Sra.Robbins

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Pov Callie

O destino é algo surpreendente e com toda a certeza nunca entenderei. Me recordo perfeitamente quando a bela loira lesionava aulas para minha turma na faculdade, e recordo melhor ainda como seu traseiro se movia quando ela estava explicando. Ah, que obra de arte! Meu centro pulsava quando ela estava vestida em um dos seus ternos, era o meu ponto fraco.

{Lembranças on}

Paro em frente a porta com a respiração pesada por ter corrido o cominho do campus até a faculdade. O despertador não tocou e acabei por me atrasar para a aula da Robbins, logo a aula que eu mais faço questão de está presente.

Antes de bater na porta verifico pela câmera do meu celular se estou apresentável, para ser bem direta, eu queria ver se estou de alguma forma atraente. Confirmo o decote em V da minha camisa e bato na porta e logo a abro.

— Desculpe-me o atraso professora. — me justifico. — Posso entrar? - ela assente e continua dando sua aula.

Meus olhos não saíram de sua bunda vestida naquela calça social. Se me perguntassem o que estava sendo ensinado, eu responderia: A bela bunda que a professora tem.

{Lembranças off}

Em compensação a bela bunda que Arizona tinha, o seu humor não era um dos melhores, principalmente comigo. Ela era curta e grossa quando se referia a mim. Nunca tive a chance de ao menos ter um flerte. Teve uma vez, uma única vez, que aconteceu algo que apenas de lembrar me envergonho.

Era uma festa de boas vindas para a nova reitora da faculdade, eu bebi tanto que quando vi a Robbins fui até ela e acabei perguntando o motivo dela não me dá a menor bola, e tudo que ela respondeu foi: " Você é minha aluna e é muito nova".

Naquela época eu era bem nova, entrei na escola adiantada por um ano, então aos 17 já estava fazendo meu primeiro semestre na faculdade e aos 21 terminei. Arizona durante o meu curso tinha 40, no final  45 anos. A idade nunca me importou quando o assunto é ela.

E depois de quatro anos eu a reencontro em um terno preto que faz o meu centro latejar de necessidades de experimentar a sensação do seu toque.

Ela não me viu, estava conversando animadamente com alguns dos convidados do congresso.

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Pov Arizona

Pelo canto do olho eu a vejo me encarando, tento continuar a minha conversa naturalmente. Ela caminha até ao mini bar e se serve, o que me faz olhá-la depois de anos. Seu corpo estava ainda mais definido e ela era como me recordava. Perfeita.

Meu coração acelera como da vez que ela me afrontou perguntando o motivo de eu não dar bola para ela, naquele momento a minha vontade era responder que a partir do momento que eu a tivesse agiria como uma pessoa possessiva e não abriría mão dela nem por um segundo. Mas eu agi de forma profissional e certa, mas agora o que me impediria? Nada.

Quando me deparo já estou ao seu lado.

— Boa noite Srt.Torres.

— Boa noite Sra.Robbins.

— Sem o Sra por favor, use-o apenas quando estivermos em quatro paredes. - jogo a isca.

— E-eu... não compreendi. - ficou nervosa.

— Me referí aos velhos tempos, quando eu era a sua professora.

— Ah, claro! - riu nervosa.

— O que pensou que era?

One shots - CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora