The Kindness Of Strangers

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New Orleans — Luisiana

Em New Orleans, corpos não podem ser enterrados. Em vez disso, em túmulos acima do solo, os mortos aglomeram-se. Quando alguém vem a falecer, o túmulo da família dele é aberto. Os ossos velhos sai empurrados para o lado, para abrir espaço aos novos restos. As linhagens apodrecem, emaranhadas

As casas são assim também. Camada sob camada de tinta descascada, escondendo pequenas tragédias. Marcas de queimaduras dos incêndios, infiltração no papel de parede. Esses são os túmulos dos vivos, onde apodrecemos ao lado de lembranças dos nossos mortos. Lotado de pessoas com quem falhamos, e aqueles que falharam conosco. Somos forçados a lutar com quem amamos

Klaus tinha sido preso em uma Chambre de Chasse, ele estava tentando sair da cidade, quando foi preso naquele lugar, ele estava junto com Henrik

— Todas as saídas estão seladas — Ele entra no escritório onde Klaus olhava a varanda — Está pensando em pular, desista, eu tentei, e cai na adega mais pretensiosa do mundo

— Eu achei que o Marcel, iria tentar recuperar suas memórias

— Ele tentou e falhou, ainda não me lembro de nada, e Antoinette está morrendo

— Ela tá? — Klaus ironiza — Ah é, é verdade, tinha me esquecido

— O que nós estamos fazendo aqui? Que lugar é esse?

— Não estamos aqui juntos de verdade, não fisicamente, pelo menos, se chama Chambre de Chasse, é uma prisão mental mágica, designada para parecer a casa da família, não se preocupe, sempre há uma saída, um jogo ou sei lá um enigma

— E como resolvemos esse enigma?

— Nós não fazemos nadas, eu e você, estamos quites, Sammy morreu por sua causa, e Antoinette vai morrer por minha causa — Ele diz e se aproxima do irmão — Eu odiaria corromper esse delicado equilíbrio, então eu vou achar um jeito de sair daqui, e você que ache o seu — Klaus sai do escritório indo ao salão, e assim que chega, escuta alguém se aproximar

— Quem está aí? Apareça logo!

— Aí Nik — Rebekah diz entrando — Sempre tão dramático!

— Rebekah — Ele sorri se aproximando da irmã e a abraçando

— E o inferno tinha que melhorar! — Sam diz entrando junto com Elijah

— Sammy — Klaus diz aliviado ao ver a melhor amiga

— Niklaus... — Elijah diz tentando impedir que o irmão se aproximasse, mas antes que fizesse, Kol cai do céu um pouco à frente deles

— Que inferno! — Kol diz se levantando completamente nu — Esse é o pesadelo que mais odeio

— Davina tem sorte — Sam diz olhando, cara a Esther tinha um útero que criava deuses?

— Valeu, Sammy — Ele diz atraindo olhares raivosos dos dois irmãos —  Foi ela que disse — Ele diz ao Elijah se defendendo, enquanto pega uma almofada para se cobrir — E você não monopolize um apelido, não foi você que inventou — Ele fala ao Klaus e sai para encontrar roupas, enquanto Rebekah sai para achar uma bebida

— Eu estava em Córsega, afogando as minhas mágoas pela Sam, quando de repente, cai — Ela diz abrindo a garrafa de vinho e não achando nenhum conteúdo nela — Em falar nisso, por que não me disseram que ela estava viva? O que eu não daria, para passar pelo menos uma década sem ser arrastada para uma droga de Chambre de Chasse

— Suponho que você estava em uma reunião — Klaus diz ao ver Kol entrar novamente no salão

— Eu estava esperando a minha esposa, chegar em casa depois de ir para New Orleans, e mais uma vez, fui arrancado de um ótimo momento, para isso — Kol diz olhando entorno deles, cansado da família —  Vou ter que perguntar o óbvio, irritou algum bruxo por acaso?

The Family - Elijah Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora