete o encarou, ainda com um semblante sereno.