Capítulo 25

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Anna Alicia Narrando

Assim que cheguei na empresa Miller, peguei o elevador até o último andar me levando direto para o escritório de Dante

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Assim que cheguei na empresa Miller, peguei o elevador até o último andar me levando direto para o escritório de Dante. Ele estava na sala dele trabalhando com o tablet em mãos. Tranquei a porta do seu escritório, enquanto observava ele fingir que não sentia a minha presença.

_ Qual é o seu plano? - Perguntei caminhando até ele.

_ O que está fazendo aqui? Se não me engano era para você estar em casa, como me pediu um dia de folga. Mesmo se eu tiver um plano, isso não é um problema seu.

_ Como sua aliada, é preciso que eu te diga, que Ivan já sabe de seus planos. Minha família provavelmente também sabe. Se não manter a sua palavra, eles vão devolver 5x pior, aconselho que pare o que quer esteja fazendo, do contrário sua reputação será arruinada.

_ O que isso tem haver com você?

_ Está brincando comigo?! Como pode pensar em arruinar minha família, só para garantir seu ego, eu sei que seu pai e meu pai, tem um passado nada bom, mas podemos mudar isso... E eu realmente quero tentar ajudar.

_ Agradeço, desde que não ajude financeiramente o Ivan... Se não, você também sofrerá com as perdas, sua família será puxada junto com a dele.

_ O que está planejando fazer? Apenas me diz. Você sabe que mesmo tendo uma empresa pequena, a família Qing tem muita influência sobre a cidade.

_ Eu tenho influência mundial, você acha mesmo que uma pequena cidade com um pouco mais de 8 milhões vão me parar.

_ Mas a minoria pode causar muito caos ainda mais quando conhecem você. São só números que vão fazer vocês se matarem. Olha, me ouça só uma única vez, eu não quero que acabe dessa maneira. Leve em consideração nossa parceria ok?

Dante Miller Narrando

A tarde caminhei para o porão da mansão depois de deixar Melanie com a babá. Prometi a ela que leria um livro, mas antes precisava fazer alguma coisa. Caminhei em direção em uma das celas que cheirava a mofo e ferrugem, e lá vi Joseph nu sentado em uma cadeira enquanto olhava para os lados assustados.

Assim que me viu ele começou a falar coisas que era incompreensível, por causa da amordaça que abafava sua voz. Coloquei uma luva de couro, e peguei uma seringa que estava em uma bandeja de prata, em cima de uma mesa de madeira. Abaixei a mordaça de sua boca me agachando em sua altura, abrindo um sorriso para ele.

_ Ты сукин сын, что ты делаешь? ( Seu filha da puta, o que está fazendo comigo? ) - Falou com raiva.

_ Прости за то, как мы к тебе обратились, но я действительно хочу знать, что ты собирался делать с Анной ( Sinto muito pela forma como abordamos você, mas eu realmente quero saber o que você ia fazer com Anna? )

_ Eu não conheço essa mulher.

_ Ah... Não conhece? Você não conhece a filha mais velha da família Jhonson.

_ Eu já ouvi falar sobre ela, mas eu não tenho nada com ela. Juro.

_ Sério...? Então acho que peguei o cara errado.

_ Sim.

_ Que burrice a minha, eu sinto muito Joseph.

_ Como pode se enganar, somos parceiros a anos.

_ Verdade... Você está totalmente certo... Eu vou te levar de volta para casa, ok...? Mas teremos que injetar um medicamento em você primeiro.

_ O que?

_ Terá algumas reações, como: Seu corpo ficará paralisado por alguns minutos, poderá ver e sentir tudo que fazerem com você, mas seu corpo ficará imóvel.

Peguei a seringa dando dois toques nela, fazendo com que as bolhas subam. Apliquei em seu pescoço segurando sua cabeça, já que ele não parava quieto.

_ O... Que... Você está... Fazendo? - Falou com dificuldade já que sua boca estava começando a ficar paralisada.

_ Você já vai ver. Espero que curta a pequena festa - Falei segurando em se queixo.

Caminhei até ao lado de fora fazendo sinal para meus homens virem até mim. Sussurrei em seu ouvido olhando para Joseph com um sorriso no rosto.

_ Bon appétit - Dei dois tampinhas nas costas de um dos meus homens que já estava abrindo seu cinto.

Tirei minhas luvas e coloquei a seringa em cima da mesa. Sai dali deixando a porta encostada. Entrei na mansão. Subi para o quarto. Tomei um banho, tirando o cheiro ruim do meu corpo. Vesti uma bermuda e caminhei para o quarto de Melanie que me esperava com livro e uma luva rosa nas mãos.

_ O que é isso?

_ Você tem que contar a história usando os bonecos, da mortina e da cadela.

Na luva tinha uma bonequinha bem feia. Uma boneca verde e um chapéu pontudo roxo. Um cachorro pior que a dona. É bem macabro esses personagens infantis, macabro para crianças.

_ Onde arrumou isso?

_ Minha babá trouxe para mim - Ela sentou no meio de minhas perna, dando o livro para mim, e colocando a luva em minha mão.

_ Ok... - Suspirei fundo - Vamos ler então... " Mortina não era uma menina normal. Mas não se sentia tão diferente assim. Bom, sua pele não tinha o rosado típico das meninas. Na verdade, ela era completamente branca. Ou melhor: era de uma brancura mortal, puxando para o cinza-esverdeado " - Li rapidamente mas ela me repreendeu.

_ Não pai... Se fosse para ler dessa forma eu mesma faria isso... Tem que ler calmamente, como se você fosse o narrador da história. E mexer com as bonecas - Segurou em meu dedo.

_ Que filha exigente que eu tenho.

_ Anda logo

_ " Ah, e seus olhos eram redondos como uma bola. E contornados por duas olheiras arroxeadas. E qual o problema? Roxo é uma cor linda e, ainda por cima, está super na moda "... - Parei conferindo se ela já estava dormindo.

_ Continue...

_ Normalmente crianças dormem ouvindo uma história, então deixa eu terminar de contar essa merda. " Bom, também tinha outro detalhe: ela podia arrancar qualquer parte do corpo, como se fosse uma boneca. Só que ela não era boneca, e sim uma zumbi: uma menina-zumbi. Para ela, isso é que era ser normal "

A mesma estava acordada mais com os olhos fechados, deitada com sua cabeça em meu peito.

_ " Morar no Palacete Decrépito com a tia Fafá Lecida era incrível. Tinha uma porção de cômodos em que Mortina podia brincar como e quanto quisesse. E, ao redor dele, um enorme jardim, mais um bosque nos fundos, onde podia correr à vontade o dia inteiro. Sempre tomando muito cuidado para não ser vista por ninguém! "

Assim que terminei, vi que ela realmente estava dormindo. A coloquei na cama, cobrindo ela com o edredom de unicórnio, colocando seu ursinho debaixo de seus braços e apagando a luz e ligando a luminária com o projetor de estrelas, fechei a porta. Caminhei para meu quarto pegando um livro " Escuridão " de David Small.

Dama Da NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora