O Bilhete, escrito a mão, em letras de forma, foi entregue por um humano comum nos portões. Algumas horas antes, Jungkook recebeu um telefonema de Jihyun, desesperado, ele contou sobre o sequestro que aconteceu durante a noite. Quando dormiam, alguém invadiu a propriedade e levou Bryan, não deixando nada para trás.
Jihyun percebeu seu sumiço pela manhã, quando foi acordar o garoto para o café, por não encontrá-lo, ligou para seu celular recém ganhado. Depois de cinco ligações perdidas, Bryan atendeu; em primeiro instante, Jihyun ficou aliviado de ouvir a voz grossa de um garoto na puberdade, mas seu alívio caiu drasticamente quando percebeu que o garoto estava assustado e com aparente dor.
Jihyun não precisa de ninguém para o dizer aquilo que estava óbvio, seu sobrinho foi sequestrado em sua casa. O sequestrador não pediu nada, mesmo tendo Jihyun insistindo que daria tudo que pedisse. Antes de chamar a polícia, Jihyun tentou ligar para seu irmão, em vão, Jimin não atendia, provavelmente estava trabalhando. Quando conseguiu falar com Jungkook, seu coração desmoronou, e só ali ele se permitiu entrar em desespero.
Jihyun sabia que o sequestro não estava ligado ao dinheiro, se fosse o caso, o sequestrador não teria negado a negociação com ele. Um dos grandes nomes da lista de milionários da Ásia. Se tratando de quem Bryan era filho, o rapto estava ligado aos esquemas de Jimin. Se estivesse certo, a polícia não deveria ser envolvida em nenhuma hipótese.
Jungkook também estava certo de que Bryan não foi levado por dinheiro, nenhuma pessoa teria coragem de mexer com a família Park apenas por dinheiro, seria tolice. Os humanos sempre foram gananciosos, mas também medrosos. O que estava deixando sua razão ainda no controle era seu conhecimento de que, se Bryan estava vivo, significava que eles queriam algo dele, ou de Jimin. O bilhete endereçado a Jimin confirmou suas suspeitas.
"O que me pertence pelo que te pertence"
Jimin segurava o bilhete, olhando para o nada. Seu cérebro trabalhando com a força de um trovão.
— Consegue pensar no que eles querem?
Tae perguntou, aflito por Jimin ainda não ter demonstrado nenhuma reação. Pelo pouco que o conhecia, ele já deveria estar com o telefone em mãos, ligando para qualquer pessoa de caráter duvidoso para resolver o problema.
— Talvez os diamantes? — Namjoon indicou.
— O bilhete está banhado em perfume, eles sabiam que poderíamos nos envolver e usaríamos o cheiro como pista. — Whisper tentou.
— Por que estamos esperando aqui? Vamos mandar uma equipe para a casa do irmão do Jimin. Lá deve estar os rastros. Hei, humano, para de pensar em nada, seu filho foi sequestrado.
— Fury, não é hora de implicar com ele.
— Não estou implicando, Namjoon. Olha para ele, este não é o momento, eles podem matar o garoto.
— Não vão mata-lo, Fury. Eles querem algo de Jimin.
Jungkook disse, pegando o bilhete de volta. Ele cheirou, mas não conseguia pensar em nada. Só tinha cheiro de flor e comida, nojento.
— Papel de embalagem de perfumes. Está escrito com carvão orgânico de churrasco. Ele pegou no lixo.
Quando Jungkook terminou sua análise, Jimin levantou a cabeça, dando um pequeno sorriso.
— Ele é como você.
Jimin disse, pegando o telefone. Ele discou um número não identificado, que foi atendido no primeiro toque.
— Não era para eu desaparecer?
Namjoon se levantou da cadeira, segurando o enfeite com tanta força que se espatifou em suas mãos.
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Vengeance: Laços Eternos
FanfictionPara um especie, as mudanças dos humanos eram confusas e repentinas demais para serem acompanhadas. No mais, o único caminho a seguir era conversar e conseguirem vencer suas diferenças com acordos e concessões que fossem bons para os dois lados. Nin...