Listen To Me... Please!

12-Eu sou dona dessa porr@

Reescrito🌛

-Hyunjin-

Naquela hora eu parei imediatamente de socar o rosto do Woojin.

- O que quer dizer com isso?

Ele não me responde, só sorri.

- Fala!

- Não acha estranho os responsáveis da escola nunca fazerem nada quando eu machuco aquele merda?!

Ele diz atropelado enquanto grita.

- Não fala assim dele! Conta essa porra direito!

- Sua mãe, ela dá dinheiro a eles e é claro que eles aceitam.

Nessa hora eu soltei a blusa de Woojin e sai de cima dele. Que merda ela tinha na cabeça? Eu deveria acreditar?

- O que foi? Não vai mais me bater?

Me viro para ele.

- Se eu continuasse batendo em você eu iria lhe matar e se eu lhe matar eu vou para o reformatório, não quero estragar minha reputação por causa de um merda igual a você.

Dou de costa e vou até a minha sala e do Lix. Quando eu chego lá, vejo ele caído no chão desacordado.

- LIX!

Vou em direção a ele e me jogo em sua frente, pego sua cabeça e coloco sobre minhas pernas.
Digo enquanto passo minha mão sobre seus cabelos.

- Lix, acorda por favor.

Vejo ele abrindo os olhos, eles estavam quase cerrados.

- Jin...

Eu o puxo para um abraço bem forte.

- Não estou conseguindo lhe escutar meu amor, mas não se culpe.

- Flashback on-

Quando eu olho pelo vidro da porta eu consigo ver que o Woojin estava segurando O aparelho do Lix, ele não podia quebrar aquilo, minha mãe bloqueou meus cartões então eu não podia comprar mais 1.

- NÃO!! SEU FILHO DA PUTA DO CARALHO DEIXA ELE EM PAZ!

Eu começo a chutar a porta com a intenção de quebrar a maçaneta, mas não quebrava.
Nessa hora lágrimas escorriam de meus olhos eu não sabia do que eram aqueles gritos, eram vários sentimentos misturados.
Eu não conseguia me soltar, eu estava cansado.

-flashback off-

Tiro minhas mãos de seu rosto e começo a tirar a camiseta que cobria do quadril para cima, dobro as laterais fazendo tipo um travesseiro.

- Me espera aqui.

Deixo a cabeça de Lix encima da camiseta e saio da sala.
Vou andando pelos corredores atrás de Woojin. O que eu recebia eram olhares... Muitos olhares, para as minhas cicatrizes, para meu peitoral e outros cantos, mas principalmente para as minhas costas.

Depois de um tempo andando consigo avistar ele no refeitório onde tinha várias pessoas vou em sua direção. Para somente quando estou ao seu lado.

- Cadê o aparelho?

Diga encarando a lateral do seu rosto. Ele solta a colher no prato e encara a mesa.

- Que aparelho?

- Olha, não estou para gracinhas. Cadê o aparelho?

Ele não responde. Passo minha destra sobre meu cabelo e em um único movimento o puxo pela gola da camiseta o fazendo levantar e me encarar.

- Cadê a porra do aparelho? - Digo entre dentes, somente para eu e ele escutar.