Jisoo acorda em sua cama. O dia já havia amanhecido a um tempo, provavelmente elas estavam atrasadas para a aula, mas a ruiva não ligava muito.
Ela se vira para Dae Goo.
Com metade da cara amassada no travesseiro, seu cabelo estava um caos, com algumas mechas embaraçadas caindo sobre seu rosto e o resto esparramado pelo travesseiro, sua boca estava meio entreaberta, estava praticamente babando.
Provavelmente mais tarde Jisoo se lembraria de brigar com ela por ter babado em seu travesseiro, mas agora, a única coisa que poderia pensar é que mesmo estando um completo caos, a filha da puta ainda conseguia ser estupidamente bonita.
Algumas pintinhas se espalham por suas bochechas e seu nariz, este, que hoje em dia se encontra meio torto pelas muitas vezes em que foi quebrado.
Ela tem um curativo na testa e um leve hematoma na maçã do rosto, algo que, para Dae Goo, era normal. E estava vestindo um pijama seu, como de costume.
Jisoo ergue a mão e a leva em direção ao rosto adormecido, a pousando sobre a bochecha da outra, deixando um leve carinho ali.
Logo Dae Goo começa a despertar.
Lentamente abrindo os olhos, piscando várias vezes, tentando se acostumar com a claridade que vinha da janela.
– Porra... quem é que deixa a cortina aberta cara? – Dae Goo diz, com uma voz baixa e sonolenta, tentando tampar a luz com uma de suas mãos.
Mas Jisoo não a responde.
Contra a luz do sol, seus olhos brilhavam.
Jisoo amava seus olhos cor de rubi.
Até mesmo eles eram estupidamente bonitos.