One Shot

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(POV Emo Peter)

Já estou cansado dessa escola de merda, estudar aqui é como está preso numa jaula de passarinho, além da bagunça, a diretora, professores e esses coordenadores idiotas são mais rudes do que um cavalo, arruma brigas com os alunos. Falando em confusão escolar, eu sou o principal alvo deles, sempre reclamam de mim dizendo para não usar essas roupas de "carnaval" na escola, o correto era trazer uma roupa normal, nem tocar minha guitarra na hora da aula e blah blah blah... chatice...

O que mais me deixa puto, é que não dão a mínima para esses valentões cornos, pegando as gatinhas mais populares do colégio e desaparecia com elas para um rolê normal, matando aula.

Nessa exata tarde, no intervalo, algo aconteceu...
Em horas de descanso, prefiro não comer, se achou que para emagrecer, errado! Na verdade é evitar comer a refeição vegana que essa escola nos entrega, é tão ruim que fez um aluno vomitar.

E depois de tudo que falei, sim, essa escola é uma merda, mas, não posso fazer nada além de estudar o ano todo e para assim, depois, ser enviado a um outro inferno...

Se tivesse um desejo, amaria ver todas as escolas ser queimadas no fogo dos infernos e me livrar disso.

Voltando, eu estava sentado no lado das portas duplas, testando as melodias novas da minha guitarra, fazendo um barulho do cão, esperava que algum coordenador viesse até mim e mandar guardar a minha guitarra, mas parece nessa tarde eles esqueceram dos alunos, ainda bem...

De repente, ouvi ruídos estranhos, não vindo da guitarra, mas alguns centímetros há direita. Girei os olhos e vi adolescente que nunca havia conhecido antes, talvez estudava numa outra sala.
Essa mesma garota desconhecida estava cercada por aqueles gados chifrudos musculosos do colégio, eles empurravam, gritavam e batiam nela, depois da exclamação alta ecoar no refeitório, todo mundo percebeu isso, mas não fizeram nada além de olhar. As tias da cantina saíram depois de servir todos os alunos.

Apenas pude entender algumas ameças e insultos.

– Epa epa, não ousa a sair do nosso círculo, sua infeliz, ou conta a verdade, ou leva um murro. – ameaçou o corno de cabelo liso, quando a menina tentou correr deles (Nunca soube o nome dele). Depois o segundo corno tirou sarro...
– É melhor dizer, não adianta fazer nada, sua pequenina prostituta... – e tirou o cinto, com isso, o clima da sala ficou tenso, os alunos começaram a ficar nervosos.
– N-não, não tenho nada a ver com isso, eu juro, vocês se enganaram! - implorou a menina, o detalhe que percebi é que ela tinha um "Y", barra, "N" onde localizava seus olhos, geneticamente cinza, também tinha um rabo de cavalo.
O segundo riu, ele achava engraçado uma pessoa mentindo e se ferrando logo após isso.
– Ai ai, é como se estivesse em um circo por palhaços se apresentando... – ele mudou para uma expressão raivosa, e consequentemente, mandou o terceiro fazer algo, esse arrombado a segurou pelo braço, colocando seus pulsos para trás, prende-os com tanta força, que ouvia claramente a menina gemendo de dor.

O que estava com o cinto, falou – Essa é a última vez, você está namorando a minha namorada? Você é lésbica? – silêncio...
– RESPONDA, SUA BICHA! – gritou dando um tapa na bochecha dela. Os alunos se assustaram e outros começaram a cochichar, um deles já pediu à alguém chamar a diretora, enquanto eu, já estava impaciente, e por alguma razão, lá no fundo da escuridão infinita, queria salva-la.

– P-p-por... Favor, não.. – ela ficou chorando até desabar e ser impedida de falar qualquer coisa pelo silêncio.

O valentão colocou sua mão no rosto, indicado que sua paciência chegou ao limite, sendo as chances da garota escapar já era.
– Certo... – disse em uma expressão séria olhando diretamente à alma dela, com os olhos arregalados. – Se não quer contar então.

FIGHT (Your Boyfriend//High School AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora