Doce Amor

Capítulo Único

Idade dos personagens:

Caspian: 18 anos
Edmundo: 16 anos
Pedro: 18 anos
Suzana: 17 anos
Lúcia: 15 anos

Regras: Não aceito comentários de ódio para esse shipp, se reclamarem eu faço mais fanfic ainda ;), espero que todos sejam compreensivos e entendam que nem todos são obrigados a gostar do mesmo shipp que outros.

☆

Os Pevensie tinham orgulho em dizer que eram um família bem diferente das outras, uma família até um pouco mágica por assim dizer. A história deles é longa e para muitos quase inexplicável. Tudo começou com uma mulher chamada Florência, uma bruxa com grandes habilidades em cozinha, ela não era muito conhecida pelos outros bruxos já que na visão deles cozinhar é coisa de pessoas sem magia, um preconceito tão bobo para pessoas que eram tão poderosas.

Essa mulher passou sua habilidade para seu filho ( o avô dos Pevensie ) e em seu casamento criaram o "Aslan café", aberto das seis da manhã as quatro da tarde, tinham bolos, tortas, cupcakes, chá, café, caputino e coisas mais que deliciosas para um piquenique, café da manhã ou até chá da tarde. Com o passar dos anos o casal teve filhos e o Aslan café passou a ser do filho mais velho, o pai dos irmãos: Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia, as crianças não haviam herdado o café ainda mas claramente ele seria de Pedro ou Suzana, depende de qual dos dois mais desejar seguir a carreira.

Mas o que torna os doces do Aslan Café tão especiais? Os Pevensie decidiram que apenas fazer doce não faria com que eles fossem tão diferentes de outros cafés por aí, então eles misturaram duas coisas que eram o grande talento da família: Magia e comida, os Pevensie foram os criadores da famosa receita secreta que faz com que seus doces sejam deliciosos para qualquer ser ou humano, todos amavam o Aslan Café.

Mas claramente não eram todos que sabiam desse truque mágico, humanos sem magia nunca os entenderiam, ainda mais em épocas tão caóticas como essa. As vezes eles encontravam algum bruxo perdido pelo bairro mas na maioria das vezes seus clientes eram apenas humanos e eles estavam felizes com isso, pelo menos para alguns sim já que para alguns dos irmãos ( cof cof Edmundo cof cof ) aquilo era uma chatice, ele é um bruxo com magia e não pode fazer só porque alguns humanos não o aceitariam, na mente do garotinho ele poderia derrotá-los com um sopro, felizmente Edmundo cresceu e tomou juízo ( pelo menos um pouco ).

E é exatamente com essa história que viemos parar no Aslan Café. O céu hoje estava escuro devido as nuvens de chuva, nada de sol pelo resto do dia, pessoas passavam tremendo enquanto se apertam em seus casacos de frio, o tempo hoje não parece muito a favor de ninguém ( a não ser para os amantes de frio ).

Edmundo ignorava qualquer cliente que não fosse o esperado e sempre voltava a observar a janela com uma expressão nervosa e tristonha, por que ele demorava tanto para chegar? Ele nunca demorou tanto assim, seus horários sempre eram do meio-dia as três da tarde, e hoje marcaram para as quatro, Edmundo olhou mais uma vez o relógio e viu que já eram quatro e vinte e cinco.

- Edmundo, precisamos fechar o Aslan café - Sua irmã Lúcia fala com um suspiro, a garota já estava cansada de ficar ali atendendo clientes que aproveitavam as horas extras para comprar alguns bolinhos, e ainda por cima estando sozinha - Não acha que já esperou de mais?

- Se quiser ir embora, eu não a proibo - Edmundo respondeu sem olhar para a garota, seus olhos estavam atentos a qualquer pessoa que atravessasse a rua - Eu posso fechar o café mais tarde, nenhum cliente irá entrar se eu colocar a placa de fechado.

Lúcia suspirou - Tudo bem, estou indo para casa.

A garota tirou o seu uniforme amarelo que continha o nome em letras formais: "Aslan Café" e uns desenhos de leões que com o tempo se tornou o símbolo da loja. As cores de seu uniforme eram diferentes das de seus irmãos, Pedro usava um vermelho, Suzana um azul ou as vezes ela gostava de usar um tom de verde, Edmundo usava um verde na maioria das vezes mas se arrependeu dessa escolha pois após seus doze anos passou a preferir o azul, mas todos com o mesmo nome pregado em sua frente, tudo idéia de seus pais que queriam os filhos se sentindo confortáveis com uma cor que eles gostassem.