Capítulo 8 Primeira conversa com Judity (3)

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— Boa Tarde, minha senhora. - Ana vê a empregada e se levanta para a cumprimentar.

— Boa tarde.... Desculpe, mas que hora é agora?

— Minha senhora, agora é duas da tarde, trouxe o seu almoço, já que a senhora não desceu para almoçar.

— Desculpe, mas qual é o seu nome?

— Desculpe, minha senhora, esqueci de me apresentar, me chamo Judity.

— Prazer senhora Judity, me chamo Ana, mas Jeon me pediu para não sair do quarto, então...

— Entendo, deve ser por cauda das regras da linha Mascal.

— Ele saiu às pressas para a reunião, então só obedeço ao pedido dele.

— Ele falou anteriormente comigo, me disse que es linda, minha senhora, não é à toa que, meu jovem senhor, fala de você com um sorrido e brilho nos olhos.

— Ele é muito diferente dos outros homens que conheci, não sei explicar.

— Obrigado senhora.

— O que eu fiz para que me agradeça?

— Não vejo meu menino sorrir daquele jeito a sete anos.

— Eu não fiz nada Judity.

— Fez sim, algo no coração dele menina.

— Não entendi, senhora Judity?

— Jeon é um menino..., é um homem que tem um coração de pedra, ainda mais quando se trata de mulheres, mas tem um lado dele que é uma manteiga, este lado é visto quando se trata de algo relacionado a família.

— Ele não é o homem doce que eu conheci?

— Devo dizer que ele é um homem que teve que se adaptar ao mundo da linha, e por isso teve que criar um modo único para se proteger, digo que, é normal Jeon ter várias máscaras...

— Entendo, a linha...

— Desde que ele se propôs a trazer a senhora, uma mulher para um lugar aonde as leis da família Mascal são como uma religião sagrada...

— Ele se arriscou muito.

— Sim, a partir do momento que a senhorita entrou naquele quarto com ele, não quando ele a trouxe para dentro desta casa, ele arriscou muito, e quando foi questionado sobre suas ações, ele poderia simplesmente ter lhe deixado...

— Me deixado?

— Sim, tela deixado e assim ser punida por ser uma espiã ou por tentar criar desavenças entre os homens da linha...

— Como?

— Mas inexplicavelmente ele fez algo que ninguém desta casa, nunca nenhuma vez pensou que poderia acontecer, Jeon..., ele iria sofrer um castigo da linha para te proteger, acha mesmo que algum homem da linha faria isso por alguém que conheceu da noite para o dia?

Ana se sentou no sofá, ela olhava fixamente para o chão, já que estes detalhes eram algo que não tinha conhecimento.

— Eu não tinha pensado nisso.

— Ele viu muitas coisas em você.

— Viu?

— Sim, e ele gostou..., senhora Ana, para Jeon as mulheres são apenas "flertes" para ele levantar a seu ego masculino.

— Ele não foi assim comigo Judity.

— Como o viu senhora?

— Ele foi gentil, contido, seguro no que queria e isso me agradou, realmente..., eu gostei. - Ana fala sorrindo.

— Sim, agora você é parte da família Mascal, mesmo que ainda não tenha sido oficializado na linha, e uma das maiores fraquezas dele, entenda que ele vai querer te proteger.

— Eu percebi isso, ele quer que eu não saia do quarto e que não tenha contato com outros homens a não ser seu segurança de confiança e o senhor Roberto, claro são as regras.

— Seu sogro Roberto, e o segurança de confiança é Alon, se acostume em chamar Roberto de sogro para que assim ele não seja malvisto pelos seguranças e por ninguém da linha, ele é o patriarca, com o tempo vai entender, mais e mais da linha Mascal, minha menina devo ir agora, se alimente, mais tarde eu busco a louça. 

The Sudden Passion - 1º Série Amor e MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora